D.C. Capítulo. 48. Antepenúltimo capítulo.

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Lobão fica atônito com o que acabara de ler. Emociona-se um pouco, uma espécie de decepção por ter sido enganado, e feito de idiota por Alicia, Lidia e Cesar. Ele pega o diário e vai embora dali, já quase anoitecendo.

Cesar ainda furioso tenta dá outro soco em Hugo, que dessa vez consegue se desvencilhar...

Cesar. – Tu não devias ter a matado, cara! – serio e com muito ódio. - Eu te falei pra não tentar nada contra ela... Porra! – esbraveja.

Hugo. – E desde quando eu te devo obediência, hein? Sai daqui. Vai embora! Anda. – o expulsa.

Cesar. – Canalha! Isso não vai ficar assim. Mexeste com a pessoa errada. Estás a ouvir? Eu vou te matar! – faz ameaças.

Hugo olha de lado e vê sua arma ali, em uma cadeira... A pega rapidamente, mira em direção a Cesar, que se assusta...

Cesar. – Larga isso! Baixa isso, cara! – assustado.

Hugo. – Ué, cadê aquele cara fodão, que se acha o tal? Hum? Tu és um cagalhão mesmo! – rir.

Cesar. – Atira! Atira, covarde! – grita.

Hugo mira em sua perna e dá um disparo, que o acerta em raspão... Cesar grita de dor, e cai sentado no sofá. Agoniza. Hugo guarda sua arma, o encara...

Cesar. – Minha perna... – se mal diz.

Hugo. – Nunca duvides da minha capacidade mental! Vou me arrumar e te deixo em um hospital. Tenho que sair agora. – vai rumo ao seu quarto.

Hugo vai até o quarto se troca rapidamente. Já de volta na sala, pega as chaves de seu carro e carteira... Ajuda Cesar a levantar e apoiando o em seu ombro o leva até o carro. Ele adentra o veículo, o liga e dá partida... Para em frente a um hospital, onde deixa e Cesar e segue para seu encontro. Hugo estaciona seu carro em frente a um barzinho onde Samuel o espera.

Hugo. – Desculpa a demora, é que tive que deixar um amigo no hospital! – ao chegar. - Boa noite!

Samuel. – Sem problemas. Boa noite. Mas esse seu amigo está bem?

Hugo. – Uhum. – puxa a cadeira e se senta. – Foi só um ferimento artificial. Só.

Samuel. – Entendi.

Hugo. - Garçom. – acena. – Vê um shop pra mim, por favor. – E então. O que querias falar comigo?

Samuel. – Quero saber por que me beijaste naquele dia? – o encara.

Hugo. – Eu... Desculpa, eu sei que não devias ter feito aquilo, mas foi mais forte que eu, Samuel. Quando vi já estava ali te beijando. Eu sempre te quis. Essa é a verdade. Eu sou completamente apaixonado por ti!

Samuel. – Olha, Hugo, eu... Sinto muito, mas eu não posso te corresponder. Eu não te vejo como um homem. Sabe. Eu sempre te tive como irmão...

Hugo. –Não digas isso, Samuel, por favor! Isso é como se tivesse a cravar uma espada aqui no meu coração! Eu gosto de ti... Eu amo você! – toca em sua mão que está sobre a mesa.

Samuel. – Sinto muito! Eu amo o Pedro e com ele que eu irei ficar! – convicto. – O que você fez naquela noite, meio que afastou a gente, sabe, eu e o Pedro. E por tal motivo... Quero te pedir algo... – o olha nos olhos.

Hugo. – Faça. O que queres?

Samuel. – Eu quero que você se afaste de mim! Se afaste por um tempo. Eu sei que é difícil pra ti, mas tenta. Vai ser bom pros dois. E quem sabe assim, você não encontre alguém que possa te corresponder de verdade. Hum?

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