CAPÍTULO CINCO

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Acordo com o meu estômago embrulhado, me levanto da cama em um pulo, correndo direto para o banheiro

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Acordo com o meu estômago embrulhado, me levanto da cama em um pulo, correndo direto para o banheiro.

Todas as manhãs são assim, acordo correndo e vômito tudo o que eu comi na noite passada.

Por um lado é bom, pois no resto do dia só tenho vontades e canseiras.

Hoje o meu estágio começava mais cedo, todas as sextas-feiras eram assim. Entrava apartir das 10 hora da manhã e saia às 23:00 da noite. Hoje será um dia e tanto.

Os estágios que eu faço são para a faculdade, a qual eu já estou prestes a terminar. Bom, agora com a minha gravidez espero que eu consiga trancar a faculdade e voltar assim que os meus bebês ganharem uma idade para estarem na creche, ou pelo menos eu conseguir uma babá.

Entretanto, eu só voltarei para a faculdade quando eu conseguir um bom dinheiro para pagar. Por enquanto estou livre, antes mesmo de ser mandada embora da agência de modelos, consegui o dinheiro que pagaria mais um mês, ou seja, esse mês.

Meu Deus, eu preciso arrumar um emprego, realmente eu preciso.

[....]

DROGA !

Onde está essa merda de notebook.

Procuro por todos os lugares, mas eu não o encontro. Revirei todo o meu guarda-roupa, revirei todos os lugares possíveis em que ele poderia estar, mas eu não o acho.

E para ajudar estou mega atrasada.

Quando eu preciso do Enrico, ele não está aqui para ajudar.

Acabo desistindo de procurá-lo, pego meu casaco e saio de casa, rumo ao hospital.

[.....]

Ao chegar no hospital, deixo minha bolsa e casaco no armário, eu tranco e coloco a chave no bolso do jaleco.

Encontro Cátia no caminho, nossa instrutora.

— Me desculpe o atraso, eu juro que não vai acontecer isso outra vez — vou logo me explicando. — Não achei meu notebook, por isso do meu atraso.

— Tudo bem Anna, você nunca se atrasou — ela sorri. — Agora vamos ao trabalho, hoje você ficará com o Bernardo. — aponta para o cara logo atrás de mim.

Eu maneio a cabeça. Sigo então em direção ao homem que provavelmente está soltando cantadas para umas das enfermeiras, a qual tem um sorriso estampado em seu rosto.

— Bernardo? — eu indago ao seu lado.

Seu sorriso some do rosto, entretanto, não me olha.

— O que quer? — me questiona, ainda sem me olhar.

— Vamos começar nosso turno agora, preciso da sua ajuda — aviso — Você está com a prancheta. —explico.

—É só pegar, e dar um fora daqui. — diz simplesmente.

ENRICO » Série Irmãos Ambrosio # III Onde histórias criam vida. Descubra agora