D.C. Cap. 042. Capítulos finais.

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Dr. Raul. – O que ouve? – adentra a sala correndo.

Enfermeiro. – Ele está tendo uma hemorragia exposta, doutor. – próximo a Pedro.

Dr. Raul. – Temos que levá-lo pra mesa de cirurgia urgente. Vamos! – grita.

Enfermeiro. – Ele desmaiou, devia está com muita dor. Levem ele. – aos enfermeiros que adentram a sala com uma maca.

Alan. – Ele vai ficar bem, não é? – assustado e preocupado.

Dr. Raul. – Iremos fazer o possível e o impossível para estabilizá-lo. Com licença. – sai da sala.

Pedro passa por uma nova cirurgia e por sorte os médicos conseguem controlar sua hemorragia. Porém, precisa de uma transfusão de sangue com urgência, já que perdera muito sangue. Nathália e Samuel aflitos conversam com Alan e tentam entender o ocorrido.

Nathi. – Senhor anteceda pela vida do meu irmão!

Samuel. – Vai ficar tudo bem! Vai ficar tudo bem! – abraçado a ela. - Como foi isso, Alan?

Alan. – Ele se exaltou demais, e acabou sentindo muita dor e desmaiou. Disseram que ele teve uma hemorragia exposta. Tudo culpa minha, não devia ter dito às coisas que eu disse... – arrependido.

Nathi. – Não se culpe. Eu conheço meu irmão, com certeza, ele te obrigou a falar tudo.

Dr. Raul adentra a sala de espera. Informa-os sobre o estado de saúde de Pedro.

Nathi. – Como está meu irmão, doutor? Ele está bem? – aflita e ansiosa.

Dr. Raul. – Felizmente conseguimos reverter sua situação, ele passa bem, porém ele precisa de uma transfusão sanguínea. Ele perdera muito sangue. – explica calmamente.

Nathi. – Eu posso doar? – questiona com dúvida.

Dr. Raul. – Sim, talvez, diga-me. Qual sua tipagem sanguínea?

Nathi. – Eu sou AB.

Dr. Raul. – És incompatível. Seu irmão é do tipo O. Ele só pode receber de um portador que tenha seu mesmo tipo sanguíneo. – observando os três enquanto se pronuncia.

Samuel. – Eu também não posso, sou incompatível. Tipo A. – se manifesta.

Alan. – Eu posso e quero ser o doador! Ele tem o mesmo tipo sanguíneo que o meu. – diz convicto de sua decisão. – Minha vez de retribuir tudo que esse cara fez por mim. Ele é como um irmão pra mim, sempre esteve ao meu lado em situações que não me apetece falar por agora. O que importa, é que eu quero doar meu sangue... Por favor!

Nathi. – Ei, obrigado, viu. – a sua frente, segurando suas mãos. – Que Deus te abençoe! – emocionada.

Alan. – Amém. Aliás, que ele abençoe todos nós. – a abraça forte.

Dr. Raul. – Bela atitude, rapaz. Se todos agissem dessa forma, viveríamos em um mundo muito melhor. Agora vamos. Precisamos fazer a retirada do seu sangue.

Samuel. – Vai dar tudo certo! – pensando positivo.

Alan. – Já deu, cara! Já deu. – acompanha o doutor.

Alan é redirecionado a uma sala, onde é feita a coleta de seu sangue... A transfusão ocorre muito bem, e Pedro não corre mais risco de vida, o que tranquiliza Nathália e Samuel.

Bruno chega à delegacia acompanhado por um advogado que traz consigo um documento habeas corpus e um expedido para que caio responda ao seu crime em liberdade.

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