Capítulo VII

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Em casa Gray tentava arrumar um jeito de falar para seus pais que estavam falidos.
Logo após de Ângelo ir embora o mais velho recebeu a tal ligação e as notícias não foram boa, e chegou a uma conclusão desativar alguns funcionários e reduzir o salário de quem ficar. Em toda a sua vida jamas pensou que seu irmão fosse fazer tamanha burrice e aplicar investimentos em coisas de lazer e prazer.
Seus pensamentos estavam a mil por hora até que seu celular toca, era um número desconhecido.

- Alô Lotero falando..

- Oi Gray.. tudo bem.

Meu Deus Gray não estava acreditando era Ângelo ao telefone, sua tão amada voz o acalmava.

- Oi estou bem.- disse desfarsando.

- Não, não está.. Gray pode falar.

- A cota da empresa está no vermelho.- disse respirando fundo.- o banco me ligou a alguns minutos.

- Nossa..assim fica difícil de levantamos ela.

- É, estou arrumando um jeito ou melhor palavras para falar com meus pais, da cagado que meu irmão fez.

- Calma amor inverter esse situação.

- O que disse?

- Que vamos inverter a situação..- Não! Você me chamou de amor?

- Eu preciso desligar..- Ângelo não ouse a fazer isso..

- Tenho que fazer faxina..- Nem vem são onze da noite.

A linha ficou muda.

- Te adoro sabia?- disse Gray sorrindo pro vento.

- Acho que sim..boa noite..

- Boa.. até amanhã..

- Até..- disse e desliga.

Gray fica enbabacado com as palavras de Ângelo.
Enquanto isso na casa do menir, Ângelo morria de vergonha pelo dito ao mais velho, ele havia ligado para falar uma coisa e acabou fazendo outra.
Ângelo sempre teve um mesada gorda do tio, ele poderia emprestar esse dinheiro e depois Gray o devolvia sem juros. Mas ao invés disso falaram coisas aleatórias o que resultou no menor dizendo meu amor.

  Ângelo já sabia o que fazer ele só precisava de uma permissão de cima por escrito assim não poderiam o criticar.

Na manhã seguinte já na empresa Ângelo vai direto a sua sala e quando entra vê sobre sua mesa um copo de café é uma flor junto um bilhete.

Uma flor para uma flor
Que seu dia seja mais doce com esse café feito por mim.
G.Lotero.

Um fato que poucos sabem Ângelo raramente toma café, e difícil alguém acertar seus gostos em relação a comida é bebidas.
Quando pegou o café percebeu que estava gelado..

- Meu deus como ele soube que eu gosto de café gelado?- se perguntava.

Mas sua mente não poderia mais se destrair, tinha muito trabalho a fazer.
Com determinação o rapaz pega seu tablet já ligado e vai a sala do chefe.
Ao bater logo entra e o encontra consentrado na suas tarefas.

- Bom dia Dr.Lotero..- disse o rapaz sorrindo.

- Se você não quiser levar uns tapas nessa bunda grande é melhor me chamar pelo nome. - Falou ainda olhando os papéis.
E aí o menor reparou ele estava de óculos de grau, que o deixou ainda mais gostoso do que já é.

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