Cesar. - Você não podia ter feito aquilo, cara. Era uma vida que tu tirou! Um bebê que não tinha nada a ver com os atos e atitudes da mãe. – diz revoltado.
Hugo. – Vem cá, por que tu defendes tanto ela, hein? Gosta dela, é isso? Que foi a cura gay realmente existe e te curou. Hã? Fala cara. – serio e o encarando.
Cesar. – Vai se ferrar! Ela é minha amiga. Tu tens amigos, sabe do que eu estou falando dessa lealdade, cumplicidade que verdadeiros amigos têm uns com outros.
Hugo. – Sei, sei sim. Tive muitos amigos. Mas ela não, ela me apunhalou pelas costas. Mentiu pra mim. Até me trai ela me traiu. Tem mais que sofrer. Minha vingança vai ser lenta e certeira.
Cesar caminha até ele, bem próximo, o olha nos olhos.
Cesar. – É realmente essa tua falsa morte, te deixou fascinado por vingança. Cuidado! O feitiço pode virar contra o feiticeiro. Um aviso. Não mexe com ela ou você terá problemas comigo!
Hugo. – Está me ameaçando?
Cesar. – Não! Só um aviso de amigo. Amigo esse que te ajudou e agora, está sendo jogado pra escanteio.
Hugo. – Eu... Não esqueci o que tu fez por mim, cara. Relaxa! Eu sei reconhecer quem realmente me ajuda, apesar de você ter provocado àquela falsa morte. Mas agora, eu te quero fora da jogada! Esse assunto é entre mim e aquela piranha. Apenas. Por isso. Eu te peço fica fora dessa jogada.
Cesar. – Não vou te prometer nada! Bom, acho melhor eu ir. Até mais. – diz ao ir embora.
Hugo. – Vai! Até mais.
Hugo permanece parado de braços cruzados, pensativo.
Pedro e Alan interrogam Parede na sala de interrogatório e ele permanece em silêncio. Apenas exige a presença de um advogado ali. Pedro o rodeia, já falando:
Pedro. – Quem diria delegado. O senhor metido com tráfico. Só que a casa caiu e nós, nós te pegamos. Sua situação está bem feia, viu. Corrupção, tráfico e até uma acusação de estupro. Roberval! Esse é seu verdadeiro nome, não é? Já descobrimos. Aliás, o Alan, o policial gay, que tu achavas que não podia atuar aqui nessa delegacia, que descobriu, anos e anos de investigação; tudo no maior sigilo e discrição. Sem levantar bandeira.
Parede. – Não sei do que vocês estão falando! Eu exijo presença do meu advogado. Só me pronunciarei em sua presença. – o encara serio.
Alan. – Ele já deve estar a caminho. Mas eu acho muito difícil tu se livrar da cadeia. Não tem advogado que te inocente, Roberval. Desencana. Abre logo o jogo. Tu estás metido com o Lobão, não está? Sei que está. Fala porra! – já impaciente.
Parede. – Não vou falar nada!Alan. – Tudo bem! Levem ele daqui. Agora! Antes que eu não o soque aqui...
Pedro. – assim que teu advogado der as caras, te buscamos.
Parede é levado por dois policiais até uma sela, onde permanecerá até a chegada de seu advogado.
Hugo observa a casa de Rosa em seu carro, de dentro do veiculo avista a saída de Samuel. Rapidamente ele desce de seu carro e segue até a casa, onde toca a campainha. Rosa se assusta ao vê-lo.
Rosa. – Menino, está fazendo o quê aqui? O Samu... – assustada e espantada.Hugo. – Ele saiu, eu vi. Fica tranqüila. Relaxa. Ninguém me viu aqui. Precisamos conversar.
Rosa. – Claro! Entra.
Ele adentra a aguarda fechar a porta.
Hugo. – Podemos sentar. Aqui. – se aproxima do sofá.Rosa. – Sim. Quer tomar alguma coisa. Água, suco, café...?
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Destinos Cruzados.
RomantikDestinos Cruzados. D.C. Temporada única. Autor: Ueliton Abreu. Escrito por: Ueliton Abreu. Gênero: Romance, Drama, Vingança. "Duas vidas, cruzadas, pelo destino: Pedro e Samuel" Sinopse e Elenco no primeiro capítulo.