C.P 4

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† Piscicopata †

Me levanto e vou tomar um banho gelado.
Já embaixo do chuveiro, deixo a água escorrer em minhas costas marcadas.
Lentamente coloco a cabeça na parede de mármore branco e puxo o ar.

Depois de um tempo embaixo do chuveiro, eu saio de dentro do box, enrolo a toalha em meu quadril e saio do banheiro.

Vou até o guarda-roupa e pego uma camisa preta. Uma calsa preta e visto um tênis preto. Coloco as luvas e a máscara preta.

Vou até a exposição que está tendo perto do centro dessa bosta de cidade pequena. Lá, vai ter muitas pessoas...  E isso é ótimo

Pra mim, isso significa um monte de cabras num seleiro. E um lobo apenas observando-as, pronto para atacar. Porém, ele deve ser cuidadoso, para que as cabras não percebam sua presença , e assim, ele carrega uma delas para fora do seleiro, sem que as outras percebam

Saio da pequena casa que fica no meio de uma floresta. Que era de dois idosos que me ofereceram abrigo achando que eu estava perdido, mas depois, os matei.

Entro no carro que peguei de uma das minhas vítimas depois de mata-la e saio em disparada para a exposição.

† Benna

Saio daquele salão pronta para ir pra casa. Me arrependo de ter vindo pra cá, ainda mais achando que seria divertido, aquela garçonete é uma falsa. Me chama pra sair e me deixa sozinha.

Acabo de me lembrar que viemos com o carro dela.

Droga...

Fico parada na frente do salão bem iluminado olhando ao redor.

Odeio minha vida! Eu nunca me divirto, e quando acho que isso vai acontecer, não acontece. Que merda de vida.

Não aguento mais...

Começo a andar em direção ao ponto de ônibus. O salto não está ajudando muito. Droga droga droga!

† Piscicopata †

Odeio ir a lugares movimentados demais. Mas sei, que nessa exposição vai ter muita gente e que vou conseguir atrair alguém para algum lugar com qualquer motivo. E quando isso finalmente acontecer... Vou torturar essa pessoa! Minhas mãos chegam a estarem formigando. Preciso, sentir, prazer.

Já chegando na exposição, vejo uma mulher com um vestido vermelho até os pés, um salto preto. E andando sozinha na rua, ela parece abalada com algo, mas isso não importa. Andando sozinha,  a essa hora...  Uma vítima fácil... Não vou nem precisar ir até a exposição.

Paro o carro ao lado dela, Continuo andando com o carro ao seu lado. Ela está com a cabeça baixa. Parece estar triste, muito triste.. Mas foda-se.

Não vejo a hora de torturar essa vagabunda.

Saio do carro e ando lentamente até ela.

Com um movimento rápido, pego em seus cabelos com força e a jogo dentro do porta malas do carro brutalmente.

Minutos depois

Até agora, ela não gritou, nem tentou correr quando percebeu minha presença atrás dela, ou algo assim.

Ela.. Ela não está gritando.

Não estou entendendo...

Todas as mulheres que eu sequestro gritam , choram, correm, emploram pela vida. Essa... Essa não está nem gritando.

Ignoro esse pensamento inútil e presto atenção na estrada.

Benna

Estou dentro de um porta malas. Aqui está muito quente...

Acabo de ser sequestrada...

Mas... Não estou me importando com isso.

Não aguento mais a minha vida.

Tomara que esse cara que me sequestrou, me mate logo..

Não sei o que está acontecendo...

No fundo, é claro que estou com medo, mas isso não importa.

Minha vida não importa mais

Nunca importou na verdade...

Estou... Estou ficando sem ar aqui dentro. Está... Muito...quente...

Estou me sentindo fraca...

Não costumo ficar em lugares muito quentes e sem muito ar para respirar...

Estou...

Sem...

Ar...

Sinto minha cabeça latejar. Meu corpo está começando a ficar fraco... Muito fraco...

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Um Pscicopata ApaixonadoOnde histórias criam vida. Descubra agora