Pedro. – Nathi, por favor! – a repreende ao se levantar do chão.
Nathi. – Por favor, nada! Você está bem? O que fizeram com meu irmão, meu Deus? Isso não é possível! – diz sem acreditar na decisão do irmão.
Pedro. – Estou em pleno gozo de minhas faculdades mentais, minha irmã! É uma decisão minha, por favor, respeite-a! Quero construir uma família ao lado da Lidia. – convicto.
Nathi. – Está não, está não. Tu estás é enfeitiçado por essa víbora! Alguma praga que ele te rogou. Só pode. Cara, para de ser burro e enxergue que quem gosta de ti de verdade, é esse cara aqui, ele que te ama... – segura o braço de Samuel. – seu idiota!
Samuel sai dali e segue rumo ao quarto, triste e decepcionado.
Pedro. – Quê? – surpreso.
Nathi. – Não é por nada não, e nem é nada contra você, meu irmão, mas eu desejo do fundo do meu coração que vocês sejam infelizes nesse casamento. Eu vou atrás do meu amigo, melhor, do cara que te ama de verdade. Passar bem. – vai atrás do amigo.
Pedro. – Liga não! Onde paramos mesmo? Ah, aceita casar-se comigo? – refaz seu pedido.
Lidia. – Mas é claro que eu aceito, meu amor! – sorridente.
Pedro. – Que bom, meu amor! – a beija. – prometo fazer-te a mulher mais feliz desse planeta. – põe o anel de noivado no dedo de Lidia.
Lidia. – E eu prometo-te fazer o homem mais feliz... Amo-te.
Os dois se beijam apaixonado.
Nathália adentra o quarto e encontra Samuel sentado na cama, chorando. Vai até ele e o consola.
Nathi. – Amigo, não fica assim... – se aproxima e o abraça forte. – o Pedro é um... Um retardado. Não sabe o quer da vida. Eu, hein. Casar logo com essa pistoleira. Burro!
Samuel. – Ah, amiga, como dói saber que a pessoa que você ama não te quer... E ainda mais vai casar-se com outra pessoa. É horrível, é como se tivessem te dado uma facada pelas costas, sabe, um sentimento de vazio, tristeza, frustração. Eu acho melhor sair daqui, desse apartamento, eu vou voltar pra casa da minha mãe. Eu não aguentar conviver no mesmo ambiente em que o homem que eu gosto, está com outra, não mesmo. Tá decidido. Vou-me embora. – certo de sua decisão.
Nathi. – Eu vou com você, eu não vou deixar-te sozinho numa hora dessas, você é como um irmão pra mim... Vem ajudo-te com a mala.
Samuel. – Obrigado! De verdade. Amo-te! – a abraça.
Nathi. – Eu também, lindo. Eu também.
Após o abraço eles começam a colocar as roupas em uma mala.
Fábio é trazido de Brasília para São Paulo. Já na delegacia, ele é conduzido até a sala de interrogatórios. Pedro já o aguarda, serio. Ele adentra a sala acompanhada por dois policiais federais que o colocam sentado numa cadeira. Pedro passa então a colher o depoimento dele.
Pedro. – Até que em fim te encontrei, safado. Achou que se escondendo em outra cidade, escaparia fácil? Tsc, tsc, tsc. Não. Começa a abrir logo o jogo anda. Quem te pagou pra matar minha ex-esposa? – serio e já sem paciência.
Fábio. – Só me pronunciarei na presença de um advogado! Eu sei que eu tenho direito a um defensor publico. Enquanto um advogado não entrar por aquela porta, não direi um "A" sequer, entendeu? – o encara.
Pedro. – Olha aqui, seu miserável, tu não tá em condições de exigir nada! – vai pra cima dele segurando na argola de sua camisa.
Mario adentra a sala e faz o que Pedro o solte.
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Destinos Cruzados.
Roman d'amourDestinos Cruzados. D.C. Temporada única. Autor: Ueliton Abreu. Escrito por: Ueliton Abreu. Gênero: Romance, Drama, Vingança. "Duas vidas, cruzadas, pelo destino: Pedro e Samuel" Sinopse e Elenco no primeiro capítulo.