D.C. Cap. 019.

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Caio. - Eu mesmo te falo: quero entrar pro esquema de tráfico de vocês.

Cesar. - Vem cá, o que tu tomou, hein? - o encara.

Caio. - Estou completamente são. - sorrir.

Cesar. - Sei. E você, Lídia, o que acha? - volta-se a ela.

Lídia. - Eu acho que ele tem que ir embora e esquecer toda essa história.

Caio. - É você acha, mas eu não, maninha. Você não tem escolha! - serio.

Cesar. - Já vi tudo. Chantagem. O que é dessa vez, Lídia?

Lídia. - Nada, não é nada.

Cesar. - Uhum. Vaza daqui, Caio! - ordena.

Caio. - Espera lá, o apê é dela, não teu.
Cesar. - Vai querer sair a força?

Caio. - Ok. Tudo bem. Eu saio. - diz se levantando e saindo em seguida.

Cesar. - Agora somos só eu e você. Ele não vai entrar no esquema, se ele insistir, teremos que tomar drásticas providências. Trate de mantê-lo calado.

Lídia. - Tá, eu cuido disso.

Cesar. - Ótimo.

Lídia. - O que veio fazer aqui?

Cesar. - tava aqui por perto e decidi vir até aqui, ver a viúva do ano! Mas vejo que ela está ótima. Por isso. Já estou de saída. Até mais.

Lídia. - ah, tá. Até mais.

Cesar sai do apartamento dela. Já dentro do seu carro, ele fica pensativo, com o semblante serio.

Cesar. - Tenho que me livrar desse garoto... o mais rápido possível.

Após seus pensamentos, ele liga seu carro e vai-se embora.

Eric vai até o hospital onde Alan está internado, o observa por uma imensa janela de vidro. Vai até a porta, toca a maçaneta, faz menção de abri-la, hesita, ao notar alguém se aproximando. Ele corre. Pedro percebe alguém ali, corre atrás, o perde de vista, assim que as portas do elevador se fecham.

Pedro. - Droga! Quem será que estava aqui? - diz pra si intrigado.

Ele volta até o quarto de Alan, parado, o observa.

Cesar segue Caio, em seu carro, acompanha todos os passos do rapaz. Caio caminha na calçada, rumo à faculdade. No caminho, ele cruza-se com Bruno.

Bruno. - E aí? Bom dia! - caminha ao seu lado.

Caio. - Só se for pra ti, idiota! - segue andando sem olha-lo.

Bruno. - Vem cá, tu é sempre assim, azedo?

Caio para, encara Bruno.

Caio. - Não, só com quem me convém. No caso, você. Mais alguma coisa?

Bruno. - Delicado... sim. Isso.

Bruno astucioso, o rouba um beijo. Caio o empurra, irritado sai da calçada pra atravessar a rua, sem olhar pros lados. Cesar acelera seu carro e vai com tudo pra cima dele. Bruno percebe a situação. Corre. Se joga para tirar Caio da rua. Os dois caem no chão.

Bruno. - Tá bem? Se machucou? - preocupado.

Caio. - Tô. Droga! - levanta-se.

Bruno. - Devia ser mais um bêbado...

Caio. - Não era, não. Sei do que se trata, melhor, de quam se trata.

Caio vira-se segue andando, Bruno o chama atenção.

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