CAPÍTULO VINTE

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— Como está os preparativos para a inauguração? —Vicenzo pergunta quando nos sentamos no sofá da sua sala

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— Como está os preparativos para a inauguração? —Vicenzo pergunta quando nos sentamos no sofá da sua sala.

— Está tudo certo já — digo ao beber um gole do whisky. — Serviremos duas opções no jantar, e uma sobremesa leve. — termino de dizer.

— Bom — murmura. — Sabe que não irei pagar nada né ? Quero por conta da casa. — sorri.

— Desse jeito vou falir, antes mesmo de ficar rico —resmungo. — Mas como é inauguração, vou deixar passar. Tudo por minha conta. — digo com uma falsa animação.

Vince gargalha negando com a cabeça.

— Voltei — Alana diz ao se aproximar. — Está aqui, Nina me ajudou a escolher a cor — ela diz ao mostrar o desenho da jóia. — Escolhemos azul claro, assim como os olhos de Joanna. — sorri ao dizer.

Uau — digo encantado com o desenho. Era perfeito, e eu não conseguia desviar meus olhos. —Não tenho palavras Alana, a não ser lhe agradecer, você e Nina. — digo sorrindo a abraçando.

— Fiz com todo o meu amor — sorri. — E sei o quanto a ama. Desenhar com amor nos inspira mais, então não foi difícil. — diz olhando para Vince.

— Ei, nada de melação na minha frente — resmungo— Minha Anna não está aqui, então não sou obrigado a ver isso. — bufo.

Os dois sorriram.

— Agora o último trabalho é de Lucca, e tenho certeza que ele não irá lhe decepcionar. — Vince diz.

— Tenho certeza que não. — digo por fim.

O meu maior medo é errar no momento que é para ser perfeito.

Entretanto, recebi o conselho de ser eu mesmo, e isso é fácil. Anna me ama do jeito que sou, não preciso criar um outro Enrico para que ela goste, e isso me faz amá-la ainda mais.

[.....]

Tinha se passado uma semana, os dias se passavam como um flash, mal tinha tempo para respirar.

Meus dias se resumiam em ficar com as minhas meninas e ir ao restaurante para fazer entrevistas. E em algumas vezes era Marco que acabava indo no meu lugar.

Precisávamos de alguns garçons, e que fossem profissionais. Eu não queria que nada desse errado no grande dia. Mas no final tudo deu certo, conseguimos sete garçons.

Hoje tive uma pequena reunião com eles. E nesse momento estava os olhando ir embora, entretanto, um deles acabou ficando, dizendo que precisava falar comigo.

— Bom, estamos sozinhos — digo indo ao seu encontro. — Qual seu nome mesmo?

— Lídia — sorri. — Então, na minha entrevista com o Marco, eu o avisei que estava a pouco tempo nesse ramo de garçonete. Eu não sou tão profissional, mas sempre dou o melhor de mim.

ENRICO » Série Irmãos Ambrosio # III Onde histórias criam vida. Descubra agora