Conrado narrando.
— Alô? — Atendo minha mãe que me ligou três vezes seguidas mas eu não estava próximo ao celular.
— Conrado você precisa vir pra Itália agora mesmo. — Me levanto da poltrona da sala de espera do hospital, já nervoso por suas palavras e com medo de que tenha acontecido algo com Giordana.
— O que aconteceu?
— Aquela vaca da Valquíria veio aqui e fez o maior inferno. Eu falei pra você se livrar dessa mulher, ela não presta! Contou tudo para Giordana, a menina está chorando sua irmã e eu não sabemos o que fazer. — Merda. Que grande filha da puta, eu juro que dessa vez essa mulher vai me pagar.
— Ok, chego aí em algumas horas. — Desligo o celular e ligo pra companhia aérea.
— Vip aviação, com quem eu falo?
— Conrado Ferraz, eu quero fretar um jatinho pra daqui a duas horas.
— Sim senhor, com serviço de bordo incluso?
— Sim.
— Ok e obrigada pelo seu contato. — Agradeço e desligo, coloco o celular no bolso e vou até onde Taylor está lendo uma revista.
— Eu vou precisar ir pra Itália resolver um problema. Mas você me liga se tiver qualquer notícia, ok?
— Claro, vá tranquilo. Eu vou ter que ir pra faculdade daqui a pouco mas a Alba está vindo pra cá, aí qualquer coisa ela me liga e eu te aviso. Mas assim que a aula acabar eu volto. — Concordo com a cabeça e aperto a mão dele antes de sair.
***
Algumas horas depois estou entrando em minha casa na Itália. Minha irmã Mia e minha mãe já estão em minha espera quando entro e fecho a porta atrás de mim.
— Como você está, querido? — Minha mãe pergunta e vem me cumprimentar com um beijo.
— Exausto e abalado. — Repondo e me sento no sofá para tirar o tênis.
— Da pra perceber você parece que saiu do elenco de The Walking Dead. — Mia diz e eu reviro os olhos, às vezes minha irmã me enche o saco com esses comentários desnecessários.
— Cala a boca e me diz onde está Giordana. — Respondo de forma brusca e ela vira o rosto me ignorando totalmente.
— Ela está no quarto. — Vou até o quarto de minha sobrinha e bato na porta.
Não sei exatamente o que Valquíria falou com Giordana, mas ela vai pagar por isso tenho certeza. Não se magoa uma criança, porra!
— Giordana?
— Eu não quero falar com você. — Ela grita do outro lado da porta. Como essa minha vida é apressada, ao invés dela esperar eu sair de um tombo, não, já vem e me dá uma nova rasteira mesmo eu já estando no chão.
Agora estou preocupado com a Júlia e com Giordana e se eu estou perto de uma automaticamente estou longe de outra, isso me mata.
— Por favor abra a porta, me diga o que aconteceu.
— Você é um mentiroso, e a Valquíria também. Ela falou que nunca me amou, que era a minha mãe mas que não me quis e você nunca me falou nada. — Passo as mãos pelo rosto e respiro fundo.
— Ok, vou deixar você pensar. Quando quiser conversar eu estarei lá embaixo. — Digo e volto pra sala, o melhor a fazer é dar espaço pra ela. Crianças também precisam pensar.
Me deito no sofá e fecho os olhos logo sinto a presença de minha mãe que senta na ponta do sofá.
— Você está muito abatido, precisa se alimentar bem para cuidar das suas garotas. — Suas palavras me assombram, eu não fui capaz de cuidar de nenhuma delas. Deixei que uma qualquer magoasse minha sobrinha e que um desgraçado atirasse em Júlia. Tudo isso na mesma porra de semana com pouco intervalo de tempo.
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Meu querido e sexy, CEO.
RomanceJúlia Carter, com a esperança de fugir do seu marido agressor resolve ir embora de sua Cidade Natal rumo a Cidade grande. Morando há algum tempo em Madrid ela estava com sua vida quase estabilizada quando recebe uma mensagem de demissão, seu chefe t...