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Valentina Gomes 🌸

Estávamos indo pra casa agora, já são 19:00 horas e tia Fê acabou de fechar o salão.

- tá vendo aquele lugar ali? - tia Fê perguntou apontando pra uma lojinha em reforma.

- sim. - respondi e ela sorriu.

- vai ser minha loja de roupas, tô só terminando de fazer os acabamentos. - falou e eu sorri.

- quando abre? - perguntei e ela deu de ombros.

- se tudo der certo, depois de amanhã terminam pintura e aí eu vou começar a ajeitar as vitrines. - falou e eu assenti.

- tia, já que a manicure do salão não quer mais trabalho lá. - falei e ela riu acho que lembrando da confusão que foi - deixa eu te ajudar. - pedi e ela me olhou. - por favor, tia, eu só fico lá olhando você e o Rafael conversando ou ajeitando as coisas. - falei e ela abriu a casa.

- vou pensar, Valen. - respondeu entrando.

- vai, tia, deixa por favor. A vovó não deixa eu fazer nada naquela casa, até no portão eu não posso ir às vezes, e hoje você deixou eu ir na lanchonete com o Rafael e olha que eu nem conheço ele direito. - falei e ela riu.

- tá, mas você sabe fazer o que a Renata fazia? - perguntou e eu assenti mostrando minhas unhas. - nossa, qual foi o salão que você fez? - perguntou e eu bufei. - mentira que foi você que fez isso? - perguntou e eu assenti sorrindo.

- vovó nem desconfia, mas sim, eu que fiz. - respondi sorrindo.

- caralho, minha sobrinha é uma artista. - falou rindo. - agora vamos fazer a comida. - falou e eu fui pra cozinha com ela.

Fizemos a comida e depois comemos.

- eu tô com sono, já vou subir tá? - tia Fê falou e eu assenti.

- também. - falei e nós subimos.

- seu quarto é esse, você se lembra né? - tia Fê perguntou e eu ri assentindo.

Entrei no quarto e me joguei na cama, peguei meu celular e me espantei vendo várias mensagens, meu WhatsApp é mais parado que minha vida amorosa, gente. E agora tá cheio.

- TIA FÊ, FERNANDA, TIA NANDA. - gritei indo pro quarto dela.

- o que foi? Quem morreu, cara? - perguntou e eu mostrei meu celular pra ela. - o que tem seu WhatsApp?

- tá cheio de mensagens. - falei e ela me olhou sem entender. - não tem esse tanto de mensagens sempre assim não. - falei e ela riu.

- olha aí. - sugeriu e eu me deitei na cama com ela.

- misericórdia, que demônio é esse? - perguntei vendo o perfil de um garoto, tia Fê gargalhou pegando o celular.

- parece que o povo daqui, descobriram seu número. - falou rindo.

- tia, você não deu meu número pra todo mundo não, né? - perguntei e ela negou.

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora