D.C. Cap. 022.

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Samuel ri de nervoso.

Samu. - Cara, de onde tu tirou isso? Eu... irmão do Lobo...?

Pedro. - É, irmãos!

Samu. - Vem cá, tu fumou, bebeu? Sei lá o quê! Ideia mais absurda! Eu, hein!

Pedro. - Sabe, veadinho, eu resolvi seguir seus concelhos a risca.

Samu. - Meu nome é Samuel, caralho. Que, que conselhos?

Pedro. - Sou policial, não sou? Então, investiguei e descobri que vocês são irmãos, meio irmãos, pra ser exato. Sua mãe teve um caso com o traficante pai do Lobão e teve você! - se senta no sofá.

Samu. - Eu mandei tu sentar? - serio.

Pedro. - Vem me tirar? - o provoca.

Samu. - Não. Fala logo, o que tu quer?

Pedro. - A verdade, toda ela, do seu irmão com a Alícia e de você, claro, que deve estar junto nesse esquema.

Samu. - Eu? Eu tô fora disso. - serio.

Pedro. - Tava fazendo o quê lá então, naquele dia?

Samu. - Já falei fui ver um amigo. As coisas do Lobo, é com ele, eu não tenho nada a ver. E sobre a Alícia, eu já falei tudo o que sei.

Pedro. - Amigo? É aquele do restaurante, que você beijou ontem à noite?

Samu. - Não, ele não é daqui, é do Rio de Janeiro. Ele é meu namorado. Mais alguma coisa?

Pedro. - Não. Era só isso.

Samu. - Então, você já pode ir embora! Vai.

Pedro. - Ok. Só espero que não esteja me escondendo nada, porque se eu descobrir, eu e você teremos uma longa conversa.

Samu. - Vai me torturar, é isso? Olhe que a ditadura já se passou!

Pedro. - Se você quiser, posso fazer. - o olhando sorrindo.

Samu. - Vai embora! - aponta em direção a porta.

Pedro. - Até logo, veado! - diz e vai embora.

Rosa vai até o morro em busca de Lobo. Ela é levada até o galpão.

Lobão. - Rosa? - diz ao vê-la.

Rosa. - Precisamos conversar, Lobo! - seria.

Lobão. - Venha sente aqui. Do que se trata?

Os dois se sentam num sofá.

Rosa. - Bem, eu vim até aqui, pra te pedir um dinheiro...

Lobão. - Ué, mas eu não estou mandando todo mês?

Rosa. - Sim, só que esse dinheiro é pra mim pagar algo que estou devendo.

Lobão. - Devendo, devendo a quem?

Rosa. - A uma pessoa do passado.

Lobão. - Já percebi que você não quer dar mais detalhes, e vou respeitar sua decisão. De quanto você precisa?

Rosa. - 2. 000 mil reais.

Lobão. - Ok. Aqui. - a entrega dois mil em espécie.

Rosa. - Obrigada, meu filho. - recebe a grana e põe em sua bolsa.

Lobão. - De nada! E o Samuel, como está? - questiona.

Rosa. - Está bem graças a Deus! Bom. Vou indo. Até mais.

Lobão. - Até.

Rosa vai-se embora.

Luiza prepara um almoço para Leonardo. Ela põe toda a mesa. Tudo muito bonito, taças, um vinho, pratos, talheres. Ele vem de seu quarto. Junta-se a ela na mesa.

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