Capítulo XXX- ÚLTIMO

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Gregório meu pai..

O homem que tanto me maltratou e me agrediu, és o homem que era meu herói na infância, o meu exemplo para trilhar na vida e acaba que meu guia foi o Tio Samuel.

- O que faz aqui? Quem o deixou subir?- perguntava irritado.

- Ora vamos para Okay..- disse e saiu entrando.

- Não deixei você entrar...- Sua mãe achou melhor eu vir falar com você, já que você a expulsou da sua casa.- disse ele me interrompendo.

- Quero dizer de uma vez; que se não fosse por sua avó eu não estarei aqui por nada.- disse se sentando no sofá da sala.

- O que minha avó tem haver com isso? Ela nem sabe onde estou, nunca mais nós vimos graças a vocês.- falei exaltado.

- Que se dane, o que foi feito está feito. Agora só vim te fazer um aviso: sua avó está doente é exigiu que procurarmos você pelo mundo, é cá estamos ..na Rússia.- diz sarcástico.

De tudo que ele disse.. minha avó doente, demais para mim..

-[ ...] Se não fosse por isso jamais viria atrás de uma bichinha como você..

- Saia da minha casa!! Agora!!- gritava desesperado e enchotava para fora.

Enquanto eu gritava meu marido havia chegado e eu nem tinha visto, os seguranças dele levavam o homem para foram, enquanto eu chorava desolado.. A gravidez me deixou sensível a tudo, agora essa acabou com qualquer vestígios de resistência que possuía..

- Amor calma..estou aqui..- dizia ele tentando me acalma.

Mas eu não conseguia, me agradava nele como se fosse o fim.

- Mô olha o bebê, calma..pense no bebê..- ele estava preocupado, assim ele me levou até o quarto e se deitou comigo.

Depois de deitar, ele me serve água e eu aceito logo o devolvo o copo e por fim fico mais calmo.

- Fala mô..quem era o senhor que estava aqui à pouco?- pergunta me fazendo carinho..

Respiro fundo, é já está na hora dele saber.

- Aquele senhor..e-era o meu..p-pai.

Não sei que cara ele fez, mas sei que foi de surpresa.

- Vou te contar sobre a minha família okay? Mas só não me corte.- ele afirmou.

- Bem.[.]

Minha família materna e paterna sempre "tiveram" dinheiro​, na verdade apenas a minha família paterna tinha dinheiro.
Minha mãe se casou com meu pai por interesse é assim a família foi crescendo, eu era feliz apesar das diferenças que eles diziam ter.
Eu amo a minha avó fazia questão de vê-la no natal, mas depois que meus pais descobriram que eu gosto de homens e que podia sangrar nos meses, passaram a me torturar de todas as formas possíveis.
Eu tentei dizer a ela sobre mas não consegui, aí numa oportunidade dada pelo meu tio consegui fugir de casa e fui morar com ele sem ninguém saber e passei a me esconder assim como Tio Sam fez ano após anos.

-[...] É cá estou, nos seus braços e esperando um filho seu. E cá me acharam.. E agora fico sabendo que minha avó está doente é que quer me vê..

- Apesar de tudo que você me contou e que eu esteja fervendo de raiva, não sei o que dizer..se você quiser ir ver sua avó nós vamos e levamos as tropas o que você acha.- disse ele me olhando.

- Ótima ideia..então daqui a três dia pode ser..

- Por que não vamos amanhã..não sabemos o que sua avó tem, se for uma doença terminal ela pode morrer nesses três dias..- Okay vamos amanhã, bem cedo.- falei e ele riu.

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