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João Pedro 🔥

- como eu vou sair daqui se você rasgou minhas roupas, João? - Mirella perguntou e eu bufei vestindo uma bermuda, depois fui no guarda-roupa da Ana.

Peguei a primeira roupa que vi pela frente no guarda-roupa dela e joguei pra Mirella que estava deitada na cama.

- veste isso e dá o fora antes da Ana Vick perceber que é a roupa dela. - mandei colocando minha blusa no ombro, ela terminou de se vestir e correu saindo antes que Ana visse.

- por que você tá dando minhas roupas pra essa vagabunda, JP? - Ana gritou quando eu entrei no quintal.

- porque eu quis e também rasguei a que ela tava. - respondi sorrindo divertido pra ela.

- vai tomar no cu, para de levar aquela vagabunda pra o meu quarto só pra eu brigar contigo! - ela gritou e eu ri.

- é que tua cama é melhor pra fuder. - falei sorrindo pra ela, Ana jogou um copo de plástico na minha cabeça e eu ri - mas sabe, com a Grazi era melhor.

- olha aqui, JP, não mete ela nisso, caralho! Eu te odeio! - ela gritou partindo pra cima de mim, eu só segurei ela - e a culpa do que aconteceu com ela é sua e da vagabunda da Mirella! - gritou e eu fechei a cara.

- olha Ana Vick, tu não sabe da porra da história, não vem querer julgar não, porque todo mundo sabe da tua mente fraca então a gente finge demência e não te conta a porra da história verdadeira. - gritei.

- eu não sei da história, JP? Se liga, eu tava dentro do carro quando aconteceu, vem com essa de falar que eu não sei da história, não, porque eu sei. - falou chorosa.

- eu não vou discutir contigo. - falei e ela sorriu.

- a gente tá tendo uma conversa civilizada, - ela falou - agora quando eu contar pra mamãe e pra o papai que tu andou transando com a vagabunda da Mirella na minha cama, não vai ser conversa não!

- ah pronto, agora não sabe se defender sozinha? Tem que contar tudo pra mamãezinha e pra o papaizinho né? Cresce, Ana Vick, quando tu conseguir se resolver sozinha, a gente conversa.
- falei - enquanto isso, vai lá em cima que tão esperando a rodada... Ah não, esqueci, não tem ninguém te esperando não, o garoto correu logo. - falei rindo me lembrando da surra que eu dei no garoto e Ana saiu de lá chorando.

Eu fui pra cozinha, fiz uma carreirinha de pó na pia e cheirei rápido.

- qual o seu problema? Como você ficaria se alguém não deixasse você viver sua vida? - Valentina disparou entrando na cozinha.

- não se mete também, caralho. - falei abrindo uma latinha de cerveja.

- me meto sim, porque que eu saiba, você xingou minha amiga! Sua irmã! E que eu saiba, ela não é rodada, é solteira, se ela é solteira, ela pode ficar com quem ela quiser e ao contrário de você, ela fica só com uma pessoa, não igual você que daqui a pouco fica com sapinho de tanta gente que fica beijando. - disparou e eu empurrei ela pra parede. Caralho os peitos dela pularam.

- cara, você tá aqui há quanto tempo? Uma? Duas? Três semanas? Você não sabe da vida de ninguém daqui, só sabe o nosso nome e se pá a idade! Eu falo mesmo que ela é rodada! Já que tá tão incomodada, se mata que passa, porra!

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora