I Fell In Love - Justin Bieber Fanfic ✔

Capitulo 15 - Satisfação

Esta fic pode conter linguagem imprópria ou cenas consideradas chocantes, se és sensível não leias.

Capitulo 15 - Satisfação

A lua e as estrelas acompanhadas por uma imensa fogueira clareava o lugar, nada mais e nada menos. Alguns carros estacionados na areia perto das dunas com o som alto e várias pessoas formando um enorme circulo dançando. Ashley avistou Tom conversando com alguns rapazes, ela apenas sorriu e acenou. Outra musica animada começou e ela puxou a mão de Justin para o meio do circulo.

- O que estás a fazer?  -Perguntou rindo de canto.

- Vamos dançar. O que mais?  -Gargalhou dando uma volta na frente dele.

Balançou o corpo em direção ao dele, quando ela se mexia fazia o aroma de tutti frutti dos cabelos dela emanar e deixa-lo completamente excitado. Mesmo não conhecendo a musica, ela cantarolava algo. Dançavam de qualquer maneira, mexendo a cintura e os braços. Ashley passava as mãos pelo cabelo e pelo tórax dele, só para provocá-lo um pouco.

- Não sabia que dançavas tão bem.  –Ele disse segurando-a pela mão.

- Existem muitas coisas que não sabes sobre mim Bieber.  –Piscou-lhe o olho e deu uma voltinha no ritmo da musica.


Num momento da musica Justin saiu para ir buscar uma bebida e Ashley alertou-o para não exagerar e nem beber bebidas pesadas. Tom aproveitou para ir falar com ela.

- Então aquele é o teu amigo? Caramba! Ele existe mesmo.  –Ele brincou e ela riu.

- Eu disse. Tu não quiseste acreditar. 

- Estás a gostar do luau?  -Perguntou coçando a nuca.

- Estou, claro que sim. É tudo muito lindo.

- Acho que teu amigo não gostou muito de mim, não é?

- Porque dizes isso?  -Disse ela com uma sobrancelha arqueada.

- Ele está caminhando pra cá e não parece muito contente.

Assim que ela se virou, esbarrou com Justin. Ele nem a encarou, se focou logo no rapaz que estava ao lado dela.

- Tu deves ser o amigo de Ashley, muito prazer sou Tom.  –Ele estendeu a mão a Justin, mas devido à raiva e aos ciúmes o caramelizado permaneceu imóvel. Ashley deu um sorriso amarelo e voltou-se para o moreno.

- Não te preocupes Tom, ele só está com ciúmes.  –Disse envergonhada.

- Sem problemas, uma mulher como tu qualquer um teria ciúmes. 

Justin circulou-a pela cintura trazendo-a mais para perto e os olhos de Tom acompanharam o movimento dele. Os olhos de ambos saiam faíscas, Ashley sentiu-se no meio de uma batalha.

- Ashley não quer a tua companhia, ela está comigo. Se quiseres falar com ela, fala quando eu não estiver por perto. 

Ela ia abrir a boca e dizer algo para se desculpar com Tom pela ignorância de Justin, mas ele apertou sua cintura com força e ela entendeu aquilo como um aviso de fique quieta ou será pior. Então calou-se.

- Eu vejo-te depois Ashley.  –Ele ainda teve a coragem de dar um suave beijo no canto de sua boca. Ela sentiu a mão de Justin apertar ainda mais a sua cintura e soltou um suspiro baixo o olhando em desaprovação.



- Porquê que o trataste assim?  -Ela perguntou quando o Tom já estava distante.

- Ele mereceu.  –Levou a bebida até à boca.

- Tu és um louco psicótico.  –O empurrou.

(…)

Já era bem tarde quando eles voltaram para o hotel, apesar da pequena desavença entre Tom e Justin, Ashley divertiu-se bastante depois. Por outro lado, Justin ainda tinha a cara fechada.

Ela mandou-se para a cama com a luz apagada e as pernas dormentes de tanto dançar. Ouviu um barulho, Justin deveria estar a preparar-se para dormir, sentiu-se um pouco culpada por pedir que ele dormisse no sofá e ela ficasse com a cama toda. Era egoísmo da parte dela.

‘’Porque sinto pena de quem eu deveria odiar?’’  Martelou mentalmente.

Justin estava sem camisa, sentado no braço do sofá e dando um pequeno bocejo, quando ouviu a voz que ele menos queria ouvir naquele bendito momento.

- Não queres dormir na cama comigo? Cabemos nós os dois lá.  –Falou envergonhada.

- Acho que vou ficar bem aqui.

Ela mordeu os lábios tentando conter a vontade de ir até ele e tocar tatuagem por tatuagem esculpida no corpo dele. Ele pareceu ter adivinhado os pensamentos dela, mas ao invés dela ir ate ele, Justin caminhava até ela. Ashley reencostou-se na parede atrás de si. Não tinha para onde correr, ainda mais com os braços dele impediam-na de fazer qualquer movimento.

Ela já respirava com dificuldade, devido por ele ser mais alto do que ela, o único ponto que os seus olhos fisgavam era os dois pássaros tatuados.

- Achas mesmo que vou conseguir dormir na mesma cama que tu?  -Ele perguntou sussurrando ao pé do ouvido dela.


- Ashley não me faças esse tipo de proposta. Por amor de Deus, tu deixas-me louco.  – Acariciou o rosto macio, descendo os dedos pelos lábios entreabertos.

Estava tão excitada por ele estar a dizer aquelas coisas que mal percebeu estar a ser guiada para o sofá. Só sentiu o rabo contra o sofá de couro macio.

- Podias ter ido dormir, mas não. Tu tinhas que vir aqui tirar-me do sério, como tu sempre fazes.  –Ele ficou de frente para ela, fixando bem o olhar nas pupilas dilatadas.

Ele conseguia perceber de longe o que o brilho dos olhos dela tentavam passar para ele. Uma mensagem silenciosa, um pedido de súplica. Estavam implorando pelo toque dele, estavam implorando para o alívio daquela agonia que ela sentia todas as vezes que pensava em Justin de uma maneira suja.

Ele não podia deixa-la sozinha outra vez, não iria ser um filho da puta, deixar Ashley em chamas e depois amaldiçoar-se por tal feito.

- Vou cobrar o meu favor agora.  –Ela tombou um pouco a cabeça para o lado.

- O quê que tu queres?  -Perguntou já imaginando o pior.

- Quero ser a tua fonte de prazer.  –Quase a beijando ele ainda pronunciava:  -Deixa-me dar-te, a ti, o que tanto queria quando se tocava pensando em mim. Eu prometi que faria algo apenas no décimo dia, e não vou quebrar essa promessa. Só quero te proporcionar um orgasmo. 

Desviou os lábios para o pescoço arrepiado.

Ela não tinha condições de pensar, tinha uma imensa curiosidade em senti-lo e confiava nele, o seu corpo inteiro formigava e ela queria fazer aquilo parar e só ele sabia como fazer. Não respondeu nada, apenas gemeu baixo quando ele mordeu o pescoço.

Quem cala, consente.

Rapidamente ‘devorou’ os lábios dela em um beijo urgente e molhado. Era uma sensação completamente viciante sentir os lábios dele a devorar os seus. Com a ajuda das duas mãos ele puxou-a para a ponta do sofá, abrindo-lhe as pernas com violência. Parou ainda o beijo e deu o sorriso mais perverso e excitante que conseguiu.  

- Volta à cena que imaginavas naquele dia, Ashley. Mergulha nela sem te preocupares com nada.

Ela fez o que ele pediu sem pensar duas vezes. Fechou os olhos e imaginou-os os dois. Da maneira mais suja, uma parte dela ainda dizia que era errado. Era errado estar ali com ele, deixando-o a tocar e imaginar coisas insanas com ele.

Ele passou a trabalhar no pescoço, o seu ponto fraco. Sentiu as cuecas a começar a ficar molhadas, então deixou-se levar pelo desejo. A mão de Justin apertou a coxa sem pudor, mas ele não parou. Subiu até ao elástico das cuecas e brincou um pouco ali.

Ela era forte, mas não ao ponto de resistir aquilo.

Ela abriu os olhos no mesmo instante que ele afastou as cuecas para o lado e passou o dedo por toda aquela extensão latejante. O membro dentro dos calções começou a dar sinais de vida, era surreal vê-la deleitando-se através dele. Não aguentando mais, ele desceu a peça com rapidez e mudou a posição em que estavam. Agora, ele estava sentado com ela ao seu colo.

Tornou a apertar-lhe as coxas, enquanto ela se apoiava nos seus ombros. Distribuiu alguns beijos no ponto fraco dela e vagarosamente passou a mão pela intimidade encharcada. Ela soltou um murmúrio aprovando aquilo então ele continuou.

Pressionou o clitóris com a ponta dos dedos e ouviu o primeiro gemido a sair da boca dela. Só que ele queria mais, queria ouvi-la a chamar pelo o seu nome.

Começou a fazer movimentos circulares, contornando a entrada dela com o dedo indicador. Sentiu-a começar a rebolar nos seus dedos, pedindo por mais.

- Justin...  –O seu nome saiu sem ela querer, ele ficou parado quando ouviu aquele som.

- Diz isso mais vezes.  – Ordenou-lhe invadindo-a com o dedo.

Com a maior delicadeza e controlo do mundo – que ele nem sabia de onde conseguia achar – deslizou-se para dentro do seu interior. De inicio ela assustou-se um pouco, mas em seguida moveu ainda mais os seus quadris. Como aquilo poderia ser tão bom? Como Justin conseguia ser tão bom? 

Fincou as unhas na pele branca do ombro, deixando o local vermelho e marcado. Ele adorou quando ela fez aquilo, porque só era a forma de demonstrar o quanto estava a gostar. Outro dedo preencheu-a, e ela não conseguiu comprimir o nome dele outra vez, só que mais alto.

Os movimentos de lentidão começaram a mover-se com precisão, cada vez que ele investia, Ashley apertava-a ainda com mais força.

Sentiu-se a entrar em completa agonia, uma sensação entusiasmante tomou conta dela. Toda a formigação pareceu aumentar naquele momento. Agarrou-se a ele, puxando-o e apertando-o o quanto podia, aquilo não iria passar?

- Argh Ash, anda, tem lá um orgasmo.  –Ele disse aumentando a velocidade.

Ela se explodiu em um orgasmo intenso, chamando pelo nome dele. Lambuzando os dedos dele e as pernas de ambos. Ela desmoronou nos braços dele encostando a cabeça no ombro vermelho e arranhado. Estava ofegante e sem forças. Não conseguiu mover um dedo sequer.

Justin estava satisfeito, conseguiu dar-lhe a ela uma pequena demonstração do que aconteceria no dia seguinte. Acariciou as costas dela, sentindo o coração bater dentro do peito. Ele tinha o primeiro a ter a honra de mostrar a ela a famosa sensação do primeiro orgasmo, se bem que, não se comparava ao de uma intensa penetração. Mas, ainda sim, ele sentia-se estranhamente feliz.