I Fell In Love - Justin Bieber Fanfic ✔

Capitulo 11 - Provocações

Esta fic pode conter linguagem imprópria ou cenas consideradas chocantes, se és sensível não leias.

Capitulo 11 – Provocações

Ashley já estava pronta, apenas estava a olhar-se no espelho analisando como a blusa vermelha  ficou bem no seu corpo. Ela gostou.

Aquele foi o primeiro dia que ela acordou sentindo-se bem e não sabia o motivo. De alguma forma ter dito aquelas coisas ao Justin na noite anterior, fizeram na sentir-se mais leve. Como tivesse tirado um peso das costas. Ouviu algumas batidas na porta e sorriu ao ver Joanne.

- Ashley, o Sr. Justin gostaria de falar contigo.  –Ela disse abrindo a porta.

- Onde é que ele está?  -Ela perguntou.

- No escritório.

- Obrigada Joanne, eu já vou.

A loira saiu do quarto e Ashley aproveitou para passar batom. Saiu do quarto determinada a não baixar a guarda, ia ser determinada e iria enfrentar Justin. Suspirou várias vezes seguidas e sentiu-se um pouco tremula quando ficou de frente para a porta que separava ela e Justin. Sem ao menos bater na porta, ela entrou no escritório. Encontrou-o sentado numa cadeira, os braços estavam abertos e uma perna em cima do joelho da outra perna. Ele imediatamente levantou o olhar a observando-a intensamente. Ela sentiu-se nua.

- Querias falar comigo?  -Disse colocando as mãos na cintura.

- Temos assuntos inacabados.  –Ele saiu daquela posição e pôs-se de pé.

Ela olhou para ele e esperou por uma explicação. Justin passou por ela e foi até à porta, ela ouviu quando ele girou a chave trancando-a. Imediatamente ela arregalou os olhos.

- Acho que os teus argumentos de ontem, deixaram-me um pouco confuso.  –Ele disse sinicamente.  – Vou perguntar só uma vez e quero que me digas a verdade.

‘’Merda’’ ela pensava por nem conseguir desviar o olhar do dele.

- O que aconteceu durante o tempo estive fora? Estou-me a referir ao que fizeste com Jaden.

- Tu sabes.  –Mexeu no cabelo.

- Ashley, Ashley... Não me obrigues a ter que comprovar.

- E como é que vais fazer isso?  -Ela perguntou sem entender as segundas intenções dele. Ele sorriu pervertido e ela percebeu do que se tratava.  – Nem tentes seu estúpido.  –Apontou o dedo.  – Escuta, não te devo explicações sobre o que faço ou deixo de fazer.

- Ai é que tu te enganas. Eu sou o teu dono Ashley e tu deves-me explicações.

- Meu dono? Desde quando?  -Disse irônica.

- Desde o momento em que te comprei. Agora tu pertences-me.

- Só nos teus sonhos, certo?  -Ele já estava a explodir de raiva.

- Tu por acaso fizeste sexo com o Jaden?  -Ele disse e ela fez cara de incrédula.

- Não. Eu não fiz sexo, mas queres saber eu devia. Porque fiquei a noite inteira imaginando como seria.

- Como?  -Foi a vez dele ficar boquiaberto.

- É isso mesmo que tu ouviste.  –Ela fechou os olhos.  – Acho que seria perfeito.

Ela mordeu os lábios.

- O que foi? O gato comeu-te a língua?  -Disse rindo, ele sentiu-se ainda mais irritado.  – E porquê que te importas tanto se eu estive com ele ou não?

- Não suporto a ideia que te deites com outro enquanto estiveres comigo.

- Tu trouxeste uma prostituta e sabias que eu estava no quarto, e eu não fiz nada. Então não te metas na minha vida, o corpo é meu e eu dou a quem quiser. E acredita tu não vais ser um dos que irão ter esse prazer.

Já não se podia controlar mais. Ele agarrou-a pelo braço e empurrou-a contra a parede. Ela tentou correr, mas ele impediu-a de fazer qualquer movimento.

- Tu só estás a dificultar as coisas.  –Ele disse rudemente.

- Porquê? Não queres que ninguém me toque, porque queres ser o primeiro, não é Justin?  -Ela provocou-o.  – Estás louco para me teres na tua cama, para me fazeres gemer, gritar pelo teu nome. Mas, infelizmente não poderás fazer isso.

Ele encarou-a seriamente.

- Vai-te aliviar com as tuas prostitutas.  –Ela deitou-a língua para fora, fazendo um gesto infantil.

Ele virou-a de modo a que as suas costas batessem contra o seu peito, uma mão foi logo até à sua cintura e a outra no meio das costelas.

- Ah minha querida Ashley...  –Ele sussurrou no ouvido dela com a mão apertando de leve a cintura.  – Quando eu te apanhar, tu vais te arrepender por estares-me a provocar desta forma.

Algo roçou contra o seu rabo e então ela pôs a cabeça contra o ombro dele.

- Vou usar-te em todas as posições que existem, vou-te fazer gritar até perderes a merda da voz, vou-te fazer ter orgasmos como nunca terás na vida. E tu vais-me implorar para eu parar, mas vou-me fazer de surdo.

Aquelas palavras causaram calafrios na alma, a voz dele era mais rouca e mais sexy do que o normal, o cheiro dele dava uma sensação excitante a Ashley. Ela sentiu-se como se estivesse entrando em outra dimensão. Ele não era real. Não existia.

- Não falta nada, para eu te pôr em cima daquela mesa e fazer-te gemer o meu nome para todos desta casa ouvirem.

E se naquele momento ela quisesse que ele fizesse aquilo? Era uma loucura, mas estava sendo mau demais resistir a tudo aquilo.

- Não terias coragem de fazer isso.  –Ela queria testar o quanto ele tinha raciocínio naquele momento.

- Não me desafies. Por agora, eu acho melhor tu ires. Mas, não te esqueças das minhas palavras. Queridinha.

O corpo dele afastou-se dela e se não fosse pelo sofá que tinha ao lado dela, Ashley iria cair no chão. Ela levantou-se com as pernas bambas e saiu do escritório ouvindo uma risada fraca vindo de Justin. Saiu do escritório correndo até o jardim. Lembrou-se do pedido de Joanne e rapidamente pegou num regador, encheu-o de água e começou a aguar as rosas.

Um cheiro de chão molhado, devido à chuva que caiu durante a madrugada, pairava no ar. Se não fosse por alguns detalhes, ela até poderia viver feliz naquela casa.

(…)

- Nós não deveríamos ter feito aquilo com ela, John.  –A mulher chorava enquanto caminhava de um lado para o outro na sala.

- Calma Maria, ela vai ficar bem. Tenho certeza que está a gostar de lá estar.

- Como é que podes ter tanta certeza?

- Porque eu sei. E temos que pensar que no fim de tudo isto, estaremos milionários.  –Ele sorriu e ela olhou para ele com desprezo.

- Tu só pensas em dinheiro. Claro até vendeste a própria filha para consegui-lo.

- Já chega Maria, não quero discutir sobre isso.  –Ele disse passando uma das mãos sobre o ombro dela e pegou no casaco que estava no braço do sofá.  – Vou sair, volto mais logo.  –Disse indo até a porta.

Ela viu a sombra do marido desaparecer e continuou a chorar.