D.C. Cap. 008.

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Hugo vai até o corpo e nota que ele está sem vida. Logo, passa a se desesperar.

Hugo. _ Ele está morto. Agora, me diz, Lídia, onde você arrumou essa arma? - a encara.

Lídia. _ Meu amor, calma! Eu vou te explicar. Fica calmo. Vai na cozinha, bebe um pouco de água. Vai. - diz guardando sua arma na bolsa.

Hugo. _ Eu não quero água, eu quero explicações, porra! Desculpa. Tô ner-
voso. Isso, isso nunca aconteceu comigo!

Lídia. _ É minha sim, essa arma. Comprei pra me defender.

Hugo. _ E cadê os documentos, o porte de armas, tudo? - questiona.

Lídia. _ Quê!? Tem isso não. Comprei clandestinamente.

Hugo. _ Você tá maluca? E agora? O que fazer com esse corpo? Hein?

Lídia. _ Chega de hesterismo, chega! Para! Porra! Já estou ficando sem paciência, velho. Calma. Deixa eu pensar. Sem pressão.

Hugo. _ Olha só, eu não vou ficar aqui, não. Se vira aí, não quero ser cumpli-
ce de um assassinato não! Tô fora! - diz e vai embora.

Lídia. _ Que covarde! Eu, hein!

Lídia pega seu celular e pede pra que César venha ao seu encontro. César vai até seu apart, entra pelos fundos.

César. _ Que foi?

Lídia. _ Tem um serviço pra ti. Vem comigo.

O leva até a sala...

Cesar. _ Que porra/ Tu o matou? - a questiona.

Lídia. _ É o que parece, né. Só me defendi. Ele que veio me atacar, me roubar. Lixo!

Cesar. _ Já entendi. Quer que eu me livre do corpo, é isso?

Lídia. _ Exatamente!

Cesar. _ Tudo bem. Vadia! - ri

Lídia. _ Vamos. Vai.

Cesar envolve o corpo em um tapete e desce pelas escadas até seu carro, on-
de o põe dentro de seu porta-malas. Em seguida, entra, liga o carro e dá partida.

Lídia limpa todo o sangue que ficara na sala. Passa horas e horas, esfregan-
do até não haver mais uma marca de sangue.

César para seu carro em um matagal, desce, retira o corpo do porta-malas, logo após pega uma pá, no qual passa a cavar uma cova. Após cavar, ele jo-
ga o corpo dentro e cobre com terra.

Após a missão liga para Lídia, e avisa que tudo ocorrera como combinado.

Lídia. _ Ótimo. Serás bem recompen-
sado, viu. Tchau. - ao desligar.

Hugo volta aparentemente mais tran-
quilo e questiona sobre o corpo que ali não está mais.

Lídia. _ Voltou. Tá mais calmo? Relex? Hum? - vai até ele...

Hugo. _ Tô. Mas e aí, o que você fez com o corpo? - intrigado.

Lídia. _ Eu o enterrei, apesar de não merecer. Fica tranquilo, gato, relaxa. Foi um ocorrido, nada mais.

Hugo. _ É. Só que eu não concordo em você ter uma arma, viu. Não é certo. Sem porte, não! Não dá. Vou tomar um banho! - segue andando.

Lídia. _ Vai, vai lá, depois eu vou. - senta-se no sofá.

Alan vai até o apartamento de Pedro, porém não o encontra, mas é recebi-
do por Nathalia, que o reconhece da boate.

Nathi. _ Olá! O que desejas? - ao atendê-lo.

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