D.C. Cap. 46. Capítulos finais.

1.5K 121 22
                                    

Caio se desespera ao vê safira caída no chão sem reação. Bruno o impede de se aproximar e tocar nela.

Bruno. – Ei, você não pode tocar nela! – segura em seu braço. – Fica calmo, vou acionar uma ambulância, tá? Calma! – já discando o numero do Samu. [para os engraçadinhos, não é o Samuel, beleza?]

Alguns segundos depois... Enfermeiros e paramédicos adentram a casa, e Safira é conduzida as pressas para um hospital, onde é submetida a uma cirurgia em sua medula espinal de urgência, pois obteve uma grande fratura na região.

Pedro. – Então, qual vai ser? – os encarando, já exaltado. – Ninguém vai explicar-me o que eu acabei de presenciar aqui, nessa droga de apartamento? – furioso.

Samuel. – Não é nada disso... Ele que me beijou, inclusive, por que fizeste isso, Hugo? – já de pé sem entender a atitude do rapaz.

Pedro. – Não é nada disso, Samuel? Eu vi, caralho, ninguém me contou, não! Vocês dois aqui, nesta sala, aos beijos. Que decepção! – diz magoado.

Hugo. – Melhor eu ir, e Samuel, me desculpa, não queria, mesmo, criar esse desconforto. Foi mal! – toca seu braço.

Pedro. – Já vais fugir, é covarde? – o encara.

Hugo. – Por favor, não vamos descer o nível, né? – o olha. – É com esse tipo que queres ficar Samuel? Um ciumento que entende tudo errado, e vê coisas aonde não tem.

Pedro. – Seu... Desgraçado! – o golpeia com um soco no rosto.

Hugo cai sentado no sofá, Pedro vai pra cima, o dando vários socos: no rosto e no estomago, furioso... Samuel tenta tira-lo de cima de Hugo, o puxando, porém sem muito hesito, uma vez que Pedro é forte demais... Pedro o deixa todo cheio de hematomas... Hugo, com o olho roxo, sangue a escorrer no canto de sua boca, bem machucado.

Pedro. – Sai. Vai embora daqui. Vai! – ordena.

Hugo, tosse, e com dificuldades se levanta e segue andando rumo à porta, que é aberta por Samuel... Ele sai dali...

Hugo. – Valeu a pena essa surra! Au! – reclama de dor que sentira no estomago. – Mas isso vai ter volta, Sr. Pedro. Se vai! – rir ao adentrar o elevador.

Samuel. – Não devias ter feito aquilo... Ele me beijou, sei lá, porque estava bêbado! – ao se aproximar de Pedro.

Pedro. – Rá! Só que me faltava. Vais defender o amante agora? – o olhando serio.

Samuel o esbofeteia forte...

Samuel. – Me respeita! – ofendido com suas insinuações. – Vou pro quarto, e só conversarei contigo quando estiver mais calmo. Aproveita e repensa tudo o que fizeste aqui e o que me disseste... Com licença! – segue rumo ao seu quarto.

Pedro bufa de raiva, senta-se no sofá, baixa a cabeça a colocando entre suas mãos...

Mario pega sua bolsa pronto para ir embora, pois seu horário de pico na delegacia já se encerrou. Ele leva um café para Alan, aproveita e se despede do amigo...

Mario. – Aqui, creio que irá precisar, - o entrega o copo de café. – Pois a noite será longa! – o observa.

Alan. – E como. Valeu, cara. – pega o copo.

Mario. – Eu vou-me embora, boa noite! – caminha rumo ao elevador e aciona o mesmo. Qualquer coisa liga-me! – volta-se a ele e em seguida entra no elevador.

Destinos Cruzados. Onde histórias criam vida. Descubra agora