14. Amor de Mãe.

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LORA BERTHOLDI 


           Acordo com uma dor de cabeça infernal, mal consigo abrir os meus olhos e o gosto amargo da cevada toma os meus lábios.

Havia bebido muito na noite passada, além da conta eu sabia e nem me lembrava como havia vindo para casa.

Tento sair da cama, mas braços fortes prendem a minha cintura e só então eu lembro de tudo. Eu havia dormido com Fellipo, após uma brincadeira estúpida de "um minuto no céu" e não me arrependia.

Eu havia entregue a minha virgindade para ele, mal lembrava de ter usado camisinha, mas rezava para não estar grávida.

Era muito nova para isso.

Sacudo Fellipo afim de acorda-lo, o relógio apontava o meio-dia e não demoraria para Heitor aparecer em meu quarto para mais um de seus sermões sobre compromisso.

Acho que tinha algum chá de velhas senhoras fofoqueiras para ir, mas não acordei a tempo.

Felizmente.

Sem muita paciência o derrubo na cama e me controlo para não rir de sua cara de assustado.

— Está louca, mulher?- Ele faz um bico emburrado.

Porém só consigo olhar seu corpo gostoso em uma boxer preta que mostrava o grande "pacote", se é que vocês me entendem.

— Não estou louca, você precisar ir agora.- Falo simplesmente.

Ele me olha ainda mais assustado, porém aponto para o relógio e seus olhos se arregalam.

— Droga! Lorenzo vai me matar.- Fellipo dispara a se vestir.

A cena parecia ter sido tirada de um filme de comédia e não pude mais conter minha risada.

Ele parou bravo e veio até mim me encurralando contra a cabeceira da cama, ele adorava se sentir dono da situação.

Só podia ser fetiche.

Se eu não tivesse tão atrasado, transformaria esse seu riso em algo bem mais proveitoso.- O tom malicioso estava presente.

Proibida Paixão - Leis da Máfia (Livro īī)  Onde histórias criam vida. Descubra agora