D.C. Cap. 027.

2.6K 216 71
                                    

É nítida a frustração de Pedro e Lobo ao saberem o resultado do exame de DNA.

Nathi. - Ha! Essa vadia era mesmo uma puta! - diz rindo.

Samu. - É, vocês pegaram a mina que ficou com o bonde inteiro, hein! - debocha. Tá, parei! - ao vê a seriedade de ambos.

Pedro. - Não é possível! Meu Deus, como ela pôde fazer isso comigo! Ordinaria! - serio e irritado.

Nathi. - Agora a pergunta que fica é: quem é o verdadeiro pai da Petra? - joga a questão.

Samu. - Boa amiga. Quem?

Pedro. - Independente desse resultado
Ela continuará sendo minha filha. Pai é quem cria, não quem joga no mun-
do! - decidido.

Nathi. - Isso aí, mano. Tô contigo.

Lobão. - Aquela desgraçada me enga-
nou! Filha de uma puta! - soca a mesa.

Samu. - Pois é, todos foram engana-
dos por ela.

Pedro. - Vamos embora. Nathi. Isso aqui já deu. - ao levantar-se.

Nathi. - Vamos. Você vem, Samu? - o olhando.

Samu. - Claro. Lobo, fica bem, tá? - diz tocando em seu ombro.

Lobão. - Pode deixar. Vá tranquilo!

Os três vão embora. Furioso, Lobo quebra alguns objetos de seu galpão. Soca a parede, esbravejando toda sua raiva.

Safira recebe em seu escritório um cara estranho, que se aproxima dela. Ela o encara e contrata seus serviços.

Safira. - Vou ser direta. Quero que você dê uma surra nesse cara aqui! - mostra uma foto de Cesar na tela de seu computador.

Joel. - Ok, madame. Quanto eu ganho? - a questiona.

Safira. - Vai depender da execução do plano, se fizer tudo certinho; ganha, senão vai ficar liso.

Joel. - Combinado. O serviço será feito.

Safira. - Assim espero. Me fizeram uma boa recomendação ao seu respeito. Por favor, não me decepcione.

Joel. - Isso jamais irá ocorrer, madame.

Safira. - Agora vai. Some daqui. - ordena.

Joel. - Com licença! - diz ao sair.

Safira. - Esse babaca vai se arrepender de ter me peitado. - a si, seria.

Samuel e Nathália conversam en-
quanto comem pipoca e veem televisão.

Nathi. - Amigo. Vem cá, você e o Pedro? - o olha.

Samu. - O que tem?

Nathi. - Não faça a egípcia, você sabe muito bem do que eu estou falando.

Samu. - Ah, sei? E é sobre o quê, exa-
tamente? - a encara.

Nathi. - Do beijo que vocês deram aqui, nesta sala, uns dias atrás. Não negue, querido, pois eu vi com esses olhos aqui que a terra há de comer.

Samu. - Pois se você viu, então você sabe que foi ele que me agarrou, não eu.

Nathi. - Para, tá bom? Você bem que correspondeu que eu vi. Não se faça de vítima; quando um não quer dois não fazem, bebê. Mas aí, me fala, vo-
cê está gostando dele? Assim, é serio? Olha, eu shippo e muito vocês dois. E mais, eu adoraria de ter como cunha-
da. Seria top. Ha!

Samu. - Eu... não sei... seu irmão é atraente? É, demais. Só que... sei lá, ainda não sei, sabe, o que eu estou sentindo aqui dentro. E tem mais, ele tem namorada, não se esqueça.

Destinos Cruzados. Onde histórias criam vida. Descubra agora