The Hills - Twelve

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Eu só quero te tirar da área da amizade

Porque você parece ainda melhor do que nas fotos

Não acho a sua casa, me envie o endereço

Dirigindo pelo seu condomínio fechado

Soube que eu estava
chegando, mandou as amigas pra casa

Tente esconder, mas suas amigas sabem

...

Eu só fodo com você às 5:30

A única hora que eu posso te chamar de minha

Eu só amo isso quando você me toca, não quando sente algo

Quando eu estou drogado, esse é o verdadeiro eu

Quando eu estou drogado, esse é o verdadeiro eu, gata

The Weeknd - The Hills

_ Você quer isso? - Ashton perguntou quando fechou a porta do quarto, onde o som não podia ser ouvido.

_ Quero, principalmente isso! - Sorriu.

_ Sabe que são 5:00 da manhã, certo? Não está cansado? - Perguntou preocupado e se aproximou, mas Calum sorriu safado e o jogou na cama, subindo em cima dele.

_ Essa é a hora que eu te mostro meu eu verdadeiro, Ashton. - Irwin sorriu ainda mais, ele sabia a maioria das partes de Calum, menos essa.

_ Sabe que não somos apenas amigos com benefícios, não sabe? - Indagou.

_ Eu estou um pouco drogado, mas eu sei que isso é mais que uma amizade. Eu quero me entregar, Ash, eu sei que você sente o que eu sinto, e me disseram uma vez, que você e sua alma gêmea são uma pessoa só. Se você for meu Soulmate, talvez essa noite não passe de mais uma dentre outras, mas se você não for, a amizade vai continuar aqui. - Calum disse e Ashton sorriu. Eles estavam um pouco alterados, mas nada que fizessem eles esquecerem.

A blusa de Calum foi tirada com delicadeza, Ashton pouco se fodendo, ele apenas queria Calum, queria sentir os toques quentes de Hood por sua pele. O moreno sorriu ao que o outro passava as mãos delicadamente por seu dorso, explorando a pele leitosa do mesmo, fascinado com a obra de arte que tinha em mãos. Logo as duas blusas já estavam no chão, as mãos passeavam pelos corpos um do outro, explorando com curiosidade a textura e a cor da pele um do outro. É, talvez fosse tarde demais para repensarem nisso, se realmente queriam se apaixonar.

_ Eu amo seus olhos, e as ruguinhas que formam embaixo deles quando você sorri. - Segredou Ashton, sorrindo.

_ Eu amo seu sorriso e suas covinhas irresistíveis. - E então selaram-se em um beijo quente, deleitando-se com o sabor um do outro. As línguas dançavam em sincronia, se mexiam em conjunto em uma dança onde os corpos deles eram a música. As calças foram retiradas em meio ao beijo, vez ou outra rindo pela euforia um do outro para retirarem o tecido apertado, mas conseguiram se livrar.

Ashton estava fascinado pelo corpo pecaminoso de Calum, suas curvas se acentuavam tão bem em seu corpo quente e amorenado, os olhos castanhos escuros transmitiam alguns traços de inocência e os cabelos cacheados negros ressaltavam a grande beleza de Hood. Irwin diria que ele poderia ter uma estátua em um museu, mas sabia que isso não era o suficiente, o menino era mais lindo em carne e osso do que em forma de pedra. Calum também admirava Ashton; os cabelos cacheados loiros que de vez em quando caíam nos olhos castanhos esverdeados, que quando em contato direto com o sol, refletiam sua alma, o corpo grande e forte de Alfa, o cheiro másculo, a pele quente que parece ter sido beijada pelo sol. Eles era lindos, perfeitos um para o outro.

_ Não vamos transar, vamos fazer amor! - Calum se decidiu e Ashton arregalou os olhos.

_ A-amor? - Franziu o cenho logo em seguida.

_ Eu disse que se for pra ser, será, então, se for para eu me entregar à uma pessoa pela primeira vez, quero que seja por amor, não por querer transar e satisfazer meus desejos. - Irwin assentiu. Calum estava nervoso, não era sua primeira vez, mas ele não fazia aquilo há muitos anos, tipo, longos três anos. Infelizmente, sua primeira vez não foi porque ele queria, e sim porque foi obrigado. _ Só, por favor, não me machuque!

_ Nunca poderia machucar alguém tão precioso como você, Calum, você é muito importante e especial para mim, não deixarei que te machuquem e não vou te machucar. - Garantiu, vendo o moreno se aproximar mais, até seus lábios estarem juntos novamente.

Um se viciava no gosto do outro, como se precisassem daquilo para sobreviver. Ashton colocou Calum em seu colo, simulando uma penetração enquanto se beijavam; os beijos partiram para o pescoço, deixando de serem agressivos para serem carinhosos, serem mais lentos e mais molhados. Um estalo foi ouvido pelo quarto, havia sido desferido um tapa na bunda de Hood. Esse último não reclamou, gemeu fino, mordendo o lábio inferior em seguida.

_ Posso? - Irwin perguntou, tendo a permissão de Hood. Ele tirou s calcinha molhada que vestia e seu cheiro inebriante ficou mais forte e logo tirou sua boxer também.

Beijos para cá, beijos para lá... Estava tudo diferente do que eles achavam, eles estavam gostando do lento; a mão grande de Ashton desceu e começou a masturbar o membro de Calum, vendo as expressões do neozelandês se contorcerem em prazer. Logo um dedo foi inserido na entrada do Ômega, que ofegou, deixando que a cabeça pendesse para o lado, em puro deleite. O dedo se movia tortuosamente dentro de Calum, que choramingava por mais, quando outro dedo entrou; o cheiro estava deixando Ashton louco, estava começando a ficar à beira de sua sanidade e Calum gostava disso. Quando o terceiro dedo invadiu Hood, ele não segurou o alto gemido fino ao ter sua próstata encontrada pelos dedos curiosos de Ashton.

_ Ashy, eu quero você... Dentro de mim... Agora! - Pediu, rebolando e quicando nos dedos de Irwin.

_ Deite na cama. Não acredito que vamos fazer amor às 5:30 da manhã! - Pegou a camisinha e a abriu, masturbando-se algumas vezes e colocando-a. Ele deitou por cima de Calum, beijando delicadamente seus lábios e depois sua bochecha. _ Vai doer um pouco mais, se te machucar me avise, não quero essa dor pra você.

_ Eu confio em você, Ashton, sei que não vai me machucar. - Sorriu.

Ashton se posicionou, colocando lentamente seu falo na entrada lubrificada naturalmente de Calum, que tentava oprimir a dor; não era tanta, mas ainda sim, doía. Ele respirou fundo e afundou o rosto do pescoço de Ashton, o abraçando; Irwin o abraçou de volta, começando a movimentar-se em um ritmo lento, não querendo causar mais dor para o Ômega. Eles se mexiam em sincronia, os gemidos estavam altos, mas eram abafados pelas paredes à prova de som; aquele era o Calum de verdade, delicado, que se entrega de corpo e alma quando quer algo e se dedica para não ser o único a se sentir bem sobre o que ele está fazendo com uma pessoa. Ashton gostava da odeia de chamá-lo de seu, na verdade, amou a ideia, isso passava a confiança que precisava para que marcasse Calum e atassem. O ritmo das estocadas foram ficando mais fortes, Calum já gritava alto o nome de Ashton quando sua próstata era surrada e chegou ao seu clímax juntamente à Ashton, que iria dar o nó fora de si, mas Calum deixou que Ashton se atasse com ele; Calum deixou que ele o mordesse, sem dar a mínima. No fundo, bem no fundo, sabiam que eram certos um para o outro, e que esse amor não era romance adolescente.

_ Calum... Estamos juntos... De verdade, digo... Estamos marcados e atados! - Ashton disse.

_ Eu percebi. - Respondeu, caindo de sono.

_ Nada disso, vem, vamos tomar um banho, estamos grudando e sua mordida está sangrando, vamos tirar essa nojeira daqui. - Puxou Calum e o carregou no colo até estarem no banheiro.

Aquilo seria assunto para falarem para suas famílias.

One Story Of Love | Muke Clemmings ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora