D.C. Cap. 033. últimos capítulos.

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Cesar. – Solta ela, cara. Anda! Eu vou atirar. – com sua arma voltada a Hugo.

Hugo. – Caralho! Falei pra ti ficar fora disso! – ao soltar Lidia.

Cesar. – Vai embora! Sai, vai!

Hugo, logo, vai embora dali, os deixando sozinhos. Lidia respira mais aliviada. Cesar guarda sua arma.

Lidia. – Que bom que chegaste. Por pouco esse idiota me mata... Obrigada!

Cesar. – Vim por causa da tua mensagem. Querias falar comigo. O que era? – a encara.

Lidia. –Tá, calma. Preciso me recompor. E vem cá, como que esse merda sobreviveu, hein? Tu não tinha o apagado? – o encara seria.

Cesar. – Ih, é uma longa história, vadia. – senta no sofá. – ele pulou do carro, algo do tipo, se safou... E também, eu o ajudei...

Lidia. – Quê? Explica-me esta história direito! Que porra é essa? – se junta a ele no sofá.

Cesar. – O ajudei, pô. E daí? Fiquei com pena, sabe, um homão daqueles, bonito, atraente, não podia morrer dessa forma... Desperdício.

Lidia. – Fala serio, cara! Só porque ele te atraiu e tu não terminaste o serviço? És um imbecil mesmo. E agora me diz uma coisa, o Lobão sabe disso? Porque se ele souber, tu estás ferrado. – o alerta.

Cesar. – Por falar no diabo, ele hoje meio que se declarou pra mim, e nos beijamos... – a confidencia.

Lidia. – Mentira? – surpresa e sem acreditar no que acabara de ouvir.

Cesar. – Verdade! O coitadinho está confuso em relação aos seus sentimentos. Bobinho!

Lidia. – E você como está em relação a tudo isso? – curiosa.

Cesar. – Confesso que fiquei meio que sem acreditar... Cara, ele deixou bem claro que nada iria rolar entre a gente e agora, me surge dizendo está apaixonado! Serio? Sei não, mas acho tudo isso muito louco.

Lidia. – Ué, mas não eras tu que vivias apaixonado por ele, o que houve com todo aquele amor? Hum?

Cesar. – Acho que reprimi tanto que ele... Sei lá, acho que está sumindo... Mas eu sinto atração, isso eu não vou negar. Ele ainda mexe comigo. Muito! – sorridente.

Lidia. – Safado!

Cesar. – Mas e aí, o que queres falar? – muda o foco da conversa.

Lidia. – O idiota do Pedro, ele está me cobrando o pré-natal... E eu não sei o que fazer. Afinal, não estou grávida. O que eu devo fazer? – em desespero.

Cesar. – É serio que tu não pensaste nisto quando resolveu se passar por grávida? És muito burra mesmo! – ri. – mas pode ficar relaxada que teu irmãozinho aqui vai ajudar-te.

Lidia. – Vai se foder! Nada a ver essa história de irmãos. Mas o que eu tenho que fazer?

Cesar. – Relaxa! Marca um dia pra ir ao ginecologista, o que eu irei te indicar e irá dar tudo certo. Aquele gostoso, com todo respeito, não irá desconfiar de nada! Agora, deixe-me ir, pois tenho afazeres naquele morro. – ele se levanta do sofá.

Lidia. – Ok. Mais uma vez, obrigada! Conta comigo pra o que precisar! – o leva até a porta.

Cesar. – Olha que eu vou cobrar, hein, vadia! – a dá um tapa na bunda ao passar por ela e vai embora.

Lidia ri de sua ousadia. Fecha a porta.

Dias seguinte.

Pedro está em sua sala na delegacia digitando algo em se computador, até que alguém bate à porta. Ele logo permite sua entrada. Outro PM traz consigo uma pasta e o entrega.

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