Chapter Seventy.

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*Camila p.o.v.

-- Dinah? -- eu chamei a mesma enquanto andava com Diane no colo. -- onde essa pessoa se meteu? 

Desci as escadas ouvindo Diane balbuciar enquanto procurava por Dinah.  Fui na cozinha e nada. Nada na sala, nada no banheiro, nada no quintal, nada no quarto dela. 

Bufei e fui no quarto dos bebês e eu vi Dinah deitada no chão dormindo com Lucca e Karina em seus braços. Eu coloquei Diane no berço e tirei fotos dos três bebês no  chão. Peguei Lucca e Karina com cuidado para não os acordar e os coloquei nos berços, então sacudi Dinah para a acordar. 

-- Chee? Dinah? -- eu a balancei e ela se sentou em um pulo. 

-- a mamadeira vai queimar! -- ela falou me deixando confusa. Ela olhou ao redor e suspirou. -- eu estou exausta. -- eu ri enquanto a mesma se deitava com o braço cobrindo o rosto.

-- por que você não vai descansar no seu quarto? 

-- porque eu sou uma ótima tia e madrinha e não descanso em serviço. -- ela se sentou cruzando os braços fazendo pose de durona mais bocejou logo em seguida. 

-- DJ, sério, vai descansar. Aproveita que eles estão dormindo e dorme também. -- ela olhou os berços com os bebês e então assentiu. 

-- okay. -- eu a ajudei a ficar em pé e a observei deixar o quarto enquanto coçava a cabeça. Eu sorri negando com a cabeça e deixei o quarto encostando a porta. 

Fiquei na sala olhando a TV desligada enquanto comia bananas. 

Eu estou preocupada com a Alex. Já tem duas semanas que ela está fora e ela só liga uma vez ou outra e nossas conversas nem duram muito tempo. 

Ela falou que ia resolver um caso mais ela está suspensa da delegacia. 

Eu já entrei em contato com alguns amigos dela e eles disseram que ela está com o Sylvester na Rússia. O motivo eles não souberam dizer. 

Ouvi batidas na porta e então fui atender. 

-- pois não?

-- oi linda, vim ver você. -- eu sorri e senti um beijo em minha bochecha. 

-- oi entra. Só não faça barulho que as crianças estão dormindo. -- o jovem homem assentiu e entrou. 

-- como estão as coisas? -- eu fechei a porta e andei pra cozinha com ele me seguindo.

-- bem. -- dei de ombros pegando dois copos e os enchendo de água. -- e como está a sua, Canadá? -- ele deu de ombros pegando um copo. 

-- na mesma. Eu vim aqui falar de você e dos bebês, como eles estão?

-- crescendo rápido. -- eu suspirei. -- parece que foi ontem que eu os peguei nos braços pela primeira vez. 

-- mães. -- falou risonho negando com a cabeça. 

-- cala a boca. -- ele riu. 

-- eu estou magoado, Mila. -- ele fez bico e eu peguei a mão dele. 

-- por que? O que foi Shawn? 

-- você não me escolheu como padrinho. -- eu ri e o bico dele ficou ainda maior. 

-- aaah, não fique assim, Shawn, você é tio e um ótimo tio! 

-- mas eu queria ser padrinho. 

-- desculpa, você não falou nada. -- ele deitou a cabeça no balcão. 

-- poxa, nem lembrou de mim. 

-- para de graça, Shawn! -- ele riu.

A porta de casa abriu e vi alguém entrar de costas. A pessoa se virou e tirou a jaqueta, me olhou e sorriu. Eu me levantei e fui até ela a abraçando apertado. 

The Singer and The Agent (Camila/you)Onde histórias criam vida. Descubra agora