D.C. Cap. 50. Último Capítulo. Parte. II.

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Destinos cruzados. Capítulo. 50. Último Capítulo. Parte. II.

Eric. – Ok. Ok. Eu falo. Cara, eu falo! – tosse.

Alan o fuzila com os olhos, como se dissesse: "não faças isso..." uma forma de repreensão.

Pedro. – Fala! – impaciente.

Eric olha aleatoriamente para: Mario, Leonardo, Alan – que dá alguns passos pra atrás sorrateiramente. – saca sua arma sem que ninguém perceba: arquei-a contra Eric...

Eric. – Foi...

O tiro é disparo contra o peito de Eric, que urge de dor. Todos se assustam. Todos os olhares se voltam a Alan, que continua com sua arma em punho. Pedro logo o indaga. Surpreso:

Pedro. – Irmão. Solta essa arma! – calmamente se aproximando.

Leonardo. – Ei. Por que fizeste isso? – o olhando.

Alan. – Esse verme mereceu... Por... Por tudo que nos causou...

Pedro. – Sou eu, seu parceiro. Tá bom? – já bem próximo. - Me dá essa arma. Por favor?

Eric. – Alguém chama um médico! Eu estou morrendo... – exige.

Mario. – Fica calmo. Já estão a caminho. Eu acionei uma ambulância.

Pedro. – Alan. Cara, por favor, me dá essa arma. Eu... Eu te entendo... Sei da sua revolta, mas não podemos fazer justiça com as próprias mãos. Eu também tenho ódio desse cara, mas nem assim, eu atentei contra ele. Nós não somos justiceiros. Somos defensores das leis. Protegemos os cidadãos desta cidade. Dá-me esse revolver. Vai. Hum?

Alan. – Tudo bem. Aqui! – entrega a arma a Pedro. - Desculpa. Eu... Eu me descontrolei. Perdão!

Pedro. – Isso aí, cara. De boa. Relaxa! – assente com a cabeça.

Leonardo se aproxima e o abraça forte.

Enfermeiros e paramédicos adentram a sala e Eric é levado às pressas para o hospital. Onde é submetido a uma cirurgia de urgência para retirada da bala. Tudo ocorre bem e após a recuperação, ele é levado para um quarto do hospital, onde permanece em observação e vigiado por um agente policial que fica de prontidão na porta a mando de Pedro.

Pedro e Mario tomam café na lanchonete do hospital e falam da atitude de Alan ao ter atirado contra Eric.

Mario. – O que foi aquilo naquela sala, hein, mano? Que loucura!

Pedro. – Nem fala. O Alan não está bem, tudo isso está mexendo demais com seu psicológico. Não entendo essa atitude dele, sabe, ele nunca foi disso agir assim, de supetão...

Mario. – Não sei, pode até ser paranoia da minha cabeça, mas você não acha estranho? – intrigado e com idéias permeando em sua mente.

Pedro. – O quê? – o observa atento.

Mario. – O Alan ter atirado no exato momento em que o meliante ia entregar o nome do mandante do assassinato da Alicia. Um tanto que... Suspeito? Não sei.

Pedro. – Estás querendo dizer, que... Não! Não é possível. – já com ideia em mente.

Mario. – É possível. Cara, nós temos que ver isso daí. É suspeito demais. Porra! Aí tem, e nós temos que desvendar.

Os dois ficam ali, pensando, raciocinando e intrigados com suas suspeitas.

Bruno acaba por ter uma ideia e resolve comunicar a Caio, que se encontra já deitado em sua cama, lendo um livro. Bruno vai até ele, beija seu rosto já falando.

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