De volta pra casa.

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Dias depois…

Finalmente estou de alta, livre do hospital e das comidas ruins de lá e sem sal. Agora só o que quero é uma lanchão bem delícia e finalmente voltar a minha vida normal.

Giordana não para de falar um só minuto, ela e minha avó conversam animadamente no banco de trás do carro. Conrado está dirigindo enquanto eu estou ao seu lado no banco do carona.

Na noite passada ele me falou o que havia acontecido entre ele e Valquíria e que a vaca foi tentar fazer um pequeno inferno na vida dele, mas Gio não ficou com raiva dele como o mesmo achava que ela ficaria. Eu fiquei aliviada quanto a isso, também tinha medo dela ficar magoada com ele por muito tempo, entendo o que ele estava fazendo e eu faria o mesmo estando em seu lugar. Mas agora eu estou louca pra ver a Valquíria se lascar, diz ela que não tem mais grana então perguntei em que aquela mulher gastou todo o dinheiro que ele lhe dava, e a resposta foi óbvia, gastou em plásticas, silicones, viagens e em coisas de marca, agora se não vender o que possui ela vai viver na sarjeta, pois eu mesma serei encarregada de fazer o Conrado não lhe dar 1 euro se quer. Ela vai ficar na merda pelo que fez com a própria filha.

Conrado entra com o carro na garagem do apartamento que ele havia comprado e nós subimos de elevador. Quando entramos Taylor está no sofá dormindo de boca aberta.

Tadinho com certeza trabalhou a madrugada toda. Mas Giordana que não sabe disso, corre e pula em cima dele o acordando de seu sono de beleza.

— Acorde, a Júlia está em casa. — Ela grita e meu amigo me olha e corre até onde estou para me dar um abraço.

— Por que não falou? Eu ia lá com vocês.

— Eu sabia que você estaria cansado.

— Isso é verdade, mas eu iria mesmo assim. Bom, preciso ir ao banheiro volto depois, e vovó que saudades. — Ele diz e abraça minha vó, ela lhe dá um tapa no ombro.

— Nós nos vimos ontem seu palhaço. — Demos risadas e Taylor some no corredor que da pro banheiro.

— Vão se sentar, vou trazer algo para beber e comer. — Conrado diz e nós três vamos pra varanda.

— Ótimo apartamento, um luxo só. Aii que eu me acostumo rápido com essa vida, mas tenho que voltar pra cidade pois meu padeiro já está me ligando. — Ela diz e solto uma risada essa minha vó é demais.

— Por que o padeiro está te ligando? — Giordana pergunta e dou a risada ainda mais alta.

— Pra me avisar que minhas Mantequilla y Marmelada estão no ponto para passar no pão.

— Ah, tá. Eu pensei que vocês fossem namorados. — Giordana diz sem papas na língua e minha vó me olha sem acreditar nas palavras da menina e eu dou de ombros. Foi isso que passei com ela quando conheci Conrado.

— Aqui está senhoritas. — Conrado diz e coloca na mesa uma bandeja com alguns aperitivos e suco de laranja.

Já vou logo atacando pois não estou aqui pra fazer a fina. Conrado pega um dos copos e senta ao meu lado.

Eu passo meus braços ao seu redor e deposito um beijo em sua bochecha.

— Obrigada por tudo mais uma vez. — Digo baixinho só pra ele ouvir.

— Eu faria qualquer coisa por você. — Dou um sorriso e o abraço ainda mais apertado enfiando o rosto em seu pescoço.

— Que demonstração mais linda. — Minha vó diz nos deixando sem graça e eu logo me afasto.

— Não resisto a sua neta, querida Flores. — Ele diz e minha vó abre um sorriso abobalhado, meu Deus conseguiu conquistar a avó e a neta. Parabéns pra ele.

Meu querido e sexy, CEO.Onde histórias criam vida. Descubra agora