O Delegado e Eu

Capitulo 2

Fernando

Acordo com o despertador, e vou ao banheiro fazer minha higiene pessoal e tomar um banho para mais um dia na delegacia.

Ah já ia me esquecendo!
Me chamo Fernando Velarc, tenho 31 anos e sou delegado com muito orgulho.

Depois de me vestir desco até a cozinha para tomar meu café.
Minha governata do Dona Marta esta comigo desde que eu era pequeno, trabalhou para meus pais, e agora trabalha para mim, gosto muito dela, pois depois da perda deles e da traição de Mellissa, ela esteve comigo em tudo que precisei.

-Bom dia Marta!

-Bom dia meu menino! Você dormiu bem?

-Sim, mais acho que preciso de férias,  aquela delegacia está um caos nas últimas semanas!

-Então tome seu café da manhã que você precisa se alimentar.

-Ok dona Marta! (bato continência rindo pela brincadeira)

-Você vem para o almoço?

-Não sei ainda, como disse, la esta uma correria.

-Tudo bem menino, mais qualquer coisa me avise.

Dou um beijo em sua testa me despeço e saiu.

Depois de alguns minutos de trânsito, chego na delegacia para mais um dia corrido.

Entro em minha sala e começo a trabalhar,  o dia foi tão corrido hoje que acabei nem indo almoçar em casa e comi algo por aqui mesmo.

Quando estava quase no final da tarde eu tive que ficar até mais tarde hoje, pois ainda tinha algumas coisas pendentes para resolver.

Estou tão concentrado que quase não ouço as batidas na porta.

-Entre!

-Com licença sr. Velarc, mais tenho uma moça aqui querendo prestar queixa de um roubo.

-Pode deixar ela entrar Bianca.

-Ok sr.

Volto a me concentrar nos meus documentos e nem paro para olhar a pessoa parada a minha frente no momento.

-Boa noite sr. Velarc! Me chamo Laura Bitencourt e gostaria de prestar queixa do roubo do meu carro!

Quando levanto meus olhos para a mulher na minha frente, me perco por alguns segundos em seus olhos.

Me recomponho rapidamente lhe oferenvendo minha mão em um comprimento e o que sinto quando nossas mãos se tocam é como se uma corrente elétrica passasse por entre elas.

Faço sinal para que ela se sente, e peço que ela me fale sobre o ocorrido.

Depois de me contar tudo o que aconteceu e me passar os dados do carro, peço para ela assinar o B.O e digo que faremos o possivel para localizar seu veículo.

-Obrigado sr. Velarc!

-Não precisa agradecer srt. Bitencourt, só estou fazendo meu trabalho!

Quando estava indo para acompanhar até a porta, o celular dela começa a tocar e ela me pede licença e eu aceno que sim com a cabeça.

-Alô, dona Paula. Está tudo bem?
.....

-Meu Deus!
Mais como ela está?
......

-Ok! Já estou a caminho do hospital! Daqui uns minutos estarei ai!

Ela desliga o celular e fica branca, dá alguns passos em minha direção e quando esta próximo a mim ela acaba desmaiando.

Pego ela no colo e coloco ela em um sofá que tenho no meu escritório, chamo Bianca em minha sala e peço a ela que traga um algodão com álcool e um copo com água.

Depois de alguns minutos ela chega em minha sala com o que pedi, em seguida saindo da sala.

Coloco o algodão no nariz dela e ela vai recobrando a consciência aos poucos.

-Você está bem srta?

-Não,  eu preciso ir ao hospital central o mais rapido possivel!

-O que houve?

-Minha mãe passou mal e eu preciso ir pra lá urgentemente.

-Por favor se acalme primeiro, eu te dou uma carona até lá!

-Não posso aceitar obrigado!

-Eu te levo não se preocupe!

Ela me olha e depois de um tempo ela resolve aceitar minha carona.

Aviso Bianca que estou indo embora e a levo até o hospital.

Depois de alguns minutos chegamos a frente do hospital.

-Obrigado mesmo sr. Velarc e desculpe o incômodo!

-Não se preocupe e melhoras a sua mãe!

-Obrigado!

Assim ela sai do carro e entra no hospital, saiu com meu carro e vou para casa. Chego em casa e vou direto para o banho, me pego pensando na linda morena, baixinha e com um olhar intrigante.

Desço para jantar e depois do meu jantar subo para dormir, pois o dia foi cheio hoje, mais quando deito na minha cama aquela mulher não sai da minha cabeça e é com o pensamento nela que acabo adormecendo.