CAPÍTULO DEZ

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Acordo no dia seguinte, mas não sinto o corpo quente de Enrico ao meu lado

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Acordo no dia seguinte, mas não sinto o corpo quente de Enrico ao meu lado.

Depois de me levantar e fazer minhas higienes, vou direto para a cozinha, onde eu o encontro.

— Bom dia, boneca. — diz ainda de costas.

— Bom dia — murmuro. — O que está fazendo? — indago.

— Panquecas com morango, e para completar, calda de morango também — diz. — Pronto — ele colocou o prato em minha frente. — Buon appetito.

— Não vou perguntar o por quê disso — digo — Não vou mesmo — murmuro, logo comendo.

— Quero te fazer uma pergunta. — diz me olhando.

— Pergunte. — murmuro, sem o olhar.

Eu o escuto suspirar.

— Por que me pediu para dizer aquilo ontem, Anna? — indaga se sentando ao meu lado.

— Aquilo o que? —  engulo seco.

— Quer mesmo que eu repita? — me questiona, e não digo nada. — Você me pediu para dizer que...

Por que ainda não inventaram teletransporte mesmo ?

— Olha só, me lembrei que tenho que tomar banho.— dizendo isso, me levanto rápido. Rápido demais.

A tontura quase me fez cair, mas Enrico foi mais rápido.

— Ei, vai com calma — diz. — Não esqueça que ainda não está totalmente bem.

—Eu sei — resmungo. — Só quero me deitar e dormir outra vez.

— Certo, podemos deixar essa conversa para depois — diz. Que não exista um depois, por favor. — Vou te levar para a cama.

Eu não digo nada, deixo ele me guiar até o quarto outra vez. E eu nem consegui terminar minha panqueca com morango, e calda de morango.

[.....]
[ UM MÊS DEPOIS ]

Enrico tinha saído há pouco tempo. A casa estava silenciosa, e eu não estava gostando de ficar sozinha, não naquele momento.

Depois do incidente no prédio onde eu morava, nunca mais voltei para lá. Meu corpo todo se arrepia só de pensar em botar meus pés lá outra vez.

Com passos lentos eu vou até a cozinha, me sirvo um copo de suco e logo vou para a sala, onde me sento.

Ao colocar a mão em minha barriga, sinto eles se mexerem. Oh meu Deus, é a segunda vez que sinto isso. Eles estão se mexendo.

— Ei amores, aqui é a mamãe — sorrio ao sentir eles se mexer outra vez. — Podem se mexer a vontade, eu gosto dessa sensação. É estranho, é diferente. São tantas sensações misturadas — suspiro.— Eu fiquei com medo de perder vocês, são tão pequenos e indefesos, mas eu prometo, eu serei uma boa mãe, jamais irei deixar alguma coisa acontecer com vocês. Eu amo vocês mais que a mim mesma. Um amor único e verdadeiro. — sorrio.

ENRICO » Série Irmãos Ambrosio # III Onde histórias criam vida. Descubra agora