05. Homem Nu.

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              Sentia-me zonza, uma leve dor de cabeça me acompanhava e os meus olhos passeavam pelo cômodo afim de reconhecer onde estava

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        Sentia-me zonza, uma leve dor de cabeça me acompanhava e os meus olhos passeavam pelo cômodo afim de reconhecer onde estava. Havia sido deixada em um quarto bonito, deitada em uma cama e coberta pelo frio que fazia ali. Aos poucos meus sentidos foram recontados e finalmente reconhecia o lugar onde estava. Era a casa de campo de minha família, a mesma que vinha passar minhas férias na infância.

Não ligo pra minha aparência e corro para porta afim de sair daqui. Para minha sorte a mesma não está trancada, atravesso-a e logo estou na cozinha da casa.

Encontro Giuseppe e Magda por ali, ambos trabalham a anos para a minha família como caseiro e cozinheira. Os dois já possuem uma idade um pouco avançada e são casados, porém possuem um único filho.

— Está tão bonita, ragazza.-
Magda veio até mim me puxando para um abraço apertado.

Retribui com a mesma intensidade, Magda era uma pessoa muito boa e que vivia a me proteger quando criança.

— E tão magrinha, irei preparar algo que possa comer.- Falou, parecendo preocupada.

— Deixe a menina, mia fiore.-  Giuseppe era extremamente carinhoso com a esposa.

Sorrio com toda a cena.

— Está realmente crescida, já não é a mesma bambina que nos deixava de cabelos em pé.-  Giuseppe relembra, nos fazendo rir.

Eu não sabia como faria agora para sair dali, porém não faria nada de estômago vazio. Magda rapidamente apareceu com um bolo de chocolate delicioso e um chá fumegante.

— Quem me trouxe até aqui?- Perguntei ainda confusa.

— O seu pai, Lora.- Giuseppe respondeu-me.

Magda olhou para mim com tristeza.

— Será que o senhor pode chamar um táxi para que eu possa ir embora?- Era o que eu desejava no momento.

— Perdoe-me, mas seu pai deixou ordens de que a senhorita não poderia sair daqui.- Giuseppe era fiel ao patrão.

— Ele não pode fazer isso comigo...

Estava prestes a chorar de ódio, ele não podia me prender aqui como se eu fosse uma criança.

— Não chore, querida.- Magda tentou me consolar.

Olho para além da janela e posso ver mais de um segurança vagueando por ali. A missão de fugir seria a mais difícil.

— Ele disse por quanto tempo eu terei que ficar aqui?

Giuseppe logo se prontificou a responder minha pergunta.

— Até o dia de seu casamento.

A expressão que tomou o meu rosto não podia ser a melhor, pois os olhares de ambos eram de pura pena.

Proibida Paixão - Leis da Máfia (Livro īī)  Onde histórias criam vida. Descubra agora