Num ato impulsivo, David corre e se joga a frente de Alan. O tiro o acerta em cheio no peito, que por impacto ele cambaleia pra trás e acaba caindo debruçado no capô de um carro. Alan saca sua arma de imediato e atira contra o motoqueiro que sai dali em disparado em sua moto. Após sua fuga, Alan corre até David, preocupado.
Alan. – Estás bem? – se aproxima. – Ficaste louco? Não devias ter feito isso! – repreendendo-o.
David. – Relaxa! Estou de colete! Ah! – reclama da ardência no lugar atingido pelo tiro. - Só está ardendo muito isso aqui... Ahhh! Ou era isso ou tu morrias. Agradeça-me. – serio a encará-lo.
Alan. – Menos mal! – respira aliviado.
David tira sua blusa e em seguida seu colete, fica despido da cintura pra cima, Alan fica um pouco constrangido e mesmo tentando evitar; fita seu corpo másculo, sarado de academia. Uma enorme mancha vermelha está sobre o peito esquerdo de David.
David. – Isso dói... – fazendo careta.
Alan. – É... Melhor lavar isso aí, e por uma pomada.
David. – Eu sei! Está ligado que esse assassino vai voltar, né? Afinal, ele não concluiu seu serviço. – o olhando.
Alan. – Espero que não!
David. – Estavas indo pra onde? - questiona.
Alan. – No hospital, vê o Pedro, ele saiu do coma.
David. – Bora. Levo-te. Estava indo pra lá mesmo.
Alan. – Ok. Tudo bem.
Seguem juntos para o hospital. Ambos chegam ao hospital. Vão até a recepção.
Alan. – Olá. Bom dia. Vim ver o paciente chamado Pedro Lima! – a recepcionista.
Recep. – Bom dia. Ele está e observação. Só um instante... – interfona para alguém.
Ana vem de um corredor e se aproxima de Alan e David. Ele é enfermeira que cuida do ferimento que David tem no abdômen.
Ana. – Le... Digo, David. Vieste trocar os curativos? Vamos? – sorridente.
David. – Olá. Vim, vim sim. Vamos.
Recep. – Ana, será que dá pra você acompanhar este rapaz até a sala do paciente: Pedro Lima? – a olhando.
Ana. – Posso! Vamos, deixo-te lá, e depois sigo para atender meu colega aqui. – a David. – me acompanhem, por favor. – segue andando e eles a acompanham.
Ana deixa Alan no quarto em que Pedro está em observação medica, e logo após vai à sala de emergência, onde cuida do ferimento de David, que se encontra sem sua blusa e sentado em uma maca.
Ana. – Foi mal pelo meu deslize lá na recepção, com aquele garoto, aliás, ele que é o tal Alan? – enquanto troca seus curativos.
David. – Sem problemas. Talvez ele nem tenha percebido. É ele mesmo, o cara que eu o destrato na delegacia. Digamos que sou um tanto grosso com ele, mas ele faz por onde.
Ana. – Ele é um gato! Assim, com todo respeito. Só acho que você devia parar com tudo isso, sabe, esse jeito amargo, como o trata. Ele não merece! Tadinho.
David. – Ser bonzinho de mais é irritante. Prefiro essa minha nova personalidade. Mais severo, carrasco... Depois dessas facadas que quase tiraram minha vida, decidi me tornar outra pessoa. Essa que você já deva conhecer. – serio a encarando.
Ana. – É, só que eu prefiro aquele outro cara, mais doce, meigo, gentil... Esse atentado que você sofrera, mexeu com sua cabeça, só pode. Mudaste da água pro vinho. Enfim, terminado aqui. –após fazer os nos curativos na região ferida. - Agora, deixe-me passar uma pomada nesse seu peito, que está mais vermelho que pimenta. Deduzo que tenhas levado um tiro, foi isso?
David. – Joguei-me na frente do agente e acabei sendo almejado! Ainda bem que eu estava de colete... O que importa é que eu estou bem, ele também. Agora, tenho que cuidar dele...
Ana. – Como assim? – sem entender.
David. – Proteção. Esse assassino, ele não conclui seu serviço. Certeza que ele vai voltar.
Ana. – Faz isso mesmo. Cuida do que é teu... Pronto. Já pode verti-se.
David. – Obrigado! Aliás, está de folga à noite? – diz vestindo sua blusa.
Ana. – Sim.
David. – Ótimo. Esteja pronta as oito, passo e busco-te pra irmos a um jantar. Até logo. – sai da sala.
Ana. – Ok. Não entendi... – a si.
Alan coloca Pedro a par de todos os acontecimentos e investigações. Ele se mostra irritado e isso acaba complicando seu estado de saúde.
Pedro. – Isso não devia ter acontecido, Alan! Aquela maldita não podia ter escapado. – aborrecido.
Alan. – Irmão. Calma. Por favor. Você não pode se exaltar dessa maneira! – o repreende por está se exaltando.
Pedro. – Eu não consigo ficar calmo, cara, não consigo! Ahhh... – sente uma forte dor, seguida por um forte sangramento.
Alan. – O que... Socorro! Médico!? – grita. – Alguém ajuda aqui! – na porta gritando.
continued.
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Destinos Cruzados.
RomantikDestinos Cruzados. D.C. Temporada única. Autor: Ueliton Abreu. Escrito por: Ueliton Abreu. Gênero: Romance, Drama, Vingança. "Duas vidas, cruzadas, pelo destino: Pedro e Samuel" Sinopse e Elenco no primeiro capítulo.