Capítulo XVIII

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Ao abrir meus olhos vejo que estava  na minha sala é sempre isso que acontece quando minha pressão sobe de nervoso.
Eu não tenho laços com eles então mesmo groge pelo desmaio, me levanto e pego a carta á guardando no fundo da gaveta.

- Para mim vocês morreram..- falei e joguei a carta.

Vou até a cozinha e pego meu comprimido e o tomei, olhei para meu relógio e vejo que são mais de oito horas me espanto e ouço a campainha tocar, me bateu a insegurança.

- Quem é?- perguntei.

- Sou eu amor..

Aí meu Deus por que agora..

Abro a porta e ele entra já tirando o terno e sentando no sofá branco.

- Não atendeu minha chamadas..fiquei preocupado.- disse me olhando sério.

- Desculpe acho que apaguei..- falei e peguei meu celular na mochila, 24 chamadas perdidas em um tempo de cinco a dez minutos.- Desculpa sério.

- Senta aqui vêm.- ele me chama eu vou até ele e me sento do seu lado. - Sabe que eu te amo não é?

Eu afirmo..

- Então me diz o que está acontecendo.

Não sei o momento mas minhas lágrimas queriam ser revelar mas eu engoli elas e sorri para ele.

- Nada..eu só..queria vir para casa, sabe a gente está junto á exato seis meses e eu sempre vou para sua casa, apenas estava sentindo falta do meu cantinho só isso.

- Jura? Não é por que estou te pressionando a vir morar comigo?

É verdade já havia esquecido que ele me chamou para morar com ele, mas ainda é tão cedo mas parece que já estamos casados...

- Não, Gray não tem nada haver. E também ainda não sei o que fazer com a casa..- Você pode alugar para alguém já falei isso várias vezes.- disse ele me cortando.

- Vou ver isso.

- Disse isso nos meses passados..- disse rindo e se aproximou de mim.

- Eu sei, mas...- ele me beijou apaixonado e foi me empurrando para trás até chegar no acento do sofá.

Não havia virado rotina transa, mas a cada vez em que fazemos sempre é especial por mais que eu seja de fato a fêmea da relação. Gray ainda não sabe que eu tenho capacidade de engravidar, ele nem sabe que eu vou ao médico à cada duas semanas após minha menstruação.
E por fala nisso eu ainda não fique esse mês..

- Espera Gray- - Disse o afastando.

- O que foi?!- pergunta confuso e se senta ao meu lado recuperando o fôlego.

- Não posso.- disse me levantando e foi para a cozinha é em frente.

- Amor.. está tudo bem? Eu sei que tem algo de errado senti você tenso.- falou ele e se debruçou na mesa.

Eu sabia que não poderia esconde isso dele mas é questão de si proteger, foi por isso é outra coisas que eu me afastei das pessoas.

- Não posso Gray..- Por quê? Você sempre abril as pernas para mim e aí resolve fecha-las do nada..- falou me cortando.

Cara isso magoou deu a entender que ele só que me comer e o resto que se foda.. Okay era agora..

- Eu ainda não fui ao médico..

- O que?!- disse sem entender.

- É Gray, médico. Eu vou ao médico a cada duas semanas ou de mês em mês.

- Então é por isso que me afastou?- pergunta sorrindo travesso.

- Por isso é outras coisas..- Era só me falar nada de mais..- disse me cortando.

- Você que pensa.. é por isso que eu peço o dia de folga as vezes.

- Há agora eu entendi, mas se for o caso eu posso ir com você..- Não! Não pode.- falei o cortando.

- E algo pessoal ainda é cedo para ir comigo numa consulta minha.

- UE deve ser igual a qualquer outra; exames de sangue, fezes, urinas, e etc..

- Vou deixar você pensar assim por uma tempo.- disse e abri a geladeira.

Puta merda!! Os alimentos estavam podres..

- Gray..minha comida estragou..

- O quê?- disse vindo até mim e seu olhos se arregalaram.- Acho que um pedido de "desculpa" não vai funcionar né?

- Ainda bem que você sabe..

- Então joga tudo no lixo e vamos no mercado aqui da esquina.

Apesar de eu ter tido um desmaio prefiro não falar nada com ele sobre, até por que esses desmaios nem sempre são de estress.

No mercado fizemos compras pela primeira vez juntos, na casa dele é a Naná que faz as compras então não temos esse tempo.

Gray chama atenção onde quer que passe, sua altura e sua estrutura esbanja sexualidade e poder, se bobiar a maioria das mulher e homem já tiveram um orgasmo só de ver Gray passar.

- Esse ou esse?- perguntou me amostrando os pimentões, vermelho e amarelo.

- Nenhum dos dois são caros, eu vou levar apenas o básico.

- Vai nada, uma parte eu pago e a outra você paga.

- Gray não há necessidade de ficar comprando muita comida, sendo que eu fico mais na sua casa do que na minha.

- Isso é verdade, mas pelo menos leve algo que de mais gosto na comida.

- Está chamando minha comida de ruim?!- falei ofendido.

- Não! Não mô nada disso, longe de mim..- Vai dormi no sofá é não quero saber.

Valeu Gray, pela primeira vez alguém falou mal da minha comida.
Mas eu tenho que fazer drama um pouco né gente. Os casais não são perfeitos e cheios de amores de cima para baixo.

Depois de pegarmos o exencial pagamos e fomos embora.
E no carro meu celular toca, acho estranho isso já que os únicos que possuem esse número, são meu tio, JP e Gray.

- Alô..- falei atendendo.

- Há quanto tempo..- disse a voz do outro lado.

Eu fiquei travado no acento..

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