CAPÍTULO DEZESSETE

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Pelo canto no olho vejo Enrico revirar os olhos e bufar, enquanto Lucca e Vicenzo gargalhavam

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Pelo canto no olho vejo Enrico revirar os olhos e bufar, enquanto Lucca e Vicenzo gargalhavam.

Sorrio de lado, mesmo ainda estando com as dores do parto. É a melhor dor que já senti, me julguem, ou não.

O motivo das risadas que ecoavam pelo quarto da maternidade, era pela vestimenta de Enrico, ou por falta dela.

Com o calor do desespero, ele acabou saindo apenas com uma calça de moletom. E nesse momento ele estava com uma blusa, uma que acabou achando nos achados e perdidos da maternidade, e isso era algo que eu não sabia que existia, não aqui.

— Chega, ou vou ser obrigado a tirar vocês daqui —resmunga. — E não deixarei vocês ver minhas filhas.

— Lucca. — Líbia chama sua atenção, batendo em sua cabeça.

— Eu parei Deusa, prometo. — ele ri mais um pouco mais depois respira fundo.

— Foi um pouco engraçado, desculpe irmão. Às vezes é difícil acreditar que você é você mesmo até em uma hora dessas. — Vince diz sorrindo de lado.

— Com quem vocês deixou as crianças? — pergunto, deixando o assunto "Enrico pelado na maternidade" de lado.

— Margô, ela adora aqueles pestinhas. Mas teve a ajuda da Geovana. Ah, e ele disse que logo virá vir ver você e os sobrinhos. — Alana diz sorrindo.

— Geo anda bem sumida. — murmuro.

— O trabalho dela faz com que isso aconteça. Mas ela prometeu ir te visitar. — explica.

— Bom, cadê minhas sobrinhas. Demora tanto assim? — Luc indaga.

— Eu ainda sinto algumas dores, não consigo me levantar para dar banhos nelas — começo a explicar.— As enfermeiras fazem isso por mim, e nesse momento estão no banho. Logo chegam. — sorrio.

— Está tomando remédios? — Lana pergunta preocupada.

— Sim. Mas é só quando me mexo as dores ficam fortes. O doutor disse que era normal, e logo iria passar. — dou de ombros.

— Vai sim. — ela diz sorrindo.

Não demora muito para que as enfermeiras entrem com as minhas filhas em seus braços.

Dessa vez elas estão com a mesmo macacão. Ainda é um pouco confuso olhar para elas, são tão parecidas. Mas mesmo com isso, eu sei identificá-las.

Malia tinha uma pequena pinta no pescoço, igual a mim. Giulia já não tinha, e era um pouco mais menor que a irmã.

Céus, essas coisas de mãe realmente funcionam.

Ayla me disse que assim que eu colocasse meus olhos nelas pela primeira vez, eu saberia dizer quem era quem. E bom, isso realmente está acontecendo.

ENRICO » Série Irmãos Ambrosio # III Onde histórias criam vida. Descubra agora