Visita ao Coliseu.

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Assim que a reunião com os investidores de Conrado termina eu corro até o restaurante do prédio e me jogo em uma cadeira. Meus pés estão me matando, por uma infelicidade eu perdi um dos pés de meu salto confortável, sem tempo para procurar tive que colocar um par de saltos que me apertavam até dizer chega, trabalho mal feito do Taylor por ter colocado os saltos pequenos em minha mala. Mas como eu amo aquele garoto, vou perdoar ele.

Agora quem eu não perdoo é o Conrado, o cínico teve coragem de me deixar de pé por duas malditas horas o motivo? Eu desconheço, tudo ficaria bem se eu passasse a reunião toda sentada, mas o idiota pediu para que eu ficasse de pé ao seu lado. Ele está agindo como um otário desde que fui embora de sua mansão intocável. Mas vou tirar isso a prova, caguei pro que ele vai pensar.

Respiro fundo quando volto a ficar de pé, e sigo até o saguão do prédio da empresa onde Conrado está falando com Lincoln o investidor que participou da reunião. Fico de pé longe o suficiente para ser a primeira a chegar até Conrado quando ele ficar sozinho. O puxo pela barra de seu paletó caríssimo, sem dar importância pro que as pessoas irão pensar.

- Está louca? Você não pode sair me puxando assim.

- Não estou nem aí. O que deu em você? Por que está me tratando desse jeito? - Ele se remexe desconfortável e me pressiona na parede com seus braços ao lado de minha cabeça.

- Eu ouvi o que você falou com minha sobrinha, por que disse aquilo? - Dou um viajada com meus olhos ao redor do corredor onde estávamos mas sem focar em nada específico, tentando lembrar o que exatamente falei para deixá-lo irritado. E quando lembro do que disse eu o empurro pelo peito e o olho incrédula.

- Você tá de sacanagem que está com raiva do que falei com sua sobrinha que tem uns oito anos.

- Dez.

- Então só por isso você decide me colocar de castigo em pé durante duas malditas horas? E me ignorar como se eu fizesse parte da decoração da sala.

- Eu não te coloquei de castigo, queria que você estivesse por perto caso eu precisasse. - Pronto, puta estou e em um nível avançado.

- Ah claro, porque se eu tivesse sentada ao seu lado iria demorar muito para acatar um de seus pedidos. - Digo transbordando sarcasmo.

- Fale baixo, ninguém precisa presenciar o seu escândalo.

- Imagina o que eles pensariam me vendo duas horas em pé sem fazer absolutamente nada. Quer saber? Tchau, senhor Ferraz multimilionário. - Dou as costas para ele e antes que ele me alcance é barrado por um de seus fãs que querem falar com ele sobre algo chato de negócios.

Ótimo, fim do expediente vamos comer.

Assim que entro em meu quarto de hotel me jogo na cama e chuto os saltos apertados para fora do meu pé, gemo de alívio e estalos os dedos.

Os próximos a saírem são o sutiã e a calça, fico só com minha blusa lilás.

Ligo pra recepção e peço o prato do dia bem caprichado. Enquanto a comida não vem eu tomo um banho rápido e penteio meu cabelo molhado deixando-o secar naturalmente, fico só com uma blusa grande azul clara que roubei do Taylor antes de vir e com uma calcinha por baixo. E com as tetas livres, para quem quiser vê-las dando tiro.

Meu querido e sexy, CEO.Onde histórias criam vida. Descubra agora