D.C. Cap. 47. Capítulos finais.

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Cesar desperta em um quarto de motel, ao lado de um garoto de programa, que dorme profundamente. Cesar, completamente despido, levanta-se da cama, cata sua cueca do chão e a veste. Chama o rapaz.

Cesar. – Ei. Acorda! Vamos. – tocando em seu braço, o remexendo.

GP. – Só mais uns minutos. – despertando. – Está cedo ainda, cara. Relaxa!- sonolento.

Cesar. – Eu não irei repetir! Levanta. Agora! – ordena.

GP. – Tá. Tá bom! Levantei já. – já de pé, veste sua roupa. – Adorei nossa noite! Quando iremos ver-nos novamente? – questiona.

Cesar. – Aqui tua grana! Tem um bônus aí, pelo desempenho. – entrega um maço de dinheiros a ele. - Enquanto a voltar a nos ver. Isso está fora de cogitação, meu jovem. Agora some daqui. – serio e o encarando.

GP. – Tudo bem. Pego um táxi. Até mais! – vai embora.

A arrumadeira chega para dá uma limpeza no apart. De Lidia e acaba a encontrando morta caída no chão, toda cheia de perfurações em suas costas e uma poça de sangue em sua volta. Ela se desespera e fica em choque com o que ver. Ela avista o celular de Lidia sobre a mesa, caminha até ela, pega o celular, que por sorte encontra-se desbloqueado. Vai ao histórico de ligações efetuadas, vê o número de Cesar e de imediato o contacta.

Cesar a caminho do morro em seu carro, ao vê que se trata de Lidia, logo atende. Estranha ao notar que se trata de uma pessoa diferente.

Cesar. – Quem está falando? – ao atender e estranhar a voz.

Arrumadeira. – Olá. Eu sou a arrumadeira aqui do condomínio. Liguei pra esse número, pois foi o primeiro que encontrei aqui no histórico de ligações. A Lidia, ela está morta. Está aqui agora, caída no chão... – informa.

Cesar. – Como é? – sem acreditar. – Como foi isso?

Arrumadeira. – Não sei! Só que eu estou aqui apavorada. É horrível! O senhor vai vir aqui? – questiona.

Cesar. – Não! É... Acione a policia e uma ambulância. Infelizmente não posso ir até ai. Faça o que eu lhe disse, por favor. Obrigado!

Arrumadeira. – OK. Farei isso sim. Vou desligar. Tchau. – desliga.

Cesar. – Hugo, seu desgraçado! – furioso. – Tu não devias ter feito isso, não devias! – chora por sua perda. – Pode crê parceira... – Limpa suas lágrimas –... Esse filho da puta vai pagar! – com ódio nos olhos e sede de vingança.

A arrumadeira logo aciona o número da policia. Minutos depois, David, Alan, Pedro e Mario chegam ao local da ocorrência. Pedro de cara reconhece Lidia e constata que o assassinato fora queima de arquivo.

Pedro. – É, é ela mesma. Desgraçada! – ao reconhecê-la.

Alan. – Nenhum sinal de arrombamento ou roubo... – a David.

Mario. – Aqui achei isso aqui, cobrindo uma das câmeras que dá direto para a porta desse apartamento... – com um pano em suas mãos.

Pedro. – Óbvio, né, gente. Isso aqui fora um assassinato. Quem entrou aqui, veio apenas por um objetivo: matá-la. Trata-se de uma queima de arquivo. – dispara.

David. – Decerto que sim. Ela sabia demais era laranja no trafico de drogas. Óbvio que eles não queriam que ela abrisse o bico. Agora está aí, sem vida; morta! Teve o fim que merece.

Pedro. – É! Que descanse em paz e que Deus perdoe todos seus pecados. Embora ela não mereça, mas eu não gosto de guardar rancor. Que vá em paz! Enfim...

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