03. Regresso

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       O céu estava sem nuvem alguma, o sol brilhava quente e o azul que decorava o mesmo era o mais bonito que já havia visto

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       O céu estava sem nuvem alguma, o sol brilhava quente e o azul que decorava o mesmo era o mais bonito que já havia visto. Eu estava deitada na grama do jardim dos Barone, enquanto Fellipo me observava calmamente.

Ele estava com uma tela no cavalete e com um pincel nas mãos, o mesmo estava me retratando em mais uma de suas telas. Fellipo tinha um talento incrível para a pintura e ultimamente eu era a protagonista de suas obras.

Talvez já se passasse um pouco mais de uma hora que estávamos ali.

Sentia-me torrando, mas para minha própria sorte eu havia passado bastante protetor solar. As peças de roupas que usava eram leves e tipicamente de verão. As temperaturas na Sicília nessa época do ano era grandemente elevadas e qualquer um derreteria no lugar.

Fellipo deixou de lado o pincel e a palheta de cores finalmente. Iríamos fazer uma pausa, o calor estava terrível.

- Venha, amore.- Ele estendeu sua mão em minha direção.

E eu aceitei de bom grado a sua ajuda.

Rapidamente estava de pé e totalmente colada no peito do italiano. Ele retirou os meus cabelos rebeldes de meu rosto e me fitou com olhos desejosos.

Eu amava o jeito que ele me olhava, era terno e cheio de promessas de dias felizes.

- Eu sou um homem de sorte por ter você.- Seu sorriso era lindo.

E suas palavras eram infinitamente doces ao meu ouvido.

- Io te amo, principessa.- Ele sussurou a poucos centímetros de minha boca.

E em um impulso o beijei, com todo amor que eu nutria dentro do meu coração. Suas mãos atrevidas passeavam pelo meu corpo, enquanto as minhas bagunçaram seus cabelos já rebeldes. Nos afastamos aos poucos ofegantes, Fellipo entrelaçou nossos dedos e me levou para a bela estufa que havia ali.

Adentramos o local e o cheiro de flores atingiu nossas narinas de imediato. Estávamos rodeados das mais diversas flores e por mais incrível que pareça aquela estufa não pertencia a mamma de Fellipo.

Todas aquelas flores bem cuidadas eram dele.

Fellipo além de gostar de pintar, ainda era sensível ao ponto de ser um excelente jardineiro. Ele quando não estava ocupado, estava aqui mexendo e descobrindo novas combinações de flores.

Era um mundo encantado e eu adorava passar o meu tempo aqui com ele. Era o nosso refúgio, já que Lavínia me odiava com todas as suas forças.

Proibida Paixão - Leis da Máfia (Livro īī)  Onde histórias criam vida. Descubra agora