CAPÍTULO NOVE

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— Mas como é possível que você não viu ninguém desconhecido entrando? — indago irritado para o porteiro

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— Mas como é possível que você não viu ninguém desconhecido entrando? — indago irritado para o porteiro.

— Me desculpe senhor, mas não era eu quem estava aqui no momento ocorrido — diz. — Cheguei quase junto com a senhorita Joanna.

— Então quem é que estava aqui?

— Júlio, ele trabalha aqui a pouco tempo. Ele sabe que o prédio não tem tanta segurança assim, mas também sabe que precisa ter olhos para todos os lados.

— As câmeras, você poderia me mostrar as filmagens?!

Ele maneia a cabeça, então começa a mexer em seu computador.

— Vou fazer uma cópia para o senhor, mas ninguém poderá saber. É proibido o que estou fazendo, mas conheço a Joanna a um tempo, e fiquei muito triste com o ocorrido — murmura, sem desviar a atenção da tela. — Aqui, coloquei nesse pendrive, mas eu acharia bom o senhor levar para a polícia, eles entendem melhor disso.

— Pode ter certeza que meu irmão entende muito mais. — murmuro pegando o objeto de sua mão. —Obrigado. — dizendo isso, saio rumo a casa de Vince.

Líbia e Alana estão junto com Anna, não queria a deixar sozinha, mas eu também não iria deixar com que a pessoa responsável por tudo isso, saia impune.

Agora eu só precisava entregar esse conteúdo no pendrive para Vicenzo.

[.....]

Ao chegar no hospital, encontro Luc sentado com Líbia ao seu lado.

— Aí está você — minha cunhada murmura. — Ela estava chamando por você. Alana está com ela no quarto, junto com o Vince. — me avisa.

— Certo, obrigado cunhada. — agradeço.

Sigo o caminho do seu quarto, e ao entrar pela porta, eu a vejo já pronta, para irmos para a nossa casa.

Vicenzo vem em minha direção.

— Achou alguma coisa? — me questiona.

— Eu não sei se ela guardava alguma coisa valiosa no apê dela, mas isso também não importa agora —digo baixo, suspirando. — Mas o porteiro me deu esse pendrive, o qual está as filmagens do dia. Eu ainda não vi, então deixei para que você veja, se encontrar alguma coisa, me avisa.

— Pode deixar, assim que chegar em casa darei uma conferida. — maneio a cabeça.

Lana se despede de Joanna, e assim os dois saíram do quarto, nos deixando sozinhos.

— Está bem? — indago me aproximando.

— Sim — suspira. — Só quero ir embora daqui. Quero comer comida de verdade. — murmura.

Sorrio.

— Então vamos — eu a ajudo a se levantar. — Se quiser um colo, estou a sua disposição. — sorrio de lado.

ENRICO » Série Irmãos Ambrosio # III Onde histórias criam vida. Descubra agora