Eu coloco a culpa inteira no demônio. Eu não tenho nada haver com isso, é mais forte do que eu. Solto um suspiro e seguro a sua mão. Ele sorri e me ajuda à levantar.
— Para onde nós vamos?
— Nós não vamos para nenhum lugar, se você não quiser...
Eu o olho surpresa. Então esse é o Niki legal? logo ele some!
— Só diz para onde a gente vai — desvio o olhar. Eu não quero concordar com nada. Só espero que eu não me arrependa.
Ele não diz nada. Apenas entrelaça as nossas mãos. Começamos a caminhar.
— Eu consigo andar sozinha — solto nossas mãos quando chegamos nas escadarias.
Subimos juntos até os dormitórios. Na fronteira eu o olho e arqueio uma sobrancelha.
— Relaxa — ele diz e volta a segurar a minha mão.
— Os inspetores — digo ao ver os mesmos fazendo a ronda.
— Calma garotinha, eles não vão nos ver, eu vou na frente — ele diz e antes que eu possa responder o mesmo saí andando pelo corredor do dormitório feminino. A inspetora nem se dá conta de que tem um garoto entrando ali.
Eu o sigo e logo chego ao meu quarto. Entro no mesmo. Está vazio. De repente, a porta se fecha num estrondo. Inferno.
— Você é um idiota Niki, porra! — Eu acerto-lhe um tapa no braço.
Ele ri.
— Assustada garotinha?
— Vai te foder — bufo colocando a mão sobre o meu peito. Está disparado.
— Tudo bem aí? — Alguém bate na porta. A inspetora.
— Está sim — eu respondo fazendo cara feia para o Nikolas.
— Ótimo — ela diz e eu ouço os seus passos se afastando.
Nikolas ri e se joga na minha cama, chamando-me.
— Agora vem cá!
Passo à mão entre os meus cabelos nervosa e caminho até ele. Me sento ao seu lado.
— Mais perto.
Reviro os olhos chegando um pouco mais perto.
— Eu disse perto, garotinha — murmura no meu ouvido, o que me faz arrepiar.
— É assim que você quer? — Digo impaciente me sentando no seu colo.
— Assim mesmo — sorri e passa os braços a volta do meu corpo.
Sinto um frio na boca do meu estômago. Ah meu Deus, não. Essa sensação não.
Ele sela os nossos lábios pedindo passagem com a língua. Abro a boca e retribuo o beijo, pousando as minhas mãos sobre as suas pernas. Sinto o gosto familiar de menta, cigarro não. O seu beijo é quente e intenso.
— Você vai sair correndo? — Murmura no meu ouvido.
— Não — eu sussurro fechando os olhos.
— Tem certeza?
— Eu tenho — abro os olhos e encaro os seus, cor de mel.
Sinto a sua ereção por baixo de mim.
— Boa garota — sorri e volta à me beijar, virando-me de frente para ele.
Entrelaço as pernas à volta do seu quadril e arfo ao sentir mais contato com o seu membro duro.
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Não Seja Esse Garoto
أدب المراهقين1 lugar em herman 23/10/2019 Volume 1/2 da SÉRIE NORUEGUESA DE HISTÓRIA ORIGINAL » Você joga comigo como se você fosse tudo o que eu tenho. Mas eu não sou seu fantoche. Você está se apaixonando, só pra cair fora... Margot Hansen, garota do tipo reb...