Ao acordar, Jimin se encontrava sozinho em sua cama. Estava com dor de cabeça e mal conseguia respirar direito. Levantou-se em disparado e correu até o banheiro, vendo o suor escorrer por sua face.
Abaixou-se em frente à privada e soltou as flores e um buquê. Uma das flores tinha um galho, fazendo seu interior doer, assim como sua garganta e coração. Não conseguia imaginar aqueles galhos saindo de sua garganta novamente, pois eram enormes e dolorosos.Ele precisava dar um fim naquelas flores.
Sem dúvidas, aquela era a pior sensação que já tivera em toda a sua vida. Era horrível não conseguir respirar, viver com falta de oxigênio constante, era algo desesperador. Ele deu descarga, escovou seus dentes e lavou o rosto, logo descendo para a sala.
— Pessoal? — Jimin perguntou.
— Aqui! — Ouviu Kyungsoo responder.
Na cozinha, os garotos faziam uma festa. Estava tudo uma completa bagunça.
— Bom dia.— Sorriu mínimo.
— Como você está pálido.— Luhan comentou.
Park suspirou e continuou de cabeça baixa, começando a tossir um pouco.
— Está tudo bem? — Chanyeol perguntou, o encarando.
— Sim.— Levantou o olhar.
— Não parece.— Sehun suspirou.— Você está péssimo. Se arrependeu de nos receber em sua casa?
— Não, está sendo muito legal ter vocês aqui.— Jimin sorriu.— eu...só acordo assim.
— Todo mundo acorda acabado.— Luhan debochou.— Normal.
Park riu e subiu até o andar de cima, olhando-se no espelho do banheiro. Suas olheiras profundas denunciavam uma noite mal dormida, sua pele estava mais pálida do que o normal. Se sentia um defunto, já estava morrendo e não podia negar que estava sentindo este momento se aproximar.
Tinha pouco tempo, precisava escrever a carta rapidamente. Mas o faria quando estivesse sozinho, pois seria melhor para pensar. Sentia um aperto em seu coração ao ver seu próprio reflexo no espelho, um reflexo morto e sem vida.
Era incrível como o amor não correspondido deixava uma pessoa tão destroçada, acabada, sem ânimo e sem cor. Assim como é bom, o amor também pode ser perigoso e destruidor, ele só queria que o espaço sentimental em seu coração estivesse vazio, assim ele não precisaria ter um fim tão sozinho.
Quem dera se seu amor fosse correspondido e suficiente para fazer uma pessoa ficar por muito tempo em sua vida. Será que se ele entregasse seu amor a outra pessoa, ele seria correspondido? Talvez não.
Ele tinha se apaixonado por duas pessoas e nenhum o correspondeu, então era de se esperar uma rejeição vindo de qualquer outro.
Seus dias cinzas estavam se tornando ainda mais escuros, levando-o para um poço sem fundo onde a escuridão escondia o vazio de seus medos e de seus sentimentos não correspondidos, das suas mentiras e dos seus arrependimentos.
Ele precisava sair daquela escuridão, ou ele iria se afundar cada vez mais em uma das piores fases de sua vida.
— Tudo bem? — Baekhyun tocou em seu ombro.
— Sim.— O garoto falou, sem ânimo.
— Tem certeza de que não quer fazer a cirurgia? — Perguntou baixinho.
— Não quero esquecer de vocês. Prefiro morrer com a lembrança de que os conheci e os amei.— Park o encarou.
— Tire as minhas pelo menos! — implorou, não queria ser uma das causas da morte do garoto.
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THE LAST FLOWERS | CHANBAEK & JIKOOK [2017]
Science FictionBaekhyun era um jovem estudante de 19 anos, que tinha a maior auto-estima, todos os amigos invejavam sua determinação. Mas tudo foi por água a baixo quando conheceu Chanyeol, o aluno novo. Foi amor á primeira vista... O amor é um sentimento li...