D.C. Cap. 036. últimos capítulos.

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Todos ainda surpresos e em choque com a resposta de Pedro.

Nathi. – Ih, ferrou. Agora não entendi mais nada!

Alan. – Ele tem motivos pra esta decisão que tomara.

Nathi. – Louca pra saber esses motivos...

Lidia. – Pedro, o que houve? Por quais motivos tu não queres mais casar comigo? – o olha sem entender, ainda confusa.

Pedro. – Por inúmeros motivos, nos quais tu sabes muito bem quais são, sua farsante. – serio e com ar de justiceiro.

Nisso ele a pega pelo seu braço, a força, e a arrasta para fora da igreja.

Nathi. – Barraco, adoro! Partiu, vem, Junior, Samuel. Não quero perder nada. – sai os puxando para fora da igreja.

Lidia. – Estás me machucando! – reclama tocando onde Pedro está a segurar.

Todos os convidados se dirigem para frente da igreja.

Pedro. – Presumo que todos estejam curiosos em saber o motivo pelo qual eu disse não minutos atrás ali, naquele altar, pois bem, voz direi... Essa vagabunda, não passa de uma traficantezinha de merda, ela repassa drogas sintéticas pro Lobão. É, é isso mesmo, ela é braço direito do dono do morro manguezal, e só se aproximou de mim pra ficar me vigiando, sabendo dos nossos passos na delegacia, caso a gente fosse tentar invadir o morro, ela passaria informações pro chefão. E como não bastasse tudo isso, fingiu-se de grávida...

Lidia. – Não! Eu estava grávida... Só que eu sofri um acidente e perdi... – abre o jogo.

Pedro. – Estava, mas o filho não era meu... – a encarando.

Lidia. – Como é que tu sabes? A gente ficou naquela noite, lembra? Sem preservativo.

Pedro. – Acontece, sua burra, que eu não posso mais ter filho. Depois da morte da Alicia, eu fiz vasectomia. Logo, esse filho jamais poderia ser meu. Descarada! Ela planejou tudo direitinho, até me levar num ginecologista falso, ela me levou. – ri. – Como você foi burra. Eu acho que tu esqueceras que eu só policial e trabalho com investigações. Fui atrás do teu passado, obtive um dossiê completo ao teu respeito. Aliás, já que não tem casamento, não precisas mais estar com esse vestido, né? Então, vamos tirá-lo. Eu ajudo-te. - vai pra cima dela.

Pedro, num ataque de fúria, rasga todo o vestido com suas mãos, a humilhando, perante todos os convidados. Lidia chora, está envergonhada, humilhada e devastada. Ela cobre seus seios com as mãos. Safira sai dali e vai embora.

Pedro. – Ah, esqueci do principal. Você está presa! – anuncia.

Lidia. – Desgraçado! Eu odeio-te. Vai pro inferno! – esbraveja sua raiva. – Mario a contém, a segurando-a.

Cesar com o bebê em seu colo chorando, caminha de um lado para o outro, o celular no pé do ouvido, ele está ligando para lobão que não atende e vai direto para caixa posta.

Cesar. – Para de chorar, ratinho! Seu papai um está ligando pro seu papai dois, mas ele não atende. Droga! – caminha de um lado para o outro, impaciente e inquieto.

Lobão adentra o quarto. Cesar sente um alivio ao vê-lo.

Cesar. – Onde você estava, hein? Toma aqui, essa criatura não para de chorar. Já não sei mais o que fazer. Eu não sei o que ela tem.

Lobão. – Eu estou aqui! – toma o bebê dos braços de Cesar. – ele deve está com fome. Já deste a mamadeira dele?

Cesar. – Como assim? Ele não come comida igual à gente...

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