D.C. Cap. 43. Capítulos finais.

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Samuel. – Não, nós não estamos juntos. – a Pedro, que demonstra braveza. – Hugo, por favor, vai embora. Eu preciso falar a sós com ele. – o olha.

Hugo. – Ok. A gente se fala depois. Boa noite! – caminha até a porta que é aberta por Nathália.

Nathália vai atrás dele e o confronta, e pede para que ele se afaste de seu amigo.

Nathi. – Olha aqui seu... Fica longe do meu amigo! – segura forte em seu braço. – Ele pode até ser ingênuo, mas eu não. Já saquei qual é a tua, se faz de bonzinho, mas no fim só que dá o bote: queres o Samuel só pra ti. Mas se depender de mim isso nunca vai acontecer. Nunca! Deixa meu amigo e meu irmão em paz.

Hugo. – Muito sagaz de sua parte ter compreendido tudo isso. – sorri forçado. - Agora, não entra no meu caminho, - semblante frio e calculista. - ou tu vais arrepender-se amargamente, vadia. – solta seu braço e entra no elevador.

Nathália o observa até as portas de o elevador serem fechadas. Já dentro do elevador, Hugo decide então por seu plano em prática o quanto antes.

Hugo. – Essa cadela não pode, e nem vai estragar meus planos. Hora de por meu plano em prática.

Pedro e Samuel continuam a conversa.

Samuel. –Eu e Hugo, Pedro, somos apenas bons amigos, nada mais. Sempre fomos. Ele disse aquilo apenas pra te irritar. Você sabe que eu goste é de você, não dele. E para com essa cara de bravo, isso é desnecessário. Por favor. – o olhando.

Pedro. – Tudo bem. Da sua parte pode até ser amizade, mas e a dele, hum? Esse cara te deseja e está nítido em como ele te olha. Ele quer mais do que a amizade, ele te quer como homem. Só você não vê isso, cara. – inconformado e tentando fazê-lo abrir os olhos em relação a Hugo.

Samuel. – Ah, não. Até você vai ficar com essa paranoia em relação a ele? Para! – chateado.

Pedro. – Não é paranoia, meu amor, esse cara não presta. – segura seu rosto com suas mãos. – Se afasta dele, é pro seu próprio bem. Ouve-me. Sai fora em quanto é tempo.

Nathi. – Eu já disse isso pra ele, irmão, mas acontece que ele não ouve! Ele teima em acreditar que esse cara não presta. – ao adentrar a sala. – ele é ruim, amigo. Ele acabou de me ameaçar ali fora.

Pedro. – Ele machucou-te?

Nathi. – Não! Eu to bem. Ele só fez ameaças.

Samuel. – Ele não é assim, como vocês dizem. Esse não é o Hugo que eu conheço. Não. É? – sem acreditar.

Nathi. – Amigo, para! – se altera. - Eu vou dar na tua cara! Acorda. Esse imbecil não é o mesmo que tu conheceras, ele é ruim, maldoso. Acorda, caramba! – exaltada.

Pedro. – Nathi, calma. Também não é assim.

Nathi. – Desculpa, é que eu não consigo, cara. Como que uma pessoa pode ser assim desculpa, tão burra e cega, pra não enxergar o que está a sua frente? Fala-me! – perplexa e inconformada.

Samuel. – Por favor, eu não quero brigar. – olha pra ambos, com tristeza em seu olhar.

Pedro. – Ninguém quer, lindo. Ninguém quer. É melhor acalmar-nos. Estamos muito alterados.

Nathi. – Tens razão. – reconhecendo seu erro. - Desculpa, amigo. Eu... Não queria ter me exaltado e gritado assim com você. Perdão! – o abraça forte.

Pedro. – É isso mesmo, temos que estarmos unidos! Somos uma família. – se junta a eles no abraço.

Dia posterior.

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