06 - Eutanásia

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Eutanásia, é um termo de origem grega que significa “boa morte” (eu = boa e thanatos = morte).

No campo da medicina, a eutanásia consiste em abreviar a vida dos pacientes em estado terminal ou que possuam alguma enfermidade grave e incurável. Assim considerando, pode-se praticar a eutanásia utilizando-se de medicamentos que provoque a morte, ou desligando-se qualquer aparelho que mantenha a pessoa viva.

Algumas pessoas tentam justificar esse ato, que é uma agressão às leis de Deus, alegando que a intenção é de abreviar o sofrimento físico do paciente, como se coubesse a ele ou a quem quer que seja, decidir quando a vida deve ser interrompida.

Outras, alegam que a eutanásia é aplicável nos casos em que se deve respeitar a vontade do paciente, que, segundo eles, possui o livre arbítrio para decidir sobre o seu próprio futuro.

Esse assunto tem trazido muita polêmica, em toda parte do mundo, e em alguns países, o chamado “suicídio assistido”, já foi legalizado pela justiça.

No dia 13 de junho de 2011, a emissora britânica BBC, transmitiu o suicídio assistido do milionário britânico Peter Smedley, de 71 anos de idade, que sofria de um transtorno neuromotor e que buscou ajuda em uma clínica suíça, chamada Dignitas, para abreviar sua morte. Em matéria publicada pelo Estadão, jornal de grande tiragem em São Paulo, obtivemos o seguinte relato:

“A transmissão foi alvo de críticas de diversas organizações, que acusaram a emissora de ajudar a promover o suicídio assistido e de encorajar outras pessoas a seguirem os passos de Smedley.

A BBC se defendeu afirmando que o filme, com o título de Choosing to die, dará aos telespectadores a oportunidade de formar sua própria opinião,  já que o programa recolhe todos os pontos de vista relacionados com o suicídio assistido.

O filme mostra imagens de Smedley tomando uma dose letal de barbitúricos na clínica suíça, que nos últimos 12 anos ajudou mais de mil pessoas a morrer.

A organização britânica Dignity in Dying, que defende o suicídio assistido e teve acesso ao filme antes de sua transmissão, declarou que é "emocionante e, em algumas ocasiões, difícil de assistir".

"Não busca esconder a realidade da morte assistida. Ao expor a perspectiva de uma pessoa no suicídio assistido, nos impõe o desafio de pensar sobre o tema e nos perguntar que opções podemos querer para nós e nossos entes queridos no fim da vida", disse uma porta-voz.

"Censurar o debate não fará nada para ajudar aquelas pessoas que sofrem de maneira intolerável", afirmou a porta-voz, que acrescentou que a realidade atual é que "as pessoas nem sempre viajam ao exterior para morrer, mas acabam com suas vidas em suas próprias casas".

"Fazem-no a portas fechadas ou com a ajuda de médicos e de entes queridos que as ajudam de maneira ilegal", acrescentou.

Já os ativistas que criticam a eutanásia, como a organização Care Not Killing Alliance, qualificaram o programa da BBC como uma propaganda a favor do suicídio assistido disfarçado em forma de reportagem.

O porta-voz do grupo, Alistair Thompson, acusou a BBC de não oferecer uma visão equilibrada sobre o assunto, dando destaque aos programas em que o suicídio assistido é defendido.

Segundo Thompson, o programa que será exibido nesta segunda-feira(esta matéria foi publicada um dia antes da exibição do programa) será o quinto em três anos que a emissora pública transmite a favor da eutanásia.

Primeiros Passos na Doutrina Espírita - Volume IVOnde histórias criam vida. Descubra agora