I Fell In Love - Justin Bieber Fanfic ✔

Capitulo 03 - Não me toques

Esta fic pode conter linguagem imprópria ou cenas consideradas chocantes, se és sensível não leias.

Não deveriam ser sequer nove horas da manhã, mas Ashley já estava acordada. A primeira coisa que fez foi tomar um banho e vestir-se. A saia era super justa com uns padrões, que se eu me abaixa-se aquilo ficaria no umbigo. Vá, admito sou bastante exagerada mas pronto. Vesti uma camisola cabiada branca e umas sandálias rasas.

Ela teria de começar a reclamar a Justin, quem é que escolhia todas aquelas roupas? Uma prostituta? Naquele guarda-roupa existiam apenas roupas vulgares, chamativas, decotadas… Ela não estava habituada a utilizar aquelas roupas durante o seu dia-a-dia.

Estava cansada de estar por entre aquelas quatro paredes, com o seu estômago a roncar decidiu sair do quarto. Estava a estranhar por não ver ninguém na cozinha, não só na cozinha mas sim por todos os lugares da casa. Será que ainda não era hora de chegarem ao trabalho? Ouviu um barulho ao longe, ao inicio assustou-se, mas depois pensou que vindo desse barulho iria encontrar Joanne. O barulho vinha do ginásio daquela casa. Tímida, entrou para aquele espaço avistando vários aparelhos de ginástica. Lá também encontrou Justin, com uma t-shirt laranja, uns calções vermelhos e umas sapatilhas da marca nike vermelhas.

Ele dava socos, pontapés num saco de areia preto. Provavelmente ele era o causador dos barulhos. Justin parou os seus movimentos e olhou para Ashley.

- Como foi a noite? – perguntou ofegante.

- Onde estão o resto das pessoas? – ela preferiu ignorar a sua pergunta, porque mesmo a tentar evitar o seu corpo já estava excitado com aquelas gotas de suor a escorrer-lhe pela sua face.

- É sábado, Ashley. Ninguém vem trabalhar ao sábado. – Ele explicou tirando as suas luvas de box – Hoje seremos apenas eu … - Aproximou-se – e tu.

A voz dele tinha saído um tanto pervertida, o que lhe fez estremecer.

- O quê que vamos comer? – Ela perguntou tentando mudar de assunto. Ele riu e passou a mão pelo seu rosto. Aquela pergunta levava-o logo para outros pensamentos. Ele tentava pensar alguma coisa perverso, mas a única cena que passava pela sua cabeça era apenas aquela boca na sua … “Chega” ele murmurou para os seus pensamentos.

- O que queres comer? – Ele perguntou um pouco agoniado.

- Talvez waffles – Respondeu-lhe.

- Vamos comer isso então. – Ele confirmou atirando as luvas para o chão. Ele começou a andar, mas parou quando reparou que Ashley ainda não tinha dado nenhum passo. – Não vens?

Ela assentiu e acompanhou-o. Os dois chegaram à cozinha, ela puxou uma cadeira sentando-se nela e ele foi preparar-lhe waffles. Ele pegou no pacote dos waffles do congelador e colocou-os no forno. Ela observava cada movimento que ele fazia, até os misérios movimentos que ele fazia com a sua boca, enquanto punha as unidades no forno. Ele encostou-se no lava-louça.

- Porque és tão calada? – Ele perguntou conseguindo a atenção dela.

- Eu não sou calada, é só… Não existe assunto. – Ela falou ligeiramente. Ela nunca foi uma menina de ficar quieta, estava sempre agitada, animada, sempre pronta a fazer asneiras, de alguma forma ele fazia com que ela não fosse essa pessoa. Não tinha vontade de falar com ele, tinha que admitir que tinha medo dele. Mas, era um medo estranho… Era aquele medo que se podia chamar … Bom?

- Então irei arranjar assuntos. – Tudo o que ele dizia olhava-lhe nos olhos deixando-a intimidada. – Vejamos… - Ele fez cara de estar a pensar e ela conteve o riso. 

- Achei que fosses diferente. – Ela murmurou e ele esperou que ela continuasse. – Imaginava que tu fosses um velho tarado e que iria abusar de mim contra a minha vontade. Se bem que a segunda opção ainda pode acontecer.

 

- Achas mesmo que te vou violar? – Ele descruzou os braços e colocou as mãos no lava-louça. Ela abriu a boca para dizer algo, mas ele interrompeu-a. – Se eu quisesse fazer isso já o tinha feito à três dias desde que chegaste.

- Se não o vais fazer, porquê que eu ainda estou aqui? Porquê que não me deixas ir embora?

- Como eu já te disse, não foi esse o contrato – Ele suspirou

- E quem é que quer saber da porcaria do contrato? – Ela disse segurando-se para não começar a gritar. – Eu NÃO quero que me toques – subcarregou o ‘não’.

- E porquê? Estás a guardar isso para um rapaz idiota da tua escola? Um príncipe encantado? – Ele disse sarcástico, enquanto ia lentamente aos olhos castanhos – Deixa-me adivinhar, estás a guardar para depois do casamento?

- E se eu estiver? Tu não tens nada a ver com isso, Justin! – Era a primeira vez que ela dizia o nome dele. Ela levantou-se para ir embora da cozinha, mas ele impediu-a. Voltou a sentá-la na cadeira.

- Tens razão, Ashley. Eu não tenho nada a ver com isso. – Ele virou a cadeira dela de modo a que ela ficasse de frente para ele. Ele colocou cada uma das suas mãos em cada joelho dela e puxou-a para a ponta da cadeira. – O que achas que o teu marido diria… - Ele subiu os dedos dele até à sua coxa – Se soubesse que a esposinha dele, perdeu a virgindade com outro homem?

Ele apertou os dedos na região fina, e ela fechou os olhos. Não iria-lhe dar o prazer de ele sentir que ela reagia ao seu toque.

- Acredita, esse homem não serás tu. – Ela provocou-o. Justin olhou-a irritado, não sabia o porquê de ter ficado nervoso. Talvez, porque ela o deixasse assim.

- Tu achas que vais conseguir dizer sempre que não? Que vais dizer sempre que não? – Ele aproximou-se mais um pouco, agora a sua respiração quente batia contra os lábios dela, entreabertos.

- Não vai ser difícil para mim – Falou ignorando completamente o quanto estava a tremer, ela moveu-se pondo a sua mão por cima da dele que ainda estava na sua coxa – Não tens o direito de me usar para aliviares... as tuas coisas – Ela estava tão envergonhada que não teria coragem sequer de dizer as palavras “sexo” ou  “desejos sexuais”. E ele riu-se dela.