C.P 20

4.3K 302 148
                                    

Gente, nova história postadaa.
É um romance gay.
Peço para que dêem uma olhada e se gostarem adicione á
biblioteca de vocês.
  Me dêem uma forçaa.
Espero que gostem.

Boa leituraaaa 💜

_______________________________________________

† Benna †

Os gritos só pararam quando o barulho forte de um tiro fez os pássaros da floresta voarem para longe.

Benna continuou com as mãos nos ouvidos, mesmo depois que os gritos cessaram. Ela estava atordoada. Não aguentava mais ouvir gritos de desespero, gritos pedindo por misericórdia, gritos implorando pela vida e gritos de dor. Sua cabeça doía e suas bochechas estavam molhadas por causa das lágrimas recentes. Ela não estava aguentando mais.

Benna movia seu corpo encolhido para frente e para trás e murmurava uma canção que não se lembrava onde havia escutado. Mas sabia que quando ela escutou, ela simplesmente se identificou e nunca mais esqueceu a letra.

– Você... Achou difícil respirar? - sua voz saia como um sussurro e estava embargada. Com muita dificuldade, Benna voltou a cantar baixo, ainda balançando seu corpo para frente e para trás. – Você chorou tanto que ficou até difícil de enxergar? - as lágrimas molhavam suas bochechas em uma velocidade grande. – Você está sozinho na escuridão. E ninguém se importa, não há ninguém lá. - seus soluços eram altos. - então ela emendou. – Eu estou sozinha na escuridão...

Inclinou sua cabeça para frente e a pousou encima de seus joelhos, dobrou seus braços e chorou alto.

A dor e seu coração por causa de tudo que estava lhe acontecendo era alta demais e ela só queria desaparecer. Só isso.

Depois de longos minutos no chão, Benna levantou-se do chão gelado e deitou-se na cama. Ela se encolheu e abraçou os joelhos. E enquanto tentava parar de chorar, ela adormeceu, desejando não acordar mais.

† Piscicopata †

O sangue se misturava com a água do chuveiro enquanto o Piscicopata tomava banho. O corte em sua barriga estava encomodando, mas ele tentava ignorar.
Após terminar seu banho demorado, ele desligou o chuveiro e enrolou a toalha no quadril.

Vestiu roupas limpas e seguiu para o quarto de Benna. Abriu a porta sem bater e a viu encolhida na cama e dormindo. Seus olhos percorreram o corpo da garota na cama dos pés á cabeça e ele se sentiu atraído. Benna estava apenas com um shorts de pano e uma pequena regata preta. Seus cabelos estavam desgrenhados e seu rosto parecia relaxado.

O Piscicopata andou lentamente até a garota e parou perto da cama. Se abaixou e inclinou a cabeça. E sem conseguir mais se conter, ele levou sua mão até o rosto de Benna e acariciou-o suavemente. Sentiu seu corpo estremecer ao sentir a pele quente da garota de encontro a sua, e só então notou que não havia colocado as luvas, e nem a máscara.

Então ele se levantou num impulso e andou rapidamente com passos firmes até seu quarto, se perguntando como aquilo havia acontecido, pois ele não se sentia atraído por alguma mulher durante muito, muito tempo, desde quando Tina se foi.

Colocou as luvas e a máscara e seguiu para o quarto de Benna novamente. A encontrou sentada na cama com o rosto sonolento. E ao vê-lo, ela se levantou rapidamente. E enquanto o encarava, ela se perguntou o que ele estava fazendo alí.

– O que deseja? - ela perguntou um pouco receosa e com a voz rouca.

Um calor involuntário passeou por seu corpo ao escutar a voz rouca de Benna. Mas ele se manteve firme e, ignorando totalmente sua excitação sem sentido ou o calor que o cobriu, ele falou friamente:

Um Pscicopata ApaixonadoOnde histórias criam vida. Descubra agora