32. Finalmente Livres

7.8K 720 55
                                    

LORA BERTHOLDI

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

LORA BERTHOLDI

      Despertei em um lugar já conhecido por mim e com um Fellipo a espreita, estávamos em seu apartamento novamente. E o que eu lembrava me fez levantar rapidamente e encurralar o mesmo contra a parede. Como assim lembrava de tudo? Eu havia sofrido a toa?

— Acho que me deve uma explicação.

Cruzei os meus braços e batia os pés freneticamente impaciente.

— Está bem. Eu nunca perdi a memória...

— Como é? Eu fui a trouxa da história?- Falei indignada.

— Nunca, amore. Foi tudo um plano, nós precisávamos fazer as pessoas acreditarem que eu não lembrava de você para que assim Heitor nos deixasse em paz, ao menos até ele ser preso por Bryan.

— Vocês também estavam com Bryan, é isso?

Estava chocada e totalmente passada, até os homens de honra se aliando ao governo. Que mundo moderno.

— Em partes, apenas queríamos nos livrar de Heitor e se para isso era necessário o governo decidimos fazer um acordo.

— E que acordo é esse?

— Curiosa.- Ele brincou. — Algo bem vantajoso, acredite, mas nada que influencie sua vida.

Ele deixou no ar, imaginava que não saberia sobre essa merda toda, mulheres eram excluídas.

— Então Violetta sabia de tudo?- Perguntei com mais curiosidade.

— Ela principalmente, foi ela que reuniu governo e máfia pela primeira vez. Sabe como é sua cunhada, totalmente ardilosa.- Eu tinha que concordar.

— Você é um cretino, te odeio Fellipo.- Joguei uma almofada em sua cara dessa vez.

Ele se levantou da poltrona me jogando na cama e prendendo meus braços.

— Odeia nada, sei que me ama.- Ele sorriu convencido.

— E como fica isso?- Tentei me referir a nós dois.

Parecia que não havia mais impedimentos, tudo estava resolvido, não estava?

— Fica junto, muito junto.

Ele me beijou com paixão me envolvendo em seus braços mais uma vez. Era maravilhoso essa sensação de liberdade e amor, finalmente poderíamos ficar juntos.

E ninguém poderia nos impedir.

[...]

      Era o nosso primeiro evento da máfia oficialmente juntos, era a primeira vez que andávamos de mãos dadas a frente de todos e era por isso e muito mais que os burburinhos eram gigantescos. Havíamos quebrado uma lei mafiosa, Lorenzo havia modificado algumas coisas e o conselho teve que acatar suas ordens, ele já estava preparado para uma guerra.

Proibida Paixão - Leis da Máfia (Livro īī)  Onde histórias criam vida. Descubra agora