Inacreditável & Escolhas
Enrico Ambrosio.
O irmão caçula, o cafajeste da família. Ele não quer relacionamentos, gosta de variar mulheres, cada dia uma ou duas.
Mas isso não quer dizer que ele não é romântico.
Uma única noite pode ter um resultad...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ao me aproximar do meu antigo prédio, avisto um homem diferente na portaria. Eu não o conhecia.
Quando estou a dois passos de chegar ao seu alcance, sou notada.
— Olá, em que posso ajudá-la. — diz gentil.
— Olá — sorrio nervosa. — Eu vim dar uma olhada em meu apartamento, mas não estou com a chave, poderia por favor me dar a chave reserva? — indago o olhando.
— Oh claro, é só me dizer seu nome que dou uma olhada aqui. — diz.
— Joanna Villiers. — digo. Me inclino para a frente, o olhando a procurar meu nome por um caderno, o qual eu nunca tinha visto.
— Bom — começa. — Pelo que vejo aqui, a senhorita não ocupa mais o apartamento, foi pago dois alugueis adiantados. — explica.
— Não, isso não é possível, deve haver algum engano digo chocada. —Eu sofri um acidente a alguns meses atrás, mas eu nunca devolvi meu apartamento. Minhas coisas ainda estão lá. — aponto.
— Não há engano nenhum senhorita — diz calmo. —Um caminhão veio até aqui pegar suas coisas, só não sei para onde foi.
— Meu Deus — sussurro. — Você pode me dizer o nome da pessoa que pagou os alugueis? — o questiona.
— Um momento — pede. — Sim está aqui o nome. Enrico Ambrosio. — me contou.
Mas que merda Enrico!
Deixo o homem falando sozinho e sigo andando pelas ruas.
Como ele pode fazer isso comigo sem me avisar ao menos. Sei que jamais ele iria me deixar vir morar outra vez no prédio, mas ele sabe que aquele lugar era meu lar, antes das coisas acontecem.
E onde diabos ele levou minhas coisas ?
— Anna? — escuto uma voz feminina conhecida chamando por mim.
Olho por cima do meu ombro, e vejo que é Ingrid. Céus, a quanto tempo eu não a vejo ?
— Ei, Ingrid. — sorrio ao me virar por completo.
— Soube que não está mais morando em seu prédio, fiquei surpresa — diz se aproximando. — Onde está morando ?
— Estou com Enrico agora. — explico sorrindo.
— Oh, com o pai do seu bebê. — diz pensativa.
— Sim, ele mesmo — sorrio. — E você como está ?
— Bem — sorri. — Acredita que consegui um emprego no hospital? Eu estou mega feliz, agora pelo menos ganho dinheiro salvando vidas. — murmura.
— Nossa, parabéns — digo com total sinceridade. — Quem sabe depois que eu ganhe meus bebês, eu não volte para a faculdade e o estágio.
