"Tu vais estar com a camisola?" O Harry perguntou.
A maior parte da atenção do Harry ainda estava na estrada, a observar os outros veículos a passar, mas eu sabia que ele estava incomodado, não importava o quão informal ele parecesse. E, quando eu lhe respondi com outra pergunta o seu comportamento indiferente despedaçou-se.
"Tu vais usar a tua na piscina?" Perguntei.
"Não." Ele gozou.
A resposta dele foi rápida, mostrando o quão estúpida era a minha pergunta.
"Bem, então não estejas à espera que eu use a minha." Eu levei outro M&M à boca. "Eu tenho certeza que vão haver muitas raparigas a olhar para ti e eu não vou reclamar, por isso."
Pelo menos não em voz alta. Eu apenas as amaldiçoaria e daria um aviso para ficarem longe. Tudo isso mentalmente. O meu desejo de permitir a todos o privilégio de verem o Harry sem roupa era inexistente. Eu sei a maneira como ele chama a atenção do sexo feminino, mesmo sem nenhum esforço da sua parte. Ele poderia estar a usar um saco de plástico em vez das roupas e continuaria com o mesmo efeito. No entanto, há momentos em que ninguém se atreve a aproximar-se dele, momentos em que a raiva transborda pelos olhos dele. Mas eu estaria lá. Mesmo quando ele fosse absorvido com o seu passado. Eu ainda aí estaria ao lado dele.
"Tudo bem." Ele resmungou e mudou a música do iPod.
"Lindo menino." Eu provoquei-o e acariciei a sua cabeça antes de oferecer-lhe um simples M&M como uma espécie de recompensa.
"Eu não sou nenhum cão, Bo."
Apesar do seu tom, ele aceitou o chocolate.
”Não.” Eu comecei. “Tu pareces mais um cãozinho.”
A voz que eu usei deixou-o agitado e então ele tirou a mão do volante para me "bater", enquanto eu tentava apertar a bochecha dele, que foi se tornando cada vez mais corada.
"Sê bonzinho comigo Harry!" Eu disse carinhosamente, antes de deixar cair alguns dos chocolates coloridos no banco. "Eu chamei-te aquilo de uma forma carinhosa."
"Bo, cuidado com o carro." Harry repreendeu.
O meu movimento para apanhar os chocolates que caíram foi acompanhado com um rolar de olhos. Foi só uma vez. Uma vez onde eu virei coca-cola no banco do passageiro, e agora o Harry estava paranoico com qualquer coisa que pudesse ser cair no carro. Eu tenho a certeza de que, se não tivéssemos de chegar no horário pedido pela Hayley, o Harry teria me feito comer os chocolates do lado de fora antes de me deixar sentar ao lado dele no seu carro precioso.
***
"Fogo!" Exclamei.
As minhas mãos pressionaram-se na janela enquanto o Harry conduzia por uma rua de paralelos. Era seguro dizer que eu nunca tinha visto uma casa como aquela, talvez com a exceção de alguma que apareceu na TV. O Harry tinha subestimado completamente o tamanho do lugar...e a sua beleza.
"Eu sei, é incrível." O Harry riu levemente.
Nós paramos à beira do chão de relva, ao lado de uma série de outros carros, nem todos eles estacionados tão bem como o do Harry, estavam alinhados com as suas diversas cores diferentes. Embora o carro do Harry fosse o único preto lá no meio.
As pequenas pedras rangeram por debaixo dos meus vans enquanto eu andei até ao Harry. O meu corpo junto ao dele, um braço mantendo-me no lugar. Os seus dedos sobre o meu ombro esquerdo, a sua ação reafirmando a sua promessa de me manter segura, sempre sob a sua proteção.
Os nossos passos continuavam a fazer barulho contra as pedras que estavam no chão, o nosso movimento quase no tempo da música que tocava no outro lado do campo silencioso onde estavamos a caminhar agora. As minhas pernas trabalhavam no dobro da velocidade, eu dava dois passos para cada passo largo do Harry, até nos aproximarmos da moderna casa. Era um grande edifício de tijolo vermelho, a música a "bater" contra os vidros das janelas, muitas flores ao lado da porta da frente. Um tremendo contraste. Arbustos rodeavam a casa e eu desejei mentalemente poder visitar a Hayley durante o dia e sem esta música perturbadora.
"Vamos à volta." Harry disse.
Era óbvio que ele já tinha estado aqui antes, orientando-me para outra entrada escondida. O corpo do Harry colocou-se atrás do meu, encorajando-me a entrar pela porta.
"Não precisas de bater, basta abrires."
Fomos recebidos com um sorriso enorme, a Hayley envolveu-me num abraço antes de se dirigir ao Harry.
"Estava a ver que vocês não vinham!" Brincou.
O azul do seu vestido de verão combinou perfeitamente com o seu tom de pele mais escuro, as suas pestanas queimavam com o sorriso que chegou aos seus olhos.
"Obrigada por nos convidares." Disse.
"Estou feliz por vocês estarem aqui."
A Hayley agarrou a minha mão, guiando-me através da quantidade de pessoas para o outro lado da cozinha. Como sempre, o Harry seguiu-nos, a sua presença sombreou o meu movimento. Eu sempre tinha imaginado sombras como algo "frio", bloqueando o calor do sol e talvez, mais sinistramente, condenando-nos à escuridão. Isso foi antes de eu conhecer o Harry.
"Queres uma bebida?" A Hayley esforçou-se para que a sua voz fosse ouvida.
Concordei com um sorriso. A mão do Harry continuou pousada no meu ombro, enquanto ele se inclinou sobre mim para chegar ao ouvido da Hayley. O meu esforço para decifrar as palavras não foi bem sucedido. Mas o significado da conversa silenciosa diminuiu quando o Harry se afastou dela segundos depois.
"Claro que não." Ela respondeu com firmeza.
Eu tive a sensação de que o Harry estava a avisá-la sobre a minha tolerância ao álcool, e a pequena quantidade que ela deitou no copo reafirmou as minhas suspeitas. Eu não me importei, de qualquer das maneiras. Eu nunca tinha sido de beber muito bebidas alcoólicas.
“Haz, há cervejas.”
"Eu vou conduzir."
"Uma não deve fazer diferença."
O Harry concordou e virou-se, um pouco descuidado, ao redor dos jovens que se aglomeravam na sala. Ninguém pareceu importar-se pelo esbarrão, talvez porque sabiam que era o Harry. Ninguém gostaria de iniciar uma discussão com ele, dizendo-lhe “vê por onde andas”. Nem era bom.
E, felizmente, ninguém o fez. Um rapaz que o Harry obviamente conhecia, tirou a tampa da garrafa de cerveja e deu ao Harry, acompanhado com um soco brincalhão no ombro, um soco que a mim teria tirado o equilíbrio. Mas o Harry devolveu a saudação enquanto ria. Olhei para os rostos das pessoas e nenhum deles reconhecível. O Harry, com certeza, tinha amigos suficientes para que alguém se assustasse.
"Bo, queres gelo?" Hayley perguntou.
Virei-me para olhar a Hayley, ela segurava o copo com um sorriso distraído. O álcool tinha sido coberto com uma limonada com gás, as pequenas bolhas subiam para o topo. O meu nome foi chamado novamente e só aí é que eu me tornei consciente de onde os meus olhos estavam colados: na bandeja de cubos de gelo que estava na bancada que tinha acabadada de ser tirada do congelador.
Eu segurei o pouco controlo que tinha quando o meu corpo reagiu à minha visão. A minha pele arrepiou-se com o pensamento, caminhos gelados deixados em toda a minha barriga, costas e coxas. A contrastar com o calor que sentia na minha cara, repreendi-me mentalmente pelas imagens da noite anterior que corriam na minha cabeça. A proposta foi diferente, o Harry ficou com um cubo de gelo entre os dentes. As suas mãos mantiveram a distância, recusando-se a fazer contato com a minha pele, apenas o toque ocasional dos seus lábios frios. Caminhos gelados foram traçados pelo meu pescoço e na curva dos meus seios enquanto eu estava impotente debaixo dele. Uma vez que o cubo derreteu com o calor da boca do Harry e do meu corpo, ele pegou num novo cubo, continuando a torturar-me com padrões de arrepios gelados.
"Tu estavas um pouco quente da última vez. Vamos ver se te podemos refrescar."
As palavras perigosas do Harry assombraram-me enquanto eu, infelizmente, viajei de volta para o que eu tinha experimentado na sua cama. E ele soube disso enquanto estava encostado na bancada com uma garrafa na mão. O brilho atrevido nos olhos do Harry mostraram-me que ele estava plenamente consciente do meu estado naquele momento. A boca dele curvou-se maliciosamente, ele sabia perfeitamente que se estava a oferecer para mim.
A minha visão desesperada foi desviada dele, o meu coração batia muito forte. Eu apertei os meus olhos, apenas para voltar a ver o Harry cuidadosamente a incentivar-me a pegar num cubo de gelo com os lábios. Eu segurei-o na minha boca quente, até que ele me beijou, tranferindo o frio para ele também. Era óbvio dizer que eu nunca tinha experimentado nada como isto antes, nada foi tão incrivelmente quente e frio ao mesmo tempo. A minha visão tornou-se incrédula quando um pequeno cubo de gelo foi colocado no meu umbigo.
"Quando ele estiver completamente derretido eu beijo-te novamente."
Eu queria que a temperatura do meu corpo subisse drasticamente naqueles segundos, consumida com o pensamento dos seus lábios nos meus, disposta a fazer qualquer coisa para que o gelo sólido fosse reduzido a água.
Um leve toque despertou-me dos meus pensamentos. Eu vi os olhos amigáveis da Hayley um pouco preocupados com a minha ausência temporária. Eu tinha estado definitivamente noutro mundo há segundos atrás, a relembrar a noite de ontem com o Harry.
"Não, tudo bem, obrigado." Eu recusei o gelo.
Os meus dedos seguraram o copo de vidro enquanto eu me virei para a porta da cozinha a tentar esconder o meu embaraço do Harry no balcão a oferecer-se para mim. O líquido rodou sobre a borda do meu copo quando uma força me parou. Uma mão reconhecível tocou na minha barriga antes de me pressionar nele.
”Tens a certeza que não queres gelo?” Harry desafiou.
"Cala-te." Eu murmurei.
O seu prazer foi abafado no meu pescoço. Ele beijava o meu pescoço e deixava leves gemidos no meu ouvido, provocando-me mais. Eu não tinha vontade de informar a todos das nossas "atividades".
"Tu gostaste bastante da última vez."
"Harry, se não te calares, eu vou meter todos estes cubos de gelo dentro das tuas calças." Eu ameacei-o apontando para a bandeja que contia os cubos de gelo.
"Mmm, talvez pudéssemos fazer isso num lugar mais privado."
Eu dei-lhe uma pequena cotovelada no braço.
"Wow, tem calma, amor."
A minha cabeça levantou-se e vi um rapaz com uma t-shirt branca e um sorriso radiante. Cabelos castanhos, olhos azuis e parecia contente. Ele também tinha uma garrafa na mão que, provavelmente, não era a primeira, vendo pela maneira como ele usava o puxador da porta como apoio. Os olhos deles brilhavam.
"Louis, esta é a Bo." O Harry disse.
Eu fiquei feliz em detectar o orgulho na voz do Harry quando ele nos apresentou, apertando levemente o meu ombro.
"É um prazer conhecer-te, Louis." Eu disse simpaticamente.
Agarrei a mão oferecida para mim, os seus seus traços iluminaram-se instantaneamente.
"Para uma pessoa tão pequena, tens um aperto de mão bem firme." Louis riu. "Aposto que deves-te beneficiar disso, Harry."
Eu não demorei a perceber o que ele estava a querer dizer. Eu puxei a minha mão de volta, e revirei os olhos para o humor imaturo dele. Não foi um grande começo da sua parte.
"É melhor calares a boca antes que eu me passe contigo."
A ameaça na voz do Harry foi um pouco fraca e fiquei a perceber que esse tipo de comportamento era comum quando ele estava na presença de um grupo de rapazes. Não que eu esperasse outra coisa. Apreciei o seu esforço de qualquer das maneiras.
"Mas que raio estás tu a dizer?"
Outro rapaz aproximou-se do Louis. O seu cabelo era escuro. Tatuagens cobriam a sua pele, mas eu não o olhei por muito tempo, não tenho a certeza se ele gostava da atenção que os desenhos na sua pele recebiam. Eu não queria parecer desagradável, de todo.
"Zayn." Ele apresentou-se a mim.
"Prazer, chamo-me Bo".
Ficamos unidos por um segundo, repetindo a ação que tive com o Louis, mas desta vez o meu aperto foi mais leve. Eu balancei a minha cabeça com um sorriso quando o amigo do Harry soltou uma risada. Eu deixei-os por alguns minutos, bebia a minha bebida enquanto ouvia a conversa deles. Era muito evidente que eles se conheciam há muito tempo, talvez até mesmo da escola. Eu segurei-me no braço do Harry, chegando-me ainda mais quando uma outra pessoa apareceu.
"Vocês querem ir sentar-se à beira da piscina?" Hayley sugeriu.
Eu balancei a cabeça, ansiosa para explorar mais a sua casa. Eu continuei agarrada ao Harry, o que foi necessário à medida que atravessamos os grupos densos de pessoas. Ao viajar pelo corredor, eu pude contar cinco quartos, a maioria dos quais estavam ocupados.
O ar no jardim foi bem-vindo. A música continuava a tocar, mas com a liberdade do ar livre. Os rapazes seguiram para fora atrás de nós, levemente empurrando-se uns aos outros em brincadeiras.
"E esta é a piscina." Hayley fez um gesto.
"Uau. Tudo isto é tão grande." Eu ri.
A piscina era enorme, rodeada de uma camada de tijoleira e depois à sua volta relva. Um grupo de pessoas já estava a mergulhar e nadar na piscina.
"Não é muito divertido quando se está sozinha aqui."
Era difícil não detectar o tom de infelicidade, não apenas nas suas palavras, mas também na sua cara. E eu não podia deixar de sentir pena dela, deixar de pensar que ela passa muito tempo na casa dos amigos. Eu não ia gostar de ficar aqui sozinha também.
"O meu tio é muito ausente."
"O Harry disse-me."
A conversa chegou ao fim quando fui apresentada a um pequeno grupo sentado nas cadeiras que estava à volta da piscina. Elas eram namoradas dos rapazes que conheci à pouco. (Só Deus sabe como é que Louis tinha conseguido uma namorada, visto o seu comentário desnessário de há pouco) O Harry manteve-se sempre por perto, às vezes à deriva entre os grupos de pessoas e com uma cerveja na mão.
***
Louis POV
"Eu acho que são as coisinhas fofas que fazem a diferença". Nicole falou.
Mas porque é que ela nunca me disse isso? Eu poderia ter ganhado mais pontos se soubesse disso antes.
"A sério?" Eu perguntei.
"É claro!"
Houve um acordo universal entre as rapariga quando várias cabeças assentiram. Hmm, essa conversa pode render informações valiosas. Eu amaldiçoei-me mentalmente por não ter trazido uma caneta e um papel comigo. Pensei que podia apontar os pontos mais importantes no meu telemóvel. A ideia foi posta de lado, quando a atenção logo se transformou na Bo, que estava um pouco quieta durante a conversa. Isto vai ser interessante.
"Bo, o que é que tu e o Harry fazem?"
Não importava o que elas tinham perguntado. Eu ri, sabendo que o Harry não se encaixava, de todo, num relacionamento fofo.
"Isto não é realmente a especialidade do Haz."
As raparigas deram-me um olhar de desaprovação antes de esperarem a de cabelos escuros começar a falar.
"Umm." A Bo parecia um pouco hesitante para começar a falar, arrancando o verniz das suas unhas. "Nós gostamos de dar as mãos...o Harry gosta de brincar com o meu cabelo" Ela mordeu o interior da sua bochecha e viu onde estava o Harry. "Ele dá-me beijos à borboleta e, às vezes, ficamos acordados até tarde a conversar debaixo dos cobertores."
O coro de “Awws” apanhou a atenção do Harry, que se virou a sorrir e caminhou até nós. Ele sentou-se no braço da cadeira da Bo e eu notei o quão confortáveis eles pareciam juntos.
"O que são os beijos à borboleta?"
Outra coisa que eu nunca tinha ouvido falar. Imaginei que fosse apenas uma expressão utilizada pelas raparigas, certamente não poderia ser uma coisa real. Uma imagem de uma borboleta com lábios flutuava na minha mente.
"É quando tu piscas os olhos e as tuas pestanas raspam na pele de alguém. É muito fofo." Hayley disse.
"Isso não é coisa do Harry." Eu defendi.
Eu podia sentir a ansiedade do meu amigo quando os olhos se voltaram para ele. A Bo puxou a sua mão para ele se sentar nas almofadas à sua direita. Os seus sussurros eram indistinguíveis para o resto do grupo, o Harry e a Bo estavam a ter uma conversa privada, sussurrando no ouvido um do outro.
"Tu estás a tentar arruinar a minha reputação?" Ele franziu a testa.
Eu sabia muito bem que ele não era dessas coisas, e isso deixou-me cheio de razão.
"Não." Ela garantiu.
"Não faças beicinho." Harry disse.
Um dedo foi colocado sobre os lábios suplicantes dela, com a intenção de reduzir o tamanho deles. Os olhos da Bo derivaram para os meus por um segundo.
"Por favor. O Louis assim não acredita em mim."
O Harry soltou um suspiro derrotado. Eu testemunhei, com um pouco de surpresa, quando o Harry se inclinou para frente. A Bo segurou o rosto dele antes dele piscar as pestanas na bochecha dela. Ela riu, virando-se para que seus olhos se pudessem encontrar com os do Harry. A Bo tinha transformado o Harry num idiota sentimental. Ele nunca teria feito isto com uma rapariga antes. Mas que raio está a acontecer aqui?
"Porque é que tu nunca fizeste isto comigo?" A Ruby bufou no Zayn.
Eu olhei para o casal maravilha. A Bo e o Harry deram as mãos, o polegar dele a fazer círculos na mão dela. Houveram comparações de tamanho óbvias a serem feitas, o Harry era maior que a maioria das pessoas. Isso se tornou mais evidente quando o braço dele se colocou casualmente sobre os ombros dela. Ela era pequena em altura, uma característica que eu tinha tomado nota desde que fomos apresentados, mas ela certamente não era muito magra. Não que isso fosse uma coisa má. O Harry nunca tinha sido particularmente exigente, desde que fosse sexy, ele levava a rapariga para casa. Aposto que depois de algumas bebidas, ele me diria o quanto amava a Bo. E, depois de mais um par de cervejas, a conversa iria ficar um pouco mais porca. E eu seria privilegiado com a informação sobre os seus momentos românticos com ela e o quão bem as coxas da Bo se envolviam sobre a cabeça dele…
"Haz, tu estás a tornar-te num idiota." O Zayn brincou.
Eu tive que concordar com ele. O Harry que eu conhecia teria esmagado o rosto da Bo quando ela lhe deu aquela cotovelada na cozinha. Bem, talvez não tanto, mas não teria passado despercebido de certeza absoluta.
"Bem, eu não acho que tu és um idiota." A Bo disse, apertando a mão dele.
Ela permaneceu abraçada a ele, o braço dele estava agora à volta da sua anca.
"Bo, não tens nenhuma posição nesta discussão." Eu disse.
"Porquê?" Ela perguntou.
Não era óbvio?
"Porque tu vais, obviamente, pensar que o Harry é incrível de qualquer das maneira. Tu tens andando a fuder com ele."
Eu estava à esperava que ela se aproximá-se mais ainda do Harry quando o meu comentário a envergonhasse. Mas surpreendi-me quando ela apenas corou levemente. Em vez disso, ela agarrou a coxa do Harry e apertou a parte superior da sua perna. Está a ser mais que estranho vê-lo como namorado de alguém.
"Ele também é bom nisso." Ela respondeu baixinho, os olhos dela atentamente fixos no rosto dele.
"Opa, opa!" O Niall gritou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dark - Tradução PT
FanfictionBo, uma frágil rapariga que acaba por apaixonar-se por alguém que nunca esperava, Harry.