Chapter Two.

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*Alex p.o.v*

-- SALVATORE! -- virei e desviei de um golpe de um taco de beisebol bem a tempo.

Fechei as mãos em punho e dei um soco no estômago do cara. Ele pegou o taco e bateu com ele em meu estômagome deixando sem ar por um tempo. Tirei o bastão de sua mão e bati nele até ele desmaiar. Vi o terceiro agente tirar a criança desmaiada dali e enquanto o agente Lake prendia o cara desmaiado. Resolvi checar o resto da casa.

Um som alto. Cheiro de pólvora. Uma dor estridente no braço.

Droga, levei um tiro!

Levei minha mão ao local dolorido e vi o sangue tomar conta da minha mão. Foi de raspão, mas ainda assim sangra e dói. Peguei a arma em meu coldre e mirei no cara de barba e cabelos brancos.

-- vocês já levaram a menina, deixe-me escapar e eu deixo você viver. -- falou e riu no final da frase mirando a arma pra mim ao mesmo tempo em que eu ativei a minha apontada nele. -- quer bancar a espertinha, uh? Vamos ver quem sai ileso. -- ele carregou e eu atirei assim que ouvi o som do disparo. Senti algo bater contra meu peito e o impacto me fez ir ao chão.

Ouvi o som de algo caindo e vi o corpo do homem no chão tomado por sangue ao seu redor. Respirei fundo e levantei colocando a arma no coldre e saindo daquele local.

-- você está bem? -- Agente Lake veio até mim e me verificou. -- Você foi atingida no braço. Temos que ir no hospital. Agente Jones, a polícia te ajuda com o resto, tenho que ir com a agente Salvatore pro hospital, ela foi atingida.

-- Agente Jones, tem um corpo lá dentro. Não pude evitar. -- falei de cabeça baixa segurando meu braço que doía e queimava como o inferno.

-- não se preocupe com isso, agente Salvatore. Vá para o hospital e melhore, eu passo o relatório para vocês depois.

Assenti e fui pro carro do meu parceiro, que nada mais é do que uma BMW.

Fomos pro hospital e tive que fazer um monte de exames para ver se não tinha alterado nada e ver se a bala estava batizada.

Fui liberada já era 08am, passei a madrugada fazendo a abordagem do traficante de meninas e passei o resto da manhã no hospital. Com uma tala imobilizadora recebi a alta e Jim me levou para casa.

-- vê se se cuida, a tarde eu te vejo na agência, agora descanse um pouco.

-- você também, e obrigado pela carona. -- ele assentiu sorrindo e saiu dali.

Entrei em casa com um suspiro e fui tomar um bom e relaxante banho.

Eu adoro meu trabalho, sempre quis ser uma agente, mais as coisas estão ficando perigosas. Tudo bem que nunca levei um tiro antes durante esse um ano e meio, mas cara, dói pra caramba!

Desliguei o chuveiro, vesti uma calça moletom, um top e fiquei sem camisa. Estendi a toalha e fui me deitar ao lado dos filhotes que dormiam.

Me arrumei apressadamente e corri pro ponto de táxi mais próximo. Eu dormi demais e acabei passando um pouquinho da hora. Sinalizei pro carro amarelo e dei o endereço pra ele.

Entrei na agência e fui direto pra minha mesa fazer os relatórios da missão de ontem a noite. Reportar a morte daquele sujeito vai ser algo difícil, eu nunca tinha matado alguém antes, foi por legítima defesa, mas continua sendo uma morte.

Apoiei o cotovelo do meu braço não machucado na mesa e apoiei minha cabeça em minha mão.

-- dia difícil Salvatore? -- ouvi a voz debochada.

The Singer and The Agent (Camila/you)Onde histórias criam vida. Descubra agora