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- Ana Vick, espera aí. - pedi rindo e fui passar as compras de uma garota.

- ai não, pô. - falou revirando os olhos.

- tá incomodada comigo, querida? - a garota que eu estava passando as compras perguntou pra Ana Vick que riu debochada.

- na verdade, tô sim, que eu saiba, aqui é uma loja de roupas, não um pasto pra ter vaca andando. - falou e eu coloquei as compras da garota na sacola, me segurando pra não rir.

- não tenho culpa de ser sua inimiga, mona. - falou e Ana Vick gargalhou.

- quando tiver coragem de falar na minha cara, aquilo que tu fala nas minhas costas, será oficialmente minha inimiga, até lá, tu é só mais uma das minhas fãs. - falou, a garota pagou as compras e saiu de lá pisando duro. Eu ri fazendo um rabo de cavalo no meu cabelo.

- você pode me mostrar as pulseiras? - uma garota pediu e eu assenti pegando a caixinha onde estavam mais algumas pulseiras que não deu pra colocar a amostra.

A garota ficou olhando e às vezes falava comigo, ela acabou levando uma pulseirinha preta com uma pedrinha da lua.

Fiquei passando as compras das pessoas, a loja com o tempo foi ficando mais calma. Vejo alguém colocar uma bandejinha cheia de colares, pulseiras, anéis e brincos.

- fiquei indecisa. - Ana Vick falou, eu arregalei os olhos e fui passar as coisas.

- você é meio doida, sabia? - falei rindo.

- as pessoas falam mais isso do que você imagina. - falou e Rafael se jogou no puff que tinha na loja.

- eu tô mortaaaa. - fala e tia Fê se joga em cima dele.

- nem me diga. - falou e eu ri.

- tia. - chamei ela, que logo me olhou. - você pode me deixar no shopping a noite? - pedi e ela assentiu.

- vai fazer o que lá? - perguntou e eu me sentei.

- vou ver meu amigo. - falei e ela, Ana Vick e Rafael fizeram aquele famoso "huuuum". - misericórdia, parem de pensar besteira.

- e eu achando que você era santa, Valentina. - Ana Vick falou e tia Fê riu com Rafael.

- Guto é meu melhor amigo,  - expliquei - a gente se conhece desde os 3 anos de idade. - expliquei e os três assentiram. - se vocês quiserem, podem até ir. - falei e os três negaram.

- hoje é sábado, sábado é dia de baile e eu não perco baile nunca. - Ana Vick falou.

- duas. - tia Fê falou

- três. - Rafael falou e eu dei de ombros.

- outro dia, então. - falei e eles assentiram.

- que horas? - perguntou tia Fê.

- seis, tá bom? - falei e ela assentiu.

- vamos almoçar? Tô varada de fome. - tia Fê falou se levantando.

- ô desgraça, tua mãe tá te chamando, e vê se vai logo, se não a culpa vai ser minha se você demorar. - falou um garoto na porta da loja.

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora