Meu querido e sexy, CEO.

Dia seguinte

Assim que acordo levo um susto por simplesmente ter dormido sem a ajuda de remédios. Aiiii porra eu dormi por mais de sei lá quantas horas e estou nova de novo, mas… onde diabos eu estou? E essa cama? Porra ela é maior do que a cama do hotel e mais cheirosa, as roupas de cama tem cheiro de roupa de rico, aquele cheiro que só os ricos conseguem ter na roupa. Eu sempre quis saber o segredo, pelo que eu me lembre eu acho que estou na casa do Fred, uauu esse quarto não é nada humilde. Duas janelas enormes permitem que o sol tome conta do quarto, uma tv super polegadas enfeita a parede junto com quadros maravilhosos pintados por artistas famosos, um closet super fodastico que eu moraria dentro facilmente e uauu esse banheiro é mais limpo que meu quarto na Espanha. Fred não parece ganhar mal hein, tudo do mais chique.

E esse tapete? Ele é mais confortável que muitas camas por aí, gosto do abajur também, é lindo.

Agora onde está minha calça? Será que Fred se importaria se eu saísse assim mesmo? Com certeza Roger está aqui também, Roger é namorado de Fred ninguém na empresa sabe que eles são um casal. O motivo disso eu desconheço, então vou até o banheiro super magnífico e passo pasta de dente na boca para tirar o gosto horrível que o álcool deixou. Prendo meu cabelo em um rabo de cavalo com uma pulseira e vou atrás dos meus óculos os encontro na cabeceira.

Abro a porta do quarto e ando pelo corredor imenso cheio de quadros estranhos na parede.

— Oi.

— Porraa! — Coloco a mão na boca e no coração, eu juro que pulei como um gato assustado. — De onde você saiu, criatura?

— Eu não sou criatura, eu sou Giordana. Você é amiga do meu tio? — Loira, baixinha e nariz empinado e pelo visto uma metralhadora em ação.

— Sou sim, onde ele está?

— Você deveria colocar uma roupa. — Ela me olha de cima a baixo com uma sobrancelha arqueada, mas que abusada. Parece uma boneca de porcelana com essas roupas de menina riquinha, típico das meninas que faziam bullying comigo no colégio.

— Eu estou de roupa.

— Você está de calcinha, isso é errado. Será que sua mãe não te ensinou isso?

— Não, minha mãe me ensinou que não devemos nos intrometer na vida dos outros e outra coisa eu não sei onde está minha roupa, por isso estou atrás do seu tio. Poderia me dizer onde ele está?

— Na cozinha. — Ela diz e se vira fazendo seu vestido girar e seu sapato de salto bater contra o piso de madeira. Sapato de salto? Nessa idade eu usava um tênis de corrida surrado e rasgado na sola, ele era bem confortável.

Reviro os olhos e sigo adiante, mas caramba o salário que os funcionários da Itália ganham é bem maior dos que ganham na Espanha, olha essa casa, na verdade isso aqui é uma mansão. Será que Fred é traficante? Ou será que ele mentiu dizendo que era somente um secretário?

Desço as escadas lacrantes da casa e olho em volta, onde será a cozinha?

— Fred? — Digo na intensão dele me ouvir. — Alguma alma viva?

— Oi Senhorita. — Graças a Deus, estava começando a achar que aquela menina era uma assombração.

— Olá, você sabe onde está o dono da casa?

— Claro, me acompanhe por favor. — Sigo a mulher posuda pelos corredores e cômodos da casa, até a empregada é chique meu Deus estou me sentindo uma ralé. Ela bate em uma porta antes de entrar e pede para que eu espere, nossa que ser importante.

— Pode entrar. — Dou um sorriso de agrecimento e entro.

— Fred… — Ai meu Deus, Conrado? Eu tô no chão, essa é a casa dele? Ai com certeza é, com essa metideza toda só pode ser dele. Mas eu pensei que ontem eu tivesse ido com o Frederico e não com o Conrado.