Veneza ¹

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Às 10h ouço uma batida na porta de meu quarto. Abro a porta e dou um sorriso ao ver Conrado ali parado, ele estava usando um short jeans branco e uma blusa de manga longa na cor preta, belíssimo, ativou até a minha perversidade. Fico feliz por ele não está tão produzido, pois eu botei uma roupa bem básica. Um short jeans desfiado na bainha, uma blusa preta que dei um nó na frente o que deixou minha barriga amostra e coloquei uma jaqueta jeans para me aquecer do friozinho que estava na cidade.

— Uau, gostei da roupa. — Pego minha pequena mochila onde botei uma muda de roupa e biquíni pois Conrado falou que seria bom levar, e saio do quarto.

— Obrigada. Para onde vamos? — Pergunto, pois estou desde ontem tentando saber onde iremos e só devo dizer que ele não me deu nenhuma dica o que só me deixou de cabelo em pé.

— Você verá. — Reviro os olhos e o sigo para o elevador.

Mas ao invés de descer, o elevador sobe para o terraço. Abro a boca surpresa quando vejo um helicóptero nos esperando, Dios, para onde vamos?

— Uauu, você pilota? — Pergunto.

— Infelizmente não, é complicado e eu tenho medo de derrubar este negócio então prefiro que me conduzam nele ao invés de eu mesmo conduzi-lo. — Ele tinha razão, esse treco parece ser tão frágil.

Subimos no helicóptero e o piloto aperta nossos cintos e nos entrega os fones de ouvido e minutos depois já estamos voando.

É mais tenso que andar de avião, pois aqui se pode ver tudo bem de pertinho já que voa mais baixo. Olho tudo impressionada e tiro várias fotos e vídeos para enviar pro Taylor. Eu e meu amigo ainda teremos uma viagem assim, Taylor merece o melhor ele é a pessoa mais incrível que conheço.

Uma hora depois de apreciar toda a vista e agradecer demais a Conrado por isso, nós descemos em um outro lugar, parecia ser o jardim imenso de uma casa. Agradecemos ao piloto e o deixamos lá cuidando do helicóptero e falando com um outro técnico ou sei lá o que é aquele homem. Conrado segura minha mão e me leva pelo jardim maravilhoso da casa enorme. Tem até um campo de futebol, não tão grande, um lago como o da casa dele em Roma e muitas outras coisas que minha visão não permite ver.

— Essa casa é sua? — Ele só concorda com a cabeça. Sinceramente, Deus não dá asa a cobra, eu no lugar dele já estaria toda metida dizendo quantos milhões custou tudo e que eu limpava a bunda com notas de 100, e aí podemos ver o motivo pelo qual eu sou a secretária e não a dona da empresa.

— Como você está?

— Bem, obrigada.

— Eu quero saber sobre ontem, você ficou estranha no jantar e eu percebi que foi depois que você recebeu algo em seu celular. — Ele podia só ter esquecido esse episódio de mal estar.

Eu havia recebido uma mensagem de minha avó, nela dizia que meu pai ligou e falou que Henrique meu ex estava próximo a me encontrar, que ele tinha pistas mas nada concreto. Isso me assustou bastante, Henrique não vai voltar para sermos amigos e resolvermos nossa relação que terminou muito mal, eu tenho certeza que ele voltará para se vingar do que fiz a ele e eu sinceramente não estou preparada para isso. Depois de três anos longe dos meus pais, dele e de minha cidade natal, eu me iludi achando que ele tinha me deixado de lado, que tinha me esquecido mas eu estava muito enganada. Ele nunca iria me esquecer. Mas isso eu não contaria a Conrado de jeito nenhum, a única pessoa que sabe sobre isso é Taylor e mais ninguém.

— Não foi nada, Taylor meu amigo que me enviou uma mensagem que me deixou um pouco mal. Mas agora estou bem, podemos só aproveitar? — Conrado para no meio do caminho e me analisa com aqueles olhos bem azuis e intensos, a luz do sol faz com que ele fique ainda mais tentador.

Meu querido e sexy, CEO.Onde histórias criam vida. Descubra agora