Inacreditável & Escolhas
Enrico Ambrosio.
O irmão caçula, o cafajeste da família. Ele não quer relacionamentos, gosta de variar mulheres, cada dia uma ou duas.
Mas isso não quer dizer que ele não é romântico.
Uma única noite pode ter um resultad...
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Pedi um misto quente com suco de laranja para a garçonete, estava morta de fome. Quando meu lanche chega, eu não perco tempo e o devoro, enquanto isso ouvia o que Ingrid falava.
— Meu Deus, dois bebês? — ela indaga chocada.
— Sim, dois. —murmuro comendo.
— E como é ter dois bebês dentro de você ? —questiona outra vez.
— Normal — dou de ombro. — Ainda não me sinto incomodada com isso. Deve ser por que eles são pequenos.
— Entendo — murmura. — É por isso que está com Enrico ?
— Não estamos juntos. — resmungo.
— Vocês se beijaram agora pouco.
— E tem que estar juntos para se beijar ? — indaguei bebendo meu suco.
— Não, é só que achei estranho. — deu de ombro.
— Ele é pai dos meus bebês, é normal eu sentir vontade de beijá-lo. — e não só isso. — penso.
— E-ele vai ir sempre na sua casa agora ? — ela pergunta desviando o seu olhar.
Ela anda muito estranha ultimamente.
— Talvez — respondo incerta. — Ele quer ser um pai presente, então talvez ele sempre esteja em casa.
— Ele não era um cafajeste? — Will pergunta pela primeira vez.
— Como sabe sobre isso ? — o questiono curiosa.
— Ingrid me disse - deu de ombros. — Só acho que você não pode criar expectativas com ele. Falo isso por que sou homem, então sei como nossa cabeça funciona.
Olho para minha amiga, ela apenas da de ombros.
— Certo, mas não se preocupe, não espero que Enrico me leve ao altar ou algo assim. —murmuro irritada com o rumo da conversa.
— Não pode esperar isso mesmo, ele só está com você por esses bebês. — ele diz outra vez.
Qual é a desse cara ?
Como Ingrid pode ficar com um homem assim ?
Aghrrr, que raiva.
— Bom, já vou indo — me levanto. — Vou caminhando mesmo. — aviso.
Ingrid se levanta assim como eu.
— Amanhã passo na sua casa, para podermos conversar. — diz me abraçando.
— Certo, até breve. — deixo um beijo em sua bochecha.
[.....]
Deito na cama e suspiro. Já era a noite, estava frustrada e nem sabia o por que.
